sexta-feira, 28 de setembro de 2012

LIVRO ON LINE FAMÍLIA VOLTOLINI


SUMÁRIO


1.   Prólogo
2.   Número de famílias vindas para Santa Catarina
3.   Possíveis causas da emigração em massa
4.   História da família de Antonio Voltolini
5.   Borgo Valsugana
6.   A decisão de emigrar
7.   O Embarque e a Viagem ao Brasil
8.   A chegada no porto de Itajai
9.   Do porto de Itajaí à atual Nova Trento
10. Os lotes escolhidos
11. Árvore genealógica da família de Antonio Voltolini
12. Conclusão
13. Referências Bibliográficas



Prólogo



Desde minha infância, sempre tive a curiosidade a respeito de quem era o nono de meu pai (meu bisavo). Vez por outra o indagava a respeito onde morava o nono dele, e a resposta sempre reportava a Nova Trento.
Certo sábado, mais precisamente dia 17\11\1988, eu já com 30 anos de idade, participei como convidado num casamento, cuja cerimônia e jantar aos convidados foram realizados na cidade de Nova Trento, cidade natal da noiva, membro da família Cadorim. Lá pelas tantas, veio a hora do jantar e coincidentemente ao meu lado sentou um rapaz cuja idade deveria ser entre 25\30 anos e conversa vai conversa vem toquei no assunto dos meus antepassados. Para minha surpresa, o moço também era um Voltolini, cujo nome não me recordo. Eu lembrava que meu pai sempre quando tocava no assunto familiar, falava num tal de Santino Voltolini e que havia sido Prefeito de Nova Trento.
Ao tocar no nome de Santino veio a surpresa... O moço disse que Santino não pertencia ao seu parentesco e que em Nova Trento havia três ramos de Voltolini que não se conheciam como parentes entre si. Fiquei indignado com tal resposta, pois, meu pai sempre frisava que Voltolini eram todos parentes entre si. Não poderia acreditar que numa cidade tão pequena tal fato poderia acontecer. Anos se passaram, até que em 2009 o destino fêz com que viesse trabalhar em Nova Trento. Semanas se passaram até que encoragei-me e resolvi que já era hora de desvendar este mistério... Mas como e onde iniciar? Lembrei-me que meu nono Luiz, ainda tinha uma irmã viva e morando no Ribeirão das Cobras em Rio do Sul, tia Eufrazia com 90 anos e nascida em Nova Trento.
Certo sábado fui visitar tia Eufrazia e em uma longa conversa, cuja memória me surpreendeu, escrevi as primeiras linhas desta história e o mistério começou a se desvendar.
Por alguns instantes, tia Eufrazia silenciou e em minutos passou a relatar o nome de seu nono Luigi e dos irmãos dele, Giovanni, Giovanna, Giuditta, Madalena, Anna e Próspero. Mais tarde, com a pesquiza em andamento descobri que além dos nomes citados, havia ainda o Patrizio e o Carlos, todos vindos da região de Trento mais precisamente de Borgo Valsugana.
Os anos que se passaram desde a chegada são muitos... Aproximadamente cento e trinta e cinco. Sabia que as dificuldades para resgatar a história dos nossos antepassados era uma tarefa árdua, mas necessária. Fui à luta. Conversas aqui e ali, buscas pela Internet somaram e ofereceram subsídios para o início deste trabalho.
A busca de informações levou-me primeiramente a tia Eufrazia, em seguida; Internet, Arquivos Históricos de Brusque, Blumenau, Biblioteca pública de Blumenau, Biblioteca pública de Florianópolis, Arquivo Público Estadual, Cúria Metropolitana de Florianópolis, Igrejas, Cemitérios, Cartórios de Registros. Muitas foram as viajens realizadas para Curitiba, Florianópolis, Nova Trento, Taió, Rio do Sul, Tijucas, Joinville, Blumenau, Brusque, Almirante Tamandaré e tantas outras a fim de conversar diretamente com as pessoas com o sobrenome Voltolini. Inúmeros foram os telefonemas e emails para todo o Brasil e exterior. Através de email, muitas foram as informações e até documentos recebidos da Itália. Nestas visitas realizadas, informações muito valiosas foram colhidas. Por diversas vezes visitei Hilário Voltolini (86) na cidade de Blumenau e Hercilio Voltolini (85) na cidade de Nova Trento, os quais não mediram esforços em ajudar com suas lembranças na elaboração desta pesquisa.   Outros membros da família Voltolini também tiveram lugar de destaque nas informações prestadas. Dentre muitos, cito alguns nomes; Agenor Luiz Voltolini, Josemir Voltolini, Laurentino Voltolini, Paulo Voltolini, Doralice Voltolini Bitencourt, João Batista Voltolini, Asteroide Voltolini, Alcides Voltolini... 


Número de famílias vindas para Santa Catarina


Em Santa Catarina chegaram e se estabeleceram quatro famílias. Três famílias no início de 1876, se instalaram em Nova Trento e  Rio dos Cedros. Mais tarde, ano de 1888 chegou mais uma família, fixando residência no Estado de São Paulo e dois anos mais tarde migrou para Santa Catarina fixando residência na localidade de Fundo Pomeranos em Rio dos Cedros e, em 1898 partiu para Retorcida (antigo nome de Nereu Ramos) no Município de Jaragua do sul.  Qual o  grau de parentesco entre estas famílias ainda lá na Itália? não temos estes dados. O que temos é a localidade da qual emigraram. Todos da região Trentina. Os de Nova Trento emigraram de Borgo Valsugana. Os de Rio do Cedro vieram de Volano e de Grigno e a família de Jaragua do Sul veio de Grigno. Apesar de localidades diferentes, a distância entre elas é de poucos quilômetros.



                                    BORGO VALSUGANA\ ITÁLIA

A família de Antonio Voltolini partiu de Borgo Valsugana dia 26\12\1875 aportou em meados de Março\1876 no porto de Itajaí, se instalou em Nova Trento. Fazia parte da comitiva, Antonio Voltolini com 59 anos e sua esposa Margherita Marchi com 57 anos e seus filhos: Maddalena com 32 anos e grávida do terceiro filho, acompanhada de seu  esposo Michele Petris com 37 anos e os filhos Luiz com 5 anos e José com 2 anos; Patrizio com 29 anos, sua esposa Catherine Paolatti com 26 anos, grávida e a filha Maria com 1 ano; Carlos com 27 anos, sua esposa Maria Celeste Cadore com 25 anos e o filho Agostino com 6 meses; Próspero com 23 anos e sua esposa Thereza Cadore (?), rescem casados; Giudita com 20 anos e seu noivo Adamo Conci (?), Giovanni com 18 anos e Giovanna com 14 anos, ambos solteiros. Em 1879 chegaram de Borgo Valsugana mais dois filhos de Antonio Voltolini: Anna Voltolini com 38 anos, seu marido Giuseppe Battisti e os filhos; Luiz com 8 anos, Carlos com 6 anos e Maria com 4 anos; Luigi Voltolini com 29 anos, sua esposa Margherita Moratelli e o filho Agostino com 3 anos. É a família a qual sou descendente.


                                          GRIGNO\ ITÁLIA


A família de Pietro Voltolini partiu de Grigno, aportou no início de 1876, instalou-se em Nova Trento e também adquiriu terras na Linha Estrada Fundo Pomeranos em Rio dos Cedros. Pietro Voltolini era casado com Paola Minatti e veio acompanhado de seus filhos: Virgilio Voltolini com 25 anos, Mateo Voltolini, Cecilia Voltolini, Fortunata Voltolini com 18 anos, Vittoria Voltolini, todos solteiros. Veio também Ângela Voltolini, seu esposo Vicente Minatti e o filho Bartolomeu. Thereza Voltolini e seu marido André Libardo. Thereza era irmã de Antonio. Bartolomeu casou dia 16\12\1876 em Nova Trento, Virgilio casou em Rio dos Cedros, ano de 1884 com Maria Madalena Campestrini, Cecilia casou em 1876 em Nova Trento com Aloisio Giomenzana, Fortunata casou também em Nova Trento, ano 1876 com Maximiliano Montibeller e Mateo não temos registro de casamento e nem de nascimento de filhos acreditamos ter ficado solteiro ou faleceu jovem. A família de Pietro não deixou descendentes com sobrenome Voltolini, pois Virgilio teve apenas tres filhas; Paola, Rosa e Catarina.  Pietro era irmão de Antonio. Em 1882, Virgilio Voltolini e seu irmão Mateo Voltolini, filhos de Pietro, vendem o lote de nº 10 adquirido em Nova Trento na linha Baixo Salto, a Carlos Voltolini filho de Antonio. Em 1879 Antonio celebra o casamento de seu filho mais jovem e convida sua sobrinha Fortunata para ser testemunha. Virgilio Voltolini vendeu seu lote em Nova Trento, pois também era proprietário de dois lotes em Rio dos Cedros. lotes: 36B com 35.649 m² na Linha Rio dos Cedros margem direita e o lote 132A com 127.538 m² na Linha Fundos Estrada Pomeranos. Virgilio faleceu aos 69 anos de idade em Rio dos Cedros dia 24\09\1920.

A família de Andrea Voltolini (André) nascido em 12\06\1855, filho de Giuseppe Voltolini e de Giovanna Gonzo partiu de Grigno e aportou em  Santos\SP em 04\06\1888, viagem realizada no navio “Sud América”,  acompanhado de sua esposa Thereza Fattore nascida em 1858, os filhos; Paolo com 5 anos de idade, Santina com 4 anos, Giuseppe com 1 ano, sua irmã Ângela Voltolini nascida em 1857 com seu   marido João Batista Minatti, o filho Rocco de três anos, sua tia Tereza Gonzo, irmã de sua mãe, Olivia Fattore,sua cunhada, com seu marido e filhos e outros parentes de sua esposa. Instalaram-se primeiramente no interior de São Paulo na região de São Carlos,  dois anos depois vieram para o interior de Rio dos Cedros, Fundo Pomeranos permanecendo ali por 7 anos. Conforme Emilio da Silva (Jaragua do Sul-A Povoação do Vale do Itapocu, pg 307), no ano de 1898, Andrea e familia partiram para Jaragua do Sul, instalaram-se na margem direita do rio Itapocu, localidade de Retorcida, hoje conhecida como Nereu Ramos. Antes de migrar para Jaragua do Sul, Andrea teve outros filhos: Madalena em 1891, Henriquetta em 1892, Ângelina em 1893... Ângela Voltolini e seu esposo João Batista Minatti permaneceram em Rio dos Cedros e também tiveram outros filhos: Carolina em 1891, Verginia em 1893, Giovanni Maria em 1895, Celeste em 1899... Santina, filha de Andrea casou dia 30\07\1904 com Luiz Dematte; Paolo casou dia 12\09\1908 com Marcelina Matedi, Henriquetta casou dia 10\06\1912 com Luiz Floriani, Angelina casou dia 26\04\1913 com João Floriani. Andrea(André) faleceu dia 06\09\1939 aos 84 anos de idade, causa morte: insuficiência Cardíaca.  Fato: Eni Voltolini descendete de Andrea tornou-se Deputado Federal. O parentesco de bastante proximidade também existe entre as famílias de Andre e de Virgilio, pois ambas partiram de Grigno e também moraram na Linha Fundos Pomeranos em Rio dos Cedros.


                                                          VOLANO\ ITÁLIA


 A família de Giovani Batista Voltolini partiu de Volano em 1876 acompanhado de sua esposa Columba Stinghen, grávida da filha Ângela e os filhos; Francesca com +ou- 17 anos, Emanuelle Vittorio com 14 anos, Jacomo Domênico com 12 anos, Giovanni Batista com 10 anos, Emilia com 8 anos, Maria com 5 anos. Ângela nasceu dia 16\10\1876 em Rio dos Cedros. Instalaram-sem na linha Estrada Tiroleses, lote 22 com 214.000 m², terreno localizado na divisa entre os Municípios de Timbó e Rio dos Cedros. Francesca Voltolini casou com Giobbe Picolli, cuja residência foi instalada no lote 34 com 215.000 m² na linha Estrada Tiroleses, terreno também localizado na divisa entre os Municípios, Timbó e Rio dos Cedros. Desta família não temos dados que comprovem qual o grau de parentesco entre as demais famílias instaladas em Santa Catarina.  O que descobrimos é que os filhos de Jacomo Domênico Voltolini, emigraram de Rio dos Cedros para a localidade de Ribeirão Cavalo próximo a Nereu Ramos em Jaragua do Sul, justamente onde lá residia Paolo Voltolini, um dos filhos de André. Coincidência ou parentesco de bastante proximidade? Citamos alguns fatos referentes a esta família: Emanuelle Vittorio nasceu dia 07\01\1862 em Volano casou em 22\07\1884 com Anna Oss emmer, adquiriu o lote 6 com 302.500 m² na Linha Travessão dos Tiroleses, Timbó, tendo a posse definitiva em 08\06\1892. Mais tarde tornou-se Inspetor de Quarteirão e Juiz de Paz. Jacomo Domênico nasceu em Volano dia 15\08\1864, casou em 1890 com Angela Josefina Nones, adquiriu o lote 7 com 302.500 m² na Linha Travessão dos Tiroleses, Timbó e dentre outros filhos teve Vitorio Voltolini nascido em 09\09\1902, casado em 06\06\1925 com Angela Petris e que no mesmo ano de seu casamento ao cair do seu cavalo e se ferido com gravidade, fez uma promessa: Construir uma capela ao seu santo devoto: Santo Bom Jesus. Ainda enfermo, Vitorio e sua família, partiram de mudança para a cidade de Rio do Sul, mais precisamente na localidade de Braço Fundos Itoupava. ”Foi em 1926 que as famílias Voltolini, Bridarolli, Moser, Fonseca e Borgonovo construíram o pequeno oratório no Braço Fundo Itoupava, passando a ser a Capela Bom Jesus. No ano de 1994 a igreja de madeira foi demolida para dar lugar a uma de alvenaria. “A festa do padroeiro é realizada no dia 06 de agosto.” Vitorio faleceu dia 22\03\1979 na localidade de Ribeirão Grande , próximo de Nereu Ramos no Município de Jaragua do Sul. Outro fato: Aparecido Voltolini, morador de Benedito Novo, taxista de profissão tornou-se prefeito de Benedito Novo e mais tarde Deputado Estadual.

Possíveis causas da emigração de Antonio Voltolini e família:




A historiadora Maria Angélica Marochi, em seu livro: Os Europeus em São José dos Pinhais, pág. 19, foi muito feliz na utilização desta frase “Europa Expulsora”, pois como veremos a seguir, não foi um fato isolado que levou Antonio Voltolini, família e milhares de europeus a imigrar e sim uma sucessão de acontecimentos que culminaram com a vinda de mais de 28 milhões de europeus para as terras americanas.  A agricultura que representava o esteio econômico vivia uma enorme crise e, em decorrência, os camponeses sofriam toda a sorte de privações. A unificação da Itália, em 1861, propiciou agravamento das dificuldades pelas quais passavam às diversas repúblicas que compunham a Itália de então, dificuldades essas de ordem econômica, política, social e religiosa, tanto, nacionais, quanto internacionais.
 Cadorin (1992 p.15) “As modificações na política fundiária, instituídas por ocasião da unificação italiana em 1861, fez com que milhares de agricultores tivessem suas terras confiscadas pelo governo”. A Itália vivia atormentada por males terríveis, com terras esgotadas e improdutivas, com pragas que devastavam as culturas agrícolas, sobretudo a sericicultura ou cultura do bicho da seda, além das moléstias que grassavam, como a malária, a cólera, a pelagra, as doenças pulmonares dos mineiros e tantas outras. A Itália era um país pobre, doente, faminto e atrasado.
 Segundo Paterno (2005 p.28) “Não obstante, a agricultura ter ocupado 70% da população ativa, e a Itália ter chegado a possuir a mais vasta área de terra em plantações de cereais de toda a Europa, viu-se obrigada a comprar grandes quantidades de víveres, como: trigo, carne, açúcar e banha, dos Estados Unidos e da própria Rússia. Até os produtos básicos, como, milho, arroz e óleo começaram a escassear. É que, enquanto outros países se preocuparam a tempo em modernizar sua agricultura, a Itália continuava utilizando instrumentos agrícolas primitivos, como por exemplo; o arado em madeira e, o plantio e a própria colheita inteiramente manuais.” A falta de alternativas de trabalho e de pólos de atração na região, o esgotamento de alguns recursos minerais, o estabelecimento de cotas para os abates florestais, as modificações territoriais e dos transportes, acabaram por tirar da população as poucas fontes de renda que ainda restavam.
Nos meados do século XIX, mais propriamente no final da década de 1850 com o fim das revoluções burguesas, o continente europeu, principalmente a Europa Central, deixava de lado os resquícios do feudalismo, do espírito religioso fomentado pelo catolicismo para dar espaço ao sistema capitalista. O camponês, até então acostumado com um regime de vida que perdurou séculos, estava diante de um período de grandes transformações sociais e políticas. As mudanças foram tantas que os camponeses que viviam em pequenas comunidades e dependiam da migração sazonal, em épocas de inverno, para obter o sustento da família não conseguiam mais este tipo de trabalho.
Os reflexos destas mudanças foram ainda maiores. A revolução industrial trouxe novos medicamentos e vacinas que diminuíram a mortalidade infantil, aumentando consideravelmente a população em toda a Europa. Os camponeses já não conseguiam mais competir com os grandes latifundiários e sobreviver com as altas taxas de impostos.

 Em 1874 o Imperador Dom Pedro II assinara um contrato com Caetano Pinto, visando transferir emigrantes europeus para o Brasil, porque temia pela sorte do sul do Brasil, despovoado e, por isso mesmo, constituindo-se em presa fácil à cobiça dos países limítrofes. Os temores de Dom Pedro II se prendiam às guerras travadas com a Argentina e o Uruguai em 1849 e, contra o Uruguai e o Paraguai em 1865. Suas preocupações portanto, fundamentavam-se em observações muito recentes. Povoar o sul do país era uma medida política a ser tomada com urgência. Foi nesse clima propício à emigração que apareceu a propaganda desencadeada pela empresa de Joaquim Caetano Pinto Júnior, tecendo loas à terra prometida, o Brasil, e incentivando insistentemente, os camponeses a emigrarem.
 Roselys Izabel Correa Santos (1999, 2ª edição) analisa com detalhes a influência da imprensa no processo emigratório. É dela a afirmação: “diante, portanto, de tão bruta conjuntura, que não lhes poupava o direito a subsistência, qualquer aceno a estes segmentos da população, que lhes projetasse um mundo pouco menos cruel, era representação de um paraíso e, porque não, o mítico Paese di Cuccagna”. (País das Maravilhas).  Citando Franzina, Roselys (1999 p.114) “Todos os autores italianos que tratam do tema emigração são unânimes em colocar a miséria do campo como a condição precípua para o fenômeno, o que é óbvio. Como expõe Emilio Franzina: “De fato, a expressão mais freqüente, com que se designa, a partir dos anos oitenta do século XIX, a causa causorum da emigração dos campos em uma literatura interminável, coincide, ao menos no Vêneto, por mim estudado, com uma só palavra, chata e banal, mas dotada de uma carga semântica até hoje explicitada e indicativa: miséria.”


História da família de Antonio Voltolini


     Borgo Valsugana vista do Caselo Telvana                                             





                                       ÀREA CENTRAL DE BORGO VALSUGANA\ITÁLIA


                                VISTA AÉREA DO CENTRO DE BORGO VALSUGANA
Borgo Valsugana é uma bonita cidade situada na região da Valsugana, juntamente com o distrito de Olle é o centro mais importante da Valsugana, localizado no gargalo entre os montes Rochette e Ciolino e dominada pelo “imponente Castelo Telvana”. Foi uma fortaleza Romana importante, para proteger a importante Via Claudia Augusta Altinate que alcançava a cidade de Trento e em seguida ia até Augsburg na Alemanha. O topo do edifício Castel Telvana tem uma pegada de construção que remonta ao tempo dos Romanos. O Rio Brenta atravessa a cidade que surgiu e evoluiu no fundo do vale. Principal centro da Valsugana Oriental, antigamente denominada “Ausugun”.  Graças à sua localização ligando o vale Ádige e Vêneto, a Valsugana efetivamente sempre desempenhou papel importante de passagem e mercantil. Na idade média, Borgo Valsugana era o centro mais importante de toda a área ou região. Por diversos séculos, a Valsugana foi palco de muitos acontecimentos terríveis de guerra e invasões, sob o domínio alternado por um grande número de senhores, dentre eles destacam-se; Scola, de Verona (1321 - 1337); Cariari de Pádua (1360 - 1375); Visconti de  Milan (1338 - 1402) e os venezianos (1406 - 1412). Uma imigração Tedesca\alemã interessou-se pela Valsugana início do século XV, quando a jurisdição passou para um Duque Austríaco  no final do domínio Feltrino. A região neste período passou ao domínio de origem alemã que trouxeram seus homens entre eles; artesões, soldados e pessoal de serviço, especialmente nas áreas de Borgo e Telve. Em 1535, a Valsugana participou ativamente na “rustica guerra”. Em 1796 foi ocupada pelo exercito Francês de  Napoleão Bonaparte, cujo testemunho se encontra no centro da vila. De 1805-1810 a Valsugana fez parte do Reino da Baviera e de 1810-1814, ao Reino da Itália e algum tempo depois passou novamente ao Reino da Austria (Imperio Austro-Ungaro). A 06 de julho de 1862 um incêndio de grandes proporções atingiu a cidade de  Borgo Valsugana, onde cinco (5) pessoas perderam a vida e cento e cinqüenta e nove (159) casas foram destruídas. Em 1919 através do tratato de Saint Germain, a Região Trentina na qual Borgo Valsugana está inserida, retornou ao Reino da Italia.
Foi na pequena Comunidade de Borgo Valsugana, nas montanhas Alpinas da Província de Trento, que Próspero Voltolini e Giovanna D’ Andrea tiveram dez (10) filhos: Pietro Antonio nascido a 10\02\1814, Antonio Giovanni a 18\02\1816, Ana Maria nascida a 02\11\1818, Domênica Tereza a 02\09\1820, Catarina Tereza nascida a 09\02\1822, Lucia Giovanna a 05\01\1824, Tereza Antonia a 29\01\1826, Pietro nascido a 29\05\1828, Giovanni Batista nascido a 08\02\1830 e Próspero Giuseppe nascido a 05\01\1832.  
 A região Trentina pertencia na época ao Imperio Austro-Úngaro, cuja região foi anexada à Itália depois da primeira guerra mundial, pelo Tratado de Saint Germain em 1919. Filho de pais camponeses, Antonio e, mais tarde seus filhos, provavelmente tiveram a infância, juventude e vida adulta, moldada nos princípios de sua comunidade, conforme relata Bortolo Belli, intelectual italiano emigrado em 1888, escrevendo em forma de folhetim no semanário Avanti “la istória di un colono” onde relata o cotidiano de seu personagem, Nani. Reproduzimos partes do texto para que possamos ter uma noção, de como era a vida de nossos antepassados nos meados do século XIX. “As lembranças de Nani aos quatro a cinco anos de idade, eram ligadas à vigilância de alguns perus, trabalho que seu irmão mais jovem herdará, quando ele aos sete ou oito anos passará a “guadagnarsi la polenta” pastoreando as poucas ovelhas da família. Lembra com indignação que grande parte dos frutos da criação de animais em que se ocupava, também era entregue ao dono da terra sob forma de renda ou de homenagem, relatando a situação de profunda  exploração em que viviam.  Nane recorda da alimentação quase reduzida à polenta e como ele e os irmãos pequenos viviam sujos, molambentos e descuidados, já que sua mãe ocupava-se intensamente nos campos ao lado do pai. Adolescente, o protagonista vê ao longe as tropas italianas passarem pela estrada principal, próxima a residência familiar, quando da incorporação de Veneza ao Reino da Itália.  A distância do observador não é apenas geográfica. As tropas passam e a vida do camponês pouco se modifica sob o domínio Austríaco ou Italiano, a não ser para pior.  Nane relembra a pregação religiosa voltada para a solução das questões materiais e defensora do quietismo social camponês, também abraçado pelos professores rurais. Relembra o poder da água e do ramo de oliva, bentos contra o demônio, as tempestades e as más colheitas. As orações intermináveis em latim, incompreensíveis, o lento avançar das contas do rosário debaixo do alpendre da casa, na boa estação ou no estábulo, no inverno (...) junto a seus familiares. As promessas do Capelão, de paraíso para os que aceitarem a vida de “sofrimento e obediência cega” e o inferno para os que se rebelassem contra ela. Discurso comum aos meio urbanos e rurais no século XIX. Nane retrata ainda a triste sorte dos camponeses arrolados ao serviço militar, que podia chegar até sete anos. Descreve com pertinência a inscrição na lista de leva em obediência ao serviço militar, o sentimento de desgosto dos jovens recrutas obrigados a despirem-se em público para serem examinados sob guarda de Carabineiros armados. Relata ainda a descriminação materializada nos privilégios aos recrutas burgueses em detrimento aos recrutas camponeses, que era objeto de toda a sorte de exações. O protagonista relembra o retorno a casa paterna, o casamento, a vida difícil a emigração (...)”. Passados alguns instantes nosso imaginário voltado para o século XIX,  revivendo um pouco do cotidiano de nossos ancestrais, retornamos com Antonio já adulto aos 23 anos de idade pensando em se casar, busca no seio da família Marchi, na Comune de Telve, cidade visinha a Borgo Valsugana, sua companheira, Margherita,  nascida em 30\11\1818. O ato religioso foi celebrado em 1839 na Comune di Telve (era praxe na época o casamento ser realizado na Comune da noiva). Já casados, depois de uma longa e interminável ansiedade, logo depois do natal, chega o presente tão esperado, dia 17\01\1840 nasce o primogênito, Giusepe Antonio, que por problemas de saúde veio a óbito em 30\01\1840 com apenas 13 dias de vida. Aborrecidos com a morte do filho “másculo,” Antonio e Margherita não se deixaram abalar pelo fato, e foram em frente. Aos 19\07\1841 nasce Anna Giovanna, dois anos mais tarde aos 18\07\1843 nasce Maria Maddalena, dois anos e meio depois, à 05\01\1846 nasce Jacomo Patrizio, dois anos e meio depois aos 30\07\1848 nasce Carlos Antonio, dois anos mais, nasce aos 02\10\1850 Luigi Antonio. Pouco tempo depois, Antonio e família, emigram para a Província da Lombardia e montam residência na Comune de Santa Brígida, onde nascem mais dois filhos; Próspero dia 10\12\1852 e Giudita em 16\07\1855. Por volta de 1857, a família de Antonio e Margherita retornam à Borgo Valsugana, Provincia de Trento, onde nasce Giovanni Antonio aos 10\05\1858. Permanecem em Borgo por mais algum tempo. Inicio dos anos de 1860, Antonio e família emigram novamente, agora para a Província do Vêneto, mais precisamente para a Comune de Schiavom, onde em 13\01\1862 nasce Giovanna, a caçula. Neste ano à 06\07\1862, Borgo Valsugana é sacudida por um incêndio de grandes proporções, onde cinco pessoas perdem a vida e cento e cinqüenta e nove casas são completamente destruídas. Poucos anos depois, a família retorna a Borgo Valsugana, Província de Trento, de onde em 26\12\1875 emigram para o Brasil. As Províncias da Lombardia e do Vêneto pertenciam ao Reino da Itália e a Província de Trento pertencia ao Império Austro-Úngaro.  Antonio e família, num período de pouco mais de 23 anos fizeram três emigrações, passando pelas três Províncias que mais cederam emigrantes italianos e Austríacos, principalmente ao Sul do Brasil. Estas emigrações internas em seu país demonstram, com uma grande percentagem de acerto, que a família de Antonio, não era proprietária de terras, talvez meeiro ou arrendatário. Roselys Izabel Correa dos Santos cita em ( A Terra Prometida p.90-91) ”Grosselli, baseando-se em Leonardi, expõe os tipos de relações de contratos comuns nas propriedades rurais da Região do Trentino, e que não diferem muito das outras regiões italianas do norte: “Arrendamento, contrato misto e pacto coparticipativo eram os mais comuns. Arrendamento e meação eram os mais difundidos e, dadas as condições contratuais em que eram atuados, uma vez mais se transformavam num freio à agricultura da região e vinham em detrimento da produtividade e da qualidade do produto. O contrato de arrendamento durava menos de dez anos... Mais difundido era a meação. O proprietário concedia o solo, as benfeitorias, algumas vezes os animais, e se obrigava a pagar os impostos. O meeiro entrava com o seu trabalho e o da família, os implementos e metade das sementes. A colheita era depois subdividida segundo proporções que variavam pouco em cada tipo de contrato. “Costumeiramente metade da colheita de cereais e frutas, dois terços da colheita de uva e todas as folhas de amoreira eram do proprietário.”


 A decisão de emigrar


Antonio Voltolini sabendo que a expectativa de vida na época era menor que 50 anos, e que ele estava próximo de completar 60 anos de idade, ela com 57 surge a pergunta: O que convenceu este casal de camponeses e toda a família a abandonarem parentes e amigos e partirem para uma terra distante, que eles ainda não conheciam, e de onde certamente não retornariam? Quando a família decidiu que a emigração era naquele momento a solução mais viável, diante do quadro em que se encontra o casal Antonio Voltolini e Margherita Marchi  tinham nove filhos e oito netos: Seis filhos já eram casados; Anna casada com Giusepe Battisti tinha quatro filhos; Maria Maddalena casada com Michele Petris tinha dois filhos e estava grávida; Patrizio casado com Catherina Paolati tinha uma filha e a esposa estava grávida novamente; Carlos casado com Maria Celeste Cadore tinha um filho; Próspero estava noivo de Thereza Cadore; Luigi era noivo de Margherita Moratelli; Giudita era noiva de Adamo Conci; Giovanni e Giovanna eram solteiros.
 A revolução econômica que se processava em toda a Itália, trouxe em seu bojo expressivas conseqüências sociais, principalmente, para a população agrícola do norte. Na Provincia de Trento, Lombardia e Vêneto, onde a pequena propriedade predominava, não havia mais condições de proporcionar sustento, pela decrescente produtividade e pelos crescentes tributos que as onerava. O trabalho meeiro com os grandes latifúndios era opressivo e o salário por eventuais trabalhos, extremamente baixo. Dessa forma o ambiente tornava-se cada vez mais hostil à sobrevivência, pobreza extrema, fome, pouco trabalho, além do serviço militar que ceifava os filhos adultos por três anos podendo chegar a sete. Complementando o quadro de desesperança dos camponeses, surge a influência dominadora estrangeira, acenando a esses desafortunados italianos um meio eficaz para garantir-lhes subsistência - o abandono da pátria! É, justamente, neste angustiante contexto que os filhos de Antonio Voltolini e Margherita Marchi passaram a delinear e avaliar possibilidade de por em prática um novo projeto de vida - emigrar!A maioria adulta, alguns já casados, sadios, no vigor da idade e desejosos de progredir, a emigração se enquadrava perfeitamente ao espírito inquieto de quem, como eles, almejavam vencer na vida. Resolveram levar ao conhecimento de Antonio, a idéia que solucionaria os problemas que enfrentavam – emigrar. Antonio viu com bons olhos a sugestão, pois em toda a sua vida, e já com a idade avançada para a época, pois já contabilizava 59 anos e alguns meses, nada havia conseguido, mas, alertava, ser de toda conveniência, conseguir um maior número de adeptos, visando facilitar a convivência na nova pátria. Assim, os já casados; Anna, Maria Maddalena, Jacomo Patrizio, Carlo Antonio, e os noivos; Luigi Antonio, Próspero e Giudita, levaram o projeto ao conhecimento dos pais de suas amadas (os). Debateram o assunto até a exaustão e, após muita conversa, acabaram tomando a decisão. Juntos emigrariam. A escolha recaiu sobre o Brasil, tendo em vista que a propaganda desencadeada no norte da Itália apontava-o como um país maravilhoso para se viver. “A propaganda feita pelos agentes ou pelas companhias de imigração apresentava a América como a “terra prometida” aos camponeses. A quantidade de terras disponíveis, as facilidades oferecidas como a passagem gratuita, ajuda de custo nos primeiros 10 dias, casa e sementes, incentivaram muitos imigrantes a rumar para o Brasil”.
A partir daí e, com a concordância de todos, deram andamento às tratativas para efetivação do projeto emigratório. O primeiro passo foi entrar em contato com a Organização Caetano Pinto, aquela mesma da propaganda que incentivava os camponeses a emigrarem.
Procurou-se saber detalhes quanto à documentação necessária, as condições de embarque, a época mais recomendável para a viagem e que bagagem podia ser levada. Eram informações importantes para o novo projeto de vida. O segundo passo foi realizar o casamento de Próspero e Thereza Cadore, pois já estavam noivos há algum tempo e casados era mais fácil
adquirir terras na nova Pátria. A cerimônia deu-se em Borgo Valsugana em 23 de dezembro de 1875, justamente alguns dias antes do embarque.
Longas conversas noturnas tornaram-se constantes. Sonhos arquitetados no silêncio da noite e no aconchego materializavam-se em ações no dia seguinte. Antecedendo a viagem, quantas idéias povoaram a mente destes nossos heróis destemidos!...
Quantas dúvidas e indagações!... Por certo, muitas ficaram sem resposta. Mas, apesar de tudo, era preciso ir em frente. Havia muito a Resolver!... E, os preparativos, como ordená-los? Maddona mia! ... E, no vai-vem dos afazeres, não faltaram lágrimas, umas pelo abandono da
pátria, outras por medo do desconhecido. Cada qual cuidou com muito carinho e zelo, selecionando tudo o que desejava e achava necessário levar à nova morada, onde não poderiam faltar os quadros da Santa Ceia e a Sagrada Família a serem colocadas na parede da sala, as imagens dos santos para o oratório, as estampas do Coração de Jesus e do Coração de Maria, e o livro de orações, sementes para o plantio, entre outros. Tudo é colocado em um baú de viagem, malas ou sacos junto com as roupas de vestir, os cobertores e as toalhas de banho e de mesa. Nada deveria deixar de ser incluído na bagagem. Os bens que possivelmente haviam de ter; animais, carroças, entre outros, deveriam ser vendidos, pois precisariam custear o deslocamento de Borgo Valsugana até o Porto de embarque, e por outro lado havia necessidade de ter-se alguma reserva financeira para a viagem e iniciar a vida nova. Com os corações apertados e as lágrimas a rolarem pelas faces por abandonarem sua querida Comune, parentes e amigos que ficavam, iniciaram a aventura indo ao encontro de um mundo melhor que lhes proporcionasse condições de criar os muitos filhos que esperavam trazer ao mundo.



O Embarque e a Viagem ao Brasil


Conforme consta do Stato di Famiglia (registro de família) originaria da Parrocchia Nativitá di Maria, da Comune de Borgo Valsugana, a família de Antonio Voltolini emigrou dia 26\12\1875 ao Brasil. Fazia parte da comitiva, Antonio Voltolini com 59 anos e sua esposa Margherita Marchi com 57 anos e seus filhos: Maddalena com 32 anos e grávida do terceiro filho, acompanhada de seu  esposo Michele Petris com 37 anos e os filhos Luiz com 5 anos e José com 2 anos; Patrizio com 29 anos, sua esposa Catherine Paolatti com 26 anos, grávida e a filha Maria com 1 ano, pois o primeiro filho, Clemente havia falecido 2 anos antes aos onze dias de vida; Carlos com 27 anos, sua esposa Maria Celeste Cadore com 25 anos e o filho Agostino com 6 meses; Próspero com 23 anos e sua esposa Thereza Cadore (?), cujo casamento foi na véspera da viagem dia 23\12\1875; Giudita com 20 anos e seu noivo Adamo Conci (?), cujo casamento se deu já em terras de Nova Trento dia 25\09\1876; Giovanni com 18 anos e Giovanna com 14 anos, ambos solteiros. Junto da família de Antonio, veio também muitos parentes das noras e dos genros.  O filho Luigi com 25 anos e Anna, filha mais velha, com 34 anos, seu esposo Giuseppe Battisti (?) e os filhos Luiz com 5 anos, Carlos com 3 anos e Maria com 1 ano, viriam mais tarde, pois ainda não haviam decidido emigrar e Luigi estava noivo e o casamento marcado para o mês de Fevereiro com Margherita Moratelli, cuja idade era de 25 anos. A cerimônia se realizou no dia 29\02\1876 na Comune de Borgo Valsugana. Os livros consultados relatam que a partida das localidades, costumeiramente, fazia-se em grupos. As comitivas que vinham dos vales, por diversos meios de transporte, carros de boi, carroças ou a pé, encontravam-se nas estações ferroviárias de Trento ou de Rovereto. A visão de camponeses carregados de bagagens, uns alegres, outros tristes, dirigindo-se à tão sonhada “Mérica”, era um espetáculo deveras comovente! A estação  ferroviária estava lotada de emigrantes, carregados de bagagens e lembranças. Alguns levavam garrafas de vinho, outros, sementes para plantar na nova terra, outros ainda portavam utensílios de cozinha e ferramentas.  VICENZI (1985 p.91-92) cita o relato da Professora Maria de Lourdes Rafaelli Scoz sobre a vinda de seu avô Giovanni Batista Rafaelli, seu tio Alessandro Rafaelli e também outros imigrantes de Rio dos Cedros, para que possamos ter um pouco mais de detalhes sobre aquela aventura de fazer a América e que retrata o que deveria ter sido a viagem de Antonio Voltolini e familiares, pois, como, a família Rafaelli, os membros da família Voltolini também saíram da região de Trento. “Partiram de Trento num trem, que atravessou os Alpes por um túnel “muito grande”, a caminho do porto de Marselha na França (...). Esse túnel que eles se referiam, é certamente o “Moncenisio” do monte Cenis da cordilheira dos Alpes, com 3.538 metros de altura, chamado também Frejus tem 13.038 metros de comprimento e comunica Bardonecchia italiana com Modane francesa a 1000 metros de altitude, inalgurado em 1871, sendo considerado um dos maiores túneis do mundo. (...) Outro episódio bastante impressionante que lhes ficou gravado para sempre em seus corações, foi a chegada à Marselha, quando viram o navio que os devia transportar para o Brasil através do Oceano Atlântico. O pânico aponderou-se de quase toda aquela gente. Momentos de dúvidas e de apreensão ameaçavam a coragem de prosseguir viagem. Tomada de comoção irresistível e contagiosa não pôde resistir as lágrimas. As mulheres atiravam-se nos braços dos seus maridos e abraçavam seus filhos desesperadamente entre prantos e lamentações. “cosa abbiamo fatto, cari da Dio... Ritorniamo in dietro, ritorniniamo in dietro...” Voltemos para traz, voltemos para nossa terra... Aquelas famílias viram pela primeira vez, o mar Mediterrâneo do qual tanto ouviram falar, mas que nunca teriam imaginado fosse tão extraordinário assim. A imensidão das águas atemorizava aqueles passageiros indecisos. Morremos todos, diziam, o mar será nossa sepultura. Mas os dardos estavam lançados. A sorte decidida. Era preciso partir. A nova Pátria os esperava. Sentiam abandonar a sua. O futuro já estava planejado, por isso encorajando-se mutuamente uns nos outros e cheios de esperança, subiram ao navio para o embarque na certeza que Deus estava com eles. “Andiamo, coraggio compagni” A hora da partida do navio do porto de Marselha, abanavam suas mãos para a terra querida da Europa, que nunca mais haveriam de tornar a vê-la”. Testemunhas participativas do comovente espetáculo e, na iminência de uma partida sem retorno, Antonio Voltolini, familiares e seus companheiros de viagem, sentem na pele, o medo do desconhecido. A narrativa dos Rafaelli vai de encontro com o que diz Grosselli (1987) “A vastidão do mar a separá-los da sua querida pátria, a busca aventureira do desconhecido repleto de incertezas e perigos com os quais poderiam defrontar-se na terra distante, eram aplacadas e amenizadas pela confiança que depositavam naqueles que os chamavam a construir as riquezas de um país novo e pouco conhecido.” As promessas eram confortadoras e a coragem não lhes faltava! Dio Santo!...Valeria a pena encará-las e vivenciá-las, não importando as dimensões e o tipo de dificuldades que surgissem. Venceriam! Acredita-se que esta teria sido a rota seguida pela Organização Caetano Pinto, uma vez que a Organização estava instalada em Marselha e  os portos mais seguros para embarque de emigrantes eram os franceses, por fazerem menos exigências e por facilitarem o embarque. Especialmente, em 1875 e 1876, as partidas para o Brasil se fizeram pelos portos de Marselha e Le Havre, pois nesses portos a Organização Caetano Pinto contava com o apoio das autoridades brasileiras em Marselha, entre elas o vice-cônsul Da Costa Saraiva. “(...) Na manha do dia seguinte, a chegada ao porto. Formavam-se grupos de pessoas com afinidade de origem, dialeto ou então parentesco. Uma sirene estridente quebra o torpor da manhã. Era a hora da apresentação dos documentos para o embarque. As pessoas se aglomeram, muitos eram tomados pelo pânico e relutavam em embarcar. Começa o embarque, eram muitos os emigrantes. Haviam muitas dificuldades com as autoridades francesas, pois, não falavam o italiano e precisam da ajuda dos agentes. Era grande o risco de epidemias, principalmente a varíola, que vitimava quase sempre, velhos e crianças. Havia também o antigo temor das tempestades em alto mar. Depois de algumas horas, estavam todos a bordo, tragados pelo gigante de aço. A maioria Trentinos, mas havia também, Vênetos e Lombardos. Os alojamentos não eram adequados e suficientes. A passagem de terceira classe não poderia prover-lhes melhor sorte. Enfim, todos se acomodavam nos beliches, alguns colocam os colchões no chão, amontoam malas e sacolas em qualquer local disponível. A noite deveriam permanecer  separados por sexo; homens de um lado, mulheres, crianças e bebes de outro. Aos poucos o navio vai deixando o cais do porto, no Canal da Mancha, em direção ao Atlântico Norte, agora só se avista, céu e mar. Passados alguns dias, o Capitão avisa que já estão próximo a Ilha da Madeira, já nas costas da Àfrica. A água existente é basicamente para beber. A comida consiste basicamente de uma sopa rala de batatas. Fazia-se acompanhar, um naco de queijo curado que haviam trazido na bagagem. Pela manhã um café muito fraco. Diminuiu o forte cheiro de vômito dos primeiros dias, com a adaptação ao balanço do navio. Os dias são longos; chegam noticias de óbitos, outras notícias de pessoas adoecidas, crianças e velhos que padecem. A religiosidade os fortalece, pois são famílias essencialmente católicas e, ao cair da tarde, participam de forma compenetrada e intensa, das orações e cânticos. VICENZI (1985 p.120) “Já em viagem, através do Oceano Atlântico, devido a enfermidades diversas, alguns morriam. Seus cadáveres eram jogados então ao mar, mas como se fora um verdadeiro sepultamento. “Fazia-se velório e acompanhava-se o morto com orações e cantos dirigidos por um leigo capaz de fazê-lo, até que as águas envolvessem o corpo”. “Os dias continuam muito compridos e as noites intermináveis. “Finalmente em um entardecer, vem o aviso da cabine de comando: No dia seguinte deveriam chegar ao Rio de Janeiro ...A travessia do Atlântico demorou, aproximadamente, 70 dias e, só Deus sabe, quantos imprevistos, obstáculos e sobressaltos viveram neste interstício. Confinados em exíguos espaços na terceira classe do navio, eram presas indefesas de muitas doenças. Ali residia um feroz inimigo e, por isso, quando lhes permitiam, passavam horas e horas no convés. Uns matavam o tempo contemplando a imensidão do oceano, imaginando o perigo que o mesmo representaria durante uma tempestade. Alguns se distraíam com um jogo qualquer. Outros, em silêncio consigo mesmo, elaboravam projetos para o futuro que os aguardava. Muitos deles, como que para espantar a tristeza e a angústia que a todos atormentava,cantavam e dançavam alegres ao som da gaita, do violino e da clarineta, trazidos na bagagem. Por fim, avista-se o Rio de Janeiro! Descem do navio para cumprir as formalidades de ingresso no país. Localizar a bagagem foi o primeiro teste de paciência e de coragem em terra, diante do tumulto que se formara durante a busca da mesma. Claricia Otto,  Doutora em História e professora no Centro de Ciências da Educação na UFSC, da sua pesquisa ( “Entre mortos e feridos, loucos e perdidos” Curitiba, 2003 p.35) retiramos: “A coragem necessária para a partida precisou ser redobrada diante das amarguras e desilusões sentidas na travessia do Atlântico. Confinados nos navios, tiveram de sobreviver sem condições de higiene, separados de pais, de filhos, de irmãos e de parentes. Juntamente com a separação física, havia a frustração, a nostalgia e o medo da morte a qualquer instante. O Cônsul de Porto Alegre, Campans Di Brichanteau Edoardo, relata o cenário que presenciou na chegada de uma das levas de imigrantes: “Assistimos o desembarque de um pobre homem, pai de 5 filhos pequenos, que descia do navio, empurrando à frente os filhos que choravam e levando nos braços, o cadáver da esposa que morrera há poucas horas. Deposto o cadáver, aos prantos, subiu novamente a escada para voltar logo depois, trazendo nos braços mais um filhinho, também morto. Os imigrantes que sobreviveram guardaram na memória, as feridas da tensão e do medo vividos ao longo da travessia e a dor de terem visto os corpos das vítimas de alguma febre epidêmica, serem lançados ao mar. Outras frustrações somam-se a essas, dentre as quais, as más condições encontradas nos barracões de recebimento.”  São alojados em hospedarias, onde permanecem alguns dias para definir o local em que se fixariam no sul do país. Essas providências, aparentemente desnecessárias, na verdade eram importantes, pois nem todos haviam ainda feito sua opção em definitivo. Alguns preferiam o Rio Grande do Sul, outros o Paraná e outros Santa Catarina. Havia, também, aqueles que mudavam sua escolha. Não foi o caso dos nossos ancestrais que, ao embarcarem na Itália, destinavam-se à Colônia “Itajahy Príncipe Dom Pedro”, em Santa Catarina. Concluídos os trâmites legais e ultimados os preparativos, os imigrantes eram encaminhados ao navio que os transportaria às províncias escolhidas no sul.  Antonio Voltolini e familiares, provavelmente chegaram ao porto do Desterro no navio Vauban. Pela data em que iniciaram a viagem, 26\12\1875 até ao porto de embarque, provavelmente passaram-se uns três a quatro dias, com a data de chegada ao porto de Desterro  09\03\1876 data em que jornais do Desterro noticiavam a chegada de um navio de imigrantes italianos, passaram-se setenta e três dias. “Dia 09\03\1876, quinta feira, às 15 horas, ancorava no porto do Desterro, o navio francês “Vauban” conduzindo 416 imigrantes italianos para aquela colônia; procediam de Marselha e foram localizados em terras de Nova Trento. Transportados para o “Inhaúma” da Marinha Brasileira, e conduzidos até o porto de Itajaí, daí seguiram para os lotes que lhe estavam reservados.”  (Enciclopédia dos Municípios Brasileiros Vol. XXXII Rio de Janeiro 1959). Nossos destemidos e corajosos ancestrais, provavelmente vieram direto ao Porto de Desterro (antigo nome da cidade de Florianópolis) não desembarcando no Porto do Rio de Janeiro, pois nada encontramos nas listas de chegada naquele porto. PIAZZA (1994 3ª Ed p.201) refere-se à duas chegadas de imigrantes italianos no ano de 1876,em Nova Trento, ano em que a família de Antonio Voltolini chegou... “A 09 de Março de 1876, ancorava no porto do Desterro o navio francês “Vauban”, procedente de Marselha, com 416 imigrantes trentinos que se destinavam à colônia “Itajai-Brusque”. “A 14 de Setembro do mesmo ano de 1876, pelo vapor “Werneck”, chegavam 700 italianos de diversas procedências”. Sendo que, Anna Petris, filha de Madalena Voltolini e de Micheli Petris nascera em 03\04\1876 e batizada dia 30\05\1876 em Nova Trento, podemos afirmar que aportaram em Santa Catarina pelo porto do Desterro em 09\03\1876 às 15:00 horas, numa quinta feira no navio “Vauban”, e  Foram transportados até o porto de Itajai pelo “Inhaúma” da Marinha Brasileira.   


A chegada ao porto de Itajaí

Os que se destinavam às Colônias de Blumenau e de Brusque aportavam em Itajaí, onde eram recebidos e alojados em barracões. Segundo (Grosselli - 1987) “A colônia dispunha de três casas de recepção no porto marítimo. Duas eram construídas de madeira e uma de madeira com a frente de tijolos, todas cobertas com telhas. “Dispunham de uma construção para as cozinhas e duas latrinas cobertas de telhas”. Em Itajaí, os imigrantes eram recepcionados  e encaminhados aos tradicionais galpões, localizados nas imediações da barra do rio Itajai-Mirin, um afluente do Itajai-Açú, à sua margem direita. Aguardava-os também em muitas ocasiões um intérprete.  Ao chegarem aos barracões de hospedaria, os imigrantes tinham a seguinte visão do lugarejo (Itajaí) segundo relato do Senhor Flores em entrevista concedida no ano de 1905: (Fonte consultada: Prefeitura de Itajaí e Gov. de Santa Catarina). “Quando veio morar no povoado, nos terrenos que é o atual perímetro urbano que esta  cidade abrange e que, como sabem atinge à dois quilômetros, a contar da Igreja Matriz, para todos os lados, exceto para o rio que fica a muito pequena distância, contavam-se umas cinqüenta casas, entrando neste número, pequenos ranchos miseráveis que, além de serem cobertos por palha, compunham-se de um só compartimento com paredes feitas apenas de ripas fincadas junto as outras [...] Por entre as casas, algumas eram rodeadas de algodoeiras (fiava-se algodão e tecia-se um pano forte e muito apreciado que se chamava riscado da terra) viam-se extensos brejos, cuja vegetação alterosa e inextricável, em certos pontos, pareciam nunca ter sido drenados completamente; vários caminhos e trilhos tortuosos em inúmeras direções; meia dúzia de engenhos de fazer farinha de mandioca; grupos de cafezeiros, laranjeiras e bananais; roças de mandioca, feijão e milho, mais que tudo capoeiras de todas as alturas. “As roças e mesmo muitos quintais das casas não tinham cercas: preferia-se criar o gado vacum e cavalar à corda ou longe das plantações a solta.”

Do porto de Itajaí a atual Nova Trento:

Nova Trento antes de sua criação pertencia a Colônia Brusque,  cuja fundação se deu em 1859 conforme GROSSELLI (1987 p.288) “(...) seu surgimento ocorrido juridicamente  com o aviso imperial de 18\11\1859 e efetivamente com a entrada dos primeiros imigrantes alemães em 1860 (...).” Quando os primeiros alemães chegaram na colônia Brusque, a zona era completamente coberta pela floresta. Tudo estava por fazer... estradas, pontes,casas, igrejas...Os  italianos começaram a chegar 15 anos mais tarde (1875). A ligação entre o porto de Itajaí e a Colônia que era feito por via pluvial, através de canoas ou balsas, passou a partir de 1875 a ser feita através de carro de boi, carroças ou mesmo a cavalo. Segundo GROSSELLI (1987 p.293) “Em 1869-70 foi iniciada a construção da estrada que teria ligado Brusque ao porto de Itajaí. Foi terminada em 1875, atraso a ser imputado à parcimônia do governo (...)” Antes de chamar-se Nova Trento, a localidade era conhecida como Alferes. Alferes é o nome do ribeirão que corta a cidade. Walter Fernando Piazza (1950 “Nova Trento” p. 21) “Em 1875 era, finalmente creado o districto colonial de Nova Trento. E em Junho desse mesmo ano, no recém-creado  districto colonial foram colocadas as primeiras vinte famílias originárias da Valsugana, no alto vale do Brenta, no trentino, e de Monza, província de Milão, que foram encaminhadas pelo porto de Itajahy e daí a Brusque e se estabeleceram a 16 quilômetros da atual cidade de Nova Trento.(localidade hoje conhecida por Claraiba). Da linha Pomerânia (dentro do atual município de Brusque) até a linha Tirol foi aberta uma picada e nos lotes marginais foram se estabelecendo: José Martinelli, Josue Fontanelli, Paulo Dalsasso, Oswaldo Montibeller, Domingos Casagrande, Batista Scalvin, Jose Michel, Batista Eccel, Felice Postai, Edoardo Dalmano, João Montibeller, Andre Valcanaia, Eduardo Montibeller, José Felizetti, Domingos Bernardi, Antonio Bottele e suas respectivas famílias”. Em primeiro de Janeiro\1876, os colonos já estabelecidos em seus lotes, auxiliavam a abertura das estradas em demanda das terras marginais ao Rio do Braço e seus afluentes. Antonio Voltolini, familiares e amigos ao chegarem a Itajaí depois de merecido descanso, tinham pela frente 35 quilômetros até Brusque, em estradas carroçáveis ou verdadeiro picadão, que dependendo do tempo tornava-se intransitável. As mulheres, crianças, velhos, pessoas doentes e as bagagens, iam aos carros de boi ou carroças e os homens a pé ou a cavalo. Depois da chegada a Brusque tinham pela frente mais 16 KM por picadas até Nova Trento..  De Brusque a Nova Trento passando pela localidade hoje chamada de Claraiba, a primeira linha que compunha o Distrito era o hoje, Morro da Onça, justamente o local onde Antonio Voltolini e familiares, adquirem seus lotes. A família procurou adquirir os lotes uns próximos dos outros, assim os primeiros trabalhos, derrubada da mata, construção das casas ou choupanas, preparo da terra para o plantio ficariam mais fáceis, provavelmente trabalharam em equipe, uns ajudando outros. Cadorin (1992 p.21) “(...) Logo que chegava, o imigrante ficava instalado em galpões construídos para este fim, eram também chamados de barracões. Ali recebia certa assistência até ser transferido em definitivo para o seu lote. A permanência nos barracões às vezes prolongava-se por semanas e meses, isso acentuava a insegurança e o descontentamento. Dormiam todos sob o mesmo teto, às vezes sem divisórias (...).” Pelas informações que receberam ainda em Borgo Valsugana, a propaganda, as promessas recebidas, estavam certos que se fixariam em terras prontas para o cultivo, conforme lhes haviam assegurado. Que desilusão! A sede (Brusque) não era mais do que um pequeno povoado rodeado por extensa mata fechada, em muitos quilômetros. As terras a serem escolhidas localizavam-se, portanto, no interior da mata. Mesmo assim, não se deixaram abater. Não haveria mais volta! Era preciso continuar a busca do sonho acalentado. De acordo com GROSSELLI (1987 p.358) “Os únicos sinais da presença de homens brancos que os trentinos encontraram naquelas florestas foram no Distrito colonial de Nova Trento: algumas laranjeiras vencidas pelas plantas parasitas e os restos de uma serraria que alguns norte-americanos tinham abandonado 40 anos antes. Mas tudo tinha voltado ao estado selvagem (...).” Esta serraria abandonada havia sido montada por um inglês de nome Christovão Bonsfild em 1835 e estava localizada onde hoje é o centro de Nova Trento.
O desengano e as incertezas do momento que apavoraram Antonio Voltolini, familiares, parentes e muitos conhecidos, foram substituídos corajosamente pela esperança de que sairiam vitoriosos. Católicos fervorosos... A fé os guiava... Quando a tragédia dos barracões terminava, iniciava a tragédia da floresta.



Os Lotes escolhidos por Antonio voltolini e filhos:


Os lotes eram concedidos por compra, através de requerimento dos colonos, para pagamento num prazo máximo de 5 ou 6 anos. No ato de concessão, portanto, as famílias concessionárias assumiam uma dívida e recebiam um título provisório. O povoamento não foi um processo espontâneo e a ocupação das terras obedeceu a um rígido controle dos funcionários do órgão colonizador. O tamanho dos lotes raramente ultrapassou os 25 hectares, e sua demarcação realizou-se por linhas coloniais, em formato longitudinal, com dimensões que variavam entre 100 e 200 metros de largura por 600 a 1.000 metros de comprimento – uma demarcação onde o principal ponto de referência era o curso d’água (rio ou ribeirões). Os homens da família Voltolini deixaram as mulheres e as crianças no barracão de imigrantes e rumaram para tomar posse das terras, levando consigo apenas o indispensável. Os lotes escolhidos por Antonio Voltolini e seus filhos situavam-se nas redondezas onde hoje está localizado o cemitério de Morro da Onça. Antonio Voltolini e familiares escolhem os lotes sem ainda terem uma medida correta da área, cuja medição somente aconteceu em Abril\1880 pelo agrimensor Antonio Carlos Rodrigues de Lima. 
Antonio Voltolini escolhe o lote 23 e reserva o lote 24 ambos na linha Morro da Onça. O lote 23 cuja área soube-se mais tarde que era de 51.653 b², ou seja, 231.405 m², cada b² corresponde a 4,48 m². E que foram pagos com os trabalhos de mão de obra na construção da estrada de Tijucas a Biguaçú, trabalho este realizado pelo jovem João Voltolini. O lote 24 com área de 53.719 b² ou seja 240.661 m², lotes medidos em Abril\1880. Segundo o relato feito pelo agrimensor às autoridades da colônia, “o lote 23 tinha casa, plantações, porém suas terras são em geral péssimas.” O lote 24 segundo o agrimensor, tinha casa, plantações e as terras são férteis. Acreditamos que o agrimensor ao referir-se em terras péssimas ou férteis, baseava-se na topografia. Terreno menos íngrime seria fértil.  Antonio adquiriu dois lotes em virtude de possuir filhos solteiros e também precisaria reservar lotes para os filhos que ainda permaneciam na Itália e que viriam mais tarde.
Ana Voltolini, seu esposo Giuseppe Battisti e filhos ao chegarem em 1879 ocuparam o lote 24 que estava de posse de Antonio Voltolini. Este lote mais tarde, em Jan\1890 foi arrematado ao preço de 277$000 Réis por Antonio Battisti. 
Luigi Voltolini, sua esposa e filhos, ocuparam o lote 25 na linha Morro da Onça, cujo terreno media 62,94 b² ou 281.997 m² conforme medição realizada em Abril\1880 pelo então agrimensor, Antonio Carlos. Comentário feito pelo agrimensor às autoridades da Colônia “O lote tem casa, plantações, mas suas terras são de pouca fertilidade”. O lote custou 407$944 Reis, ou 407 contos e 944 Reis, os quais foram pagos com a mão de obra nos serviços de construção da estrada de Tijucas à Biguaçu, região de Florianópolis, inaugurada em 1906. Luigi assim distribuiu os pagamentos: foram pagos 15$318 Reis dia 28\12\1897, 202$645 Reis dia 08\02\1905 e o restante, 189$981 Reis dia 18\12\1906. Estes valores foram descontados de Luigi por conta de trabalhos de mão de obra na construção da estrada. O lote 25 extremava com o lote 26 de seu cunhado Michele Petris, com o lote 27 de Giorgio Bart, fundos com terras devolutas e numa lateral com o lote 23 de seu pai Antonio Voltolini. 
Maddalena Voltolini e seu esposo Michele Pétris, adquirem o lote 26, Linha Morro da Onça, com área de 53,57 b² ou 240.000 m², conforme medição feita em Abril\1880 pelo agrimensor, Antonio Carlos. Segundo relato feito pelo agrimensor às autoridades da Colônia, “o lote tinha casa, plantações, mas era um péssimo lote”.
Giudita Voltolini permanece no lote dos pais. Adquire seu lote somente em 09\10\ 1896 lote 26 Linha Morro da Onça medindo 63.000 m².
Giovanna Voltolini e José Sborz, futuro esposo , adquiriram o lote 16, linha Morro da Onça com área de 47,098 b² ou 211.000 m² ao preço de 2 Réis o m² totalizando 422$000,  valor que só liquidou dia 27\02\1905 com os serviços de mão de obra na construção da estrada ligando Tijucas a Biguaçú.
PrósperoVoltolini adquire os lotes 15 e 17 contendo 182 b²,linha Bezenello, o que corresponde hoje a rua principal de Nova Trento. Estes lotes, Próspero os repassou à Miguel Joaquim de Oliveira em meados de 1884 conforme consta de recibos de pagamento dos ditos lotes na Coletoria da Vila de Nova Trento datado de 02\06\1896.
 Patrizio Voltolini, sua esposa e a filha Maria, instalaram-se ilegalmente no lote 20 linha Bezenello, terreno medindo 28,42 b² ou  127.345 m² e que mais tarde, em 07\04\1897, o lote foi regularizado pela Colônia e dividido em oito partes assim distribuídas: Lucas Boiteux ficou com 78.320 m², Angelo Cipriani com 6.000 m², João Venturini com 16.500 m², Victor Pedaros com 11.800 m², Ana Salai com 1.150 m², Rovere com 3.113 m², Antonio Tolomeotti (genro de Patricio) com 9.147 m² e Catarina Voltolini (esposa de Patricio) com 1.315 m². Entendendo as autoridades da Colônia que os terrenos eram pequenos e em área colonial, arbitrou o preço de 4 reis o m² para os lotes mais pertos da sede, e 1,8 reis o m² para os mais distantes. O lote de Patricio era bem próximo do centro, o que corresponde hoje às proximidades do terreno de seu bisneto Josemir Voltolini (Zecão), portanto coube pagar a quantia de 4 reis o m² totalizando 5$260 reis. Um ano mais tarde, Patricio adquiriu terras na localidade de Pinheiral Grande, também no Município de Nova Trento, terreno contendo 600.000 m² ou 60 Hectares  que foram pagas em 29\08\1898 a quantia de 540$000 Reis. Pelo fato de Patrizio ter adquirido pouca terra quando da chegada a Colônia, por fazer parte da elite política da Colônia, por ter adquirido as terras no Pinheiral Grande, valor este que não era pouco para a época e também por seus filhos não terem usufruído das terras no Pinheiral Grande para fins agrícolas, pelo contrário, seguiram outras profissões, tais como; Pedreiros, carpinteiros e até ferreiros, acreditamos que Patrizio também não era agricultor. Talvez fosse ferreiro.
Carlo Antonio Voltolini e família ocuparam o lote 10, linha Baixo Salto, provavelmente influenciados pela família de sua esposa que ali fixaram residência. Conforme medição efetuada em Abril\1880 pelo agrimensor Antonio Carlos , o lote 10 media 58,928 b² ou 264.000 m² e foi pago em 10\03\1890. Mais tarde adquiriu o lote 4 com área de 264.000 m² e pago dia 30\06\1896 com a mão de obra na construção da estrada que liga o Município de Biguaçú à Tijucas. Já em 31\10\1896, Carlos, adquire os lotes 2 medindo 264.000 m² e o lote 3 medindo 221.386 m² pagos também com os serviços na estrada de Biguaçú à Tijucas. Apesar do planejamento cuidadoso e da burocracia da colonização (presentes através da diretoria da Colônia até 1881 e dos agentes de diferentes órgãos estaduais e federais que a sucederam), não houve uma ocupação organizada das terras (demarcadas ou não). Ao contrário, a documentação correspondente à fase final dos assentamentos, após a emancipação da Colônia, revela, sobretudo, uma intensa mobilidade e a presença constante de intrusos ou ilegais (posseiros) sendo a maioria deles imigrantes. Eram considerados “intrusos ou ilegais” aqueles imigrantes ou não que habitavam um lote e permaneciam por anos sem a devida medição pelos agrimensores. Assim que descobertos, a medição era realizada e o intruso ou ilegal tinha um prazo de dois meses para a devida regularização. Um caso típico de “ilegal” foi o lote de Patricio Voltolini regularizado pela Colônia em 07\04\1897. Os lotes, na maioria dos casos foram pagos anos mais tarde com os serviços de mão de obra na construção de estradas e outros serviços públicos, pois a agricultura do início da colonização era quase em sua totalidade de subsistência.  


Árvore genealógica da família de Antonio Voltolini X Margherita Marchi:

Antonio Voltolini, nascido em Borgo Valsugana\Italia em 18\02\1816, filho de Próspero Voltolini e de Giovanna D’Andrea, agricultor, casou com Margherita Marchi, nascida em Telve\Italia em 30\11\1818, emigraram para o Brasil em 26\12\1875 com seus filhos: Maddalena, Giacomo Patrizio, Carlo Antonio, Próspero, Jiuditta, Antonio Giovani (João) e Giovana. Instalaram-se na Colônia Itajahy, mais precisamente nos lotes 23 e 24- Linha Morro da Onça, Ribeirão Alferes e que hoje é o Município de Nova Trento. O lote 24 media 260.000 m² e o lote 23 media 250.000 m², medidos em Abril\1880, pelo agrimensor Antonio Carlos Herdmann. Segundo o relato feito pelo agrimensor às autoridades da Colônia, “o lote 23 tinha casa, plantações, porém suas terras são em geral péssimas”. Este lote foi colocado em nome de João Voltolini, filho mais jovem e que cuidara de Antonio e Margherita, pois os dois já estavam com idade avançada para a época. Os filhos, Anna e Luigi Antonio vieram em 1879, pois ele estava noivo e casou em 29\02\1876 na comune de Novaledo\Italia com Margherita Moratelli natural daquela cidade.  Antonio Voltolini faleceu em 29\04\1906 às 09:00 horas na localidade de Espraiado, perto do Morro da Onça, no município de Nova Trento aos 90 anos de idade por morte natural, e a cerimônia de sepultamento foi realizada na capela Sagrado Coração de Maria, Morro da Onça, em seguida seu corpo foi sepultado no cemitério de Morro da Onça em Nova Trento. O declarante de sua morte perante as autoridades foi o Sr. Antonio Battisti. Tiveram os seguintes filhos:
 Anna Voltolini *19\07\1841, Maddalena Voltolini *18\07\1843, Giacomo Patrizio Voltolini *05\01\1846,  Carlo Antonio Voltolini * 30\07\1848, Luigi Antonio Voltolini *02\10\1850, Prospero Voltolini *10\12\1852, Giuditta  Voltolini * 16\07\1855, Antonio Giovanni  Voltolini * 10\05\1858, Giovanna Voltolini * 13\01\1862.
1 – Anna Voltolini * 19\07\1841 Borgo Valsugana, agricultora, casou com Giusepe Battisti emigraram para o Brasil em 1879, se estabeleceram no lote 24, linha Morro da Onça com área de 260.000 m², medição efetuada em Abril\1880 pelo agrimensor Antonio Carlos Herdmann. O terreno extremava de frente com o lote 25 de Luigi Antonio Voltolini (cunhado), linha lateral com o lote 26 de Michele Petris (cunhado) e fundos com o lote 23 de João Voltolini (cunhado). Segundo comentário feito pelo agrimensor às autoridades da Colônia “o lote tem casa, plantações e as terras são férteis.“ Valor pago pelo terreno 468.000 Reis. Tiveram  os seguintes filhos:
 Luiz Battisti  * 1870, Carlos Battisti *1872, Maria Battisti * 1874, Margarida Battisti * 1878. Jose Ferdinando Battisti * 25\11\1880, Victoria Paulina Battisti * 14\06\1885,
2- Maddalena Voltolini nascida em 18\07\1843 em Borgo Valsugana\Italia, agricultora, casou com Michele Pétris, nascido em 01\05\1838 filho de Antonio Petris, natural de Olle um pequeno distrito de Borgo Valsugana\Italia e falecido em Nova Trento na localidade de Espraiado em 23\05\1897 aos 49 anos de idade. Estabeleceram-se no lote 26-Linha Morro da Onça, lote com 240.000 m², conforme medição feita em Abril\1880 pelo agrimensor, Antonio Carlos Herdmann. Segundo relato feito pelo agrimensor às autoridades da Colônia, “o lote tinha casa, plantações, mas era um péssimo lote”. Tiveram oito filhos: Maddalena faleceu em 18\04\1903 às 02:00 horas, com 60 anos de idade, causa morte: moléstia desconhecida, o sepultamento foi feito no cemitério de Morro da Onça\Nova Trento e o declarante de sua morte perante as autoridades foi o Sr. Próspero Voltolinii (sobrinho). Tiveram os seguintes filhos:
 Luis Petris * 1870, José Petris * 1873, Anna Petris *1876, Carlos Petris *1878, João Petris  * 1880, Miguel Petris *29\04\1883, Antonio Petris *07\07\1885, Thereza Maria Petris *23\10\1887.
3 - Giacomo Patrizio Voltolini (Patricio) nasceu em 05\01\1846 em Borgo Valsugana\Italia, casou em 10\02\1872 com Catherina Paolatti *21\04\1849 em Borgo Valsugana\Italia e falecida em Nova Trento dia 06\10\1930 às 17:00 horas. Emigraram para o Brasil em 26\12\1875 junto com seus pais e irmãos. Instalaram-se ilegalmente no lote 20 linha Bezenello em Nova Trento, terreno medindo 127.345 m² e que mais tarde, em 07\04\1897, o lote foi regularizado pela Colônia e dividido em oito partes assim distribuídos: Lucas Boiteux ficou com 78.320 m², Angelo Cipriani com 6.000 m², João Venturini com 16.500 m², Victor Pedaros com 11.800 m², Ana Salai com 1.150 m², Rovere com 3.113 m², Antonio Tolomeotti (genro de Patricio) com 9.147 m² e Catarina Voltolini (esposa de Patricio) com 1.315 m². Entendendo as autoridades da Colônia que os terrenos eram pequenos e em área colonial, arbitrou o preço de 4 reis o m² para os lotes mais pertos da sede, e 1,8 reis o m² para os mais distantes. O lote de Patricio era bem próximo do centro, o que corresponde hoje as proximidades do terreno de seu bisneto Josemir Voltolini (Zecão), portanto coube pagar a quantia de 4 reis o m² totalizando 5.260 reis. Um ano mais tarde, Patricio adquiriu terras na localidade de Pinheiral Grande, também no Município de Nova Trento, terreno contendo 60 Hectares  que foram pagas em 29\08\1898 a quantia de 540.000 Reis. Patricio faleceu entre 1902 e 1904 em Nova Trento dia, mês e ano ignorados. Tiveram onze filhos:
 Clemente Voltolini *15\02\1873 Borgo Valsugana\Italia e fal 26\02\1873 Borgo Valsugana\Italia aos 11 dias de vida, Maria Voltolini *26\11\1874 Borgo Valsugana\Italia e fal 19\06\1892 em Nova Trento aos 18 anos de idade. Causa morte: moléstia desconhecida, Martha Voltolini *14\08\1876 em Nova Trento\Brasil,  Angelo Voltolini *20\04\1877, Anna Voltolini *15\01\1879, Luiza Voltolini *22\06\1880, João Maria Voltolini *12\08\ 1881, Baptista Voltolini *06\01\1883, Ovidio Hippolito Voltolini *18\04\1884, Emilio Voltolini *10\04\1889, Maria Voltolini *1894.
3.3  - Marta Voltolini*14\08\1876 Bezenello em Nova Trento, filha de Patrizio, agricultora, casou dia 13\11\1897 com Luiz Battisti Archer . Marta faleceu dia 20\07\1937 causa desconhecida. Tiveram filhos:
 Jacomo Archer *Jan\1907 faleceu dia 01\05\1907 com 4 meses de vida, Luiz Battisti Archer filho *1916 e fal em 19\01\1958 aos 42 anos.
3.4– Angelo Voltolini *20\04\1877 Bezenello em Nova Trento, filho de Patrizio Carpinteiro, casou dia 16\09\1900 com Domingas Magdalena Chito* 02\07\1881 e falecida dia 01\01\1943 aos 62 anos de idade. Anos mais tarde Ângelo e família mudaram-se para Tijucas vindo a falecer dia 26\06\1940 por insuficiência cardíaca. Tiveram nove filhos:
 Maria Antonia Voltolini * 05\09\1901, Jacó Roberto Voltolini * 15\11\1902, Francisco Voltolini * 06\08\1904, João Voltolini * 10\01\1907, Pedro Luiz Voltolini * 08\06\1909, Estanislau Voltolini *28\11\1911, Luiza Domênica Voltolini *16\11\1914, Carlos José Voltolini * 02\07\1916, Marçal Voltolini *12\11\1917.
3.4.1 – Maria Antonia Voltolini nasceu 05\09\1901 em Nova Trento, neta de Patrizio  casou com Arnoldo e tiveram filhos:
 Maria de Lurdes , (dados incompletos)
3.4.2 – Jacó Roberto Voltolini nasceu dia 15\11\1902 em Nova Trento, neto de Patrizio  casou com (Tila) tiveram dois filhos e faleceu de câncer.
 João Voltolini – Restaurante Itajai, e Silezio Voltolini   
3.4.3 – Francisco Voltolini *16\08\1904 Bezenello Nova Trento, neto de Patrizio, Pintor, Pedreiro casou com Maria Herminia da Cunha nascida em 02\09\1909. Anos mais tarde mudou-se para Rio do Sul. Maria Herminia preocupava-se dar um bom estudo aos filhos e como em Rio do Sul não havia boas escolas, incentivou o marido a mudar-se para Caxias dos Sul, onde um amigo da família residia. Em 1951 partiram e onde residiram até suas mortes.  Erminia faleceu dia 04\10\1988 causa: Embolia, Francisco faleceu dia 25\10\1988 vinte e um dias após morte da esposa. Causa: Tristeza. Reclamava a falta da esposa, companheira. Tiveram os seguintes filhos:
 Maria Natalia Voltolini 25\12\1930, Solteira – Funcionaria de Escola, Luiz Nelson Voltolini 01\06\1932 casado Joana Marchiori 15\06\1936, João Valdir Voltolini 25\09\1935 – solteiro, bancário -  Floripa, Pedro Nilto Voltolini 09\12\1937, Hilda Voltolini 19\04\1945, Carlos Voltolini 04\06\1946,
3.4.3.2 – Luiz Nelson Voltolini nasceu dia 01\06\1932 em Nova Trento,bisneto de Patrizio, latoeiro e pintor, casou com Joana Marchiori nascida em 15\06\1936 e tiveram filhos: Nelson faleceu dia 29\12\2012 morte causada por embolia pulmonar. (Nelson dormia quando teve uma crise de refluxo e resíduos desta crise adentraram os pulmões causando embolia pulmonar).
 Ricardo Voltolini *22\12\68– Floripa, Rodrigo Voltolini*15\12\71 – Floripa – Bar em Canasvieiras.
3.4.3.4 – Pedro Nilto Voltolini nasceu dia 09\12\1937 em Nova Trento, bisneto de Patrizio, Economista, Empresário casou com Marlene Festugatto nascida em 25\04\1940 Residem em Caxias do Sul\RS e tiveram os seguintes filhos:
Andre Vicente Voltolini 22\11\1965, Catia Beatriz Voltolini 02\04\1968, Saulo Daniel Voltolini 16\05\1975, Patricia Fernanda Voltolini 05\10\1978.
3.4.3.4.2 – Catia Beatriz Voltolini nascida em 02\04\1968, tataraneta de Patrizio casou com Vasconcellos e teve uma filha: do 2º casamento com Aldomar Paulo Rech teve mais uma filha:
Amanda Voltolini Vasconcellos 03\09\1994, Bianca Voltolini Rech 26\02\2006.
3.4.3.4.4 – Patricia Fernanda Voltolini nasceu dia 05\10\1978, tataraneta de Patrizio  casou com Matteo Calligaris e teve uma filha:
Giovana Voltolini Calligaris 06\02\2010
3.4.4 – João Voltolini Nasceu dia 10\01\1907 em Nova Trento, neto de Patrizio  pedreiro, mudou com seus pais para Tijucas\SC casou com Natalia Silva 14\07\1916 e tiveram apenas uma filha: João faleceu 22\09\1981 aos 74 anos de insuficiência respiratória aguda e Natalia faleceu dia 24\07\2009 por morte natural aos 93 anos de idade.
Nelza Terezinha Voltolini*29\01\1942
3.4.4.1 – Nelza Terezinha Voltolini nasceu dia 29\01\1942 em Tijucas, bisneta de Patrizio  Funcionária Pública, casou com Adi Leal e tiveram apenas uma filha: Adi Leal era diabético e faleceu de infarto. Nelsa reside em Florianópolis.
Neide Voltolini Leal 29\01\1962 – Pedagoga – Tijucas\SC
3.4.9 – Marçal Voltolini *12\11\1917 em Nova Trento, neto de Patrizio, Pintor, casou com Isaura Cunha dia 22\07\1943  em Nova Trento. Marçal instalou em Nova Trento o Cine Lindóia próximo Igreja Matriz.  Faleceu dia 30\01\1966 aos 49 anos de idade. Causa morte: AVC. Tiveram tres filhos:
Jose Angelo Cunha Voltolini*08\09\1947,  Ismar Martinho Cunha Voltolini – Não teve filhos. Mora em Palhoça|SC,  Madalena Voltolini – Faleceu infarto.
3.4.9.1 – Jose Angelo Cunha Voltolini*08\09\1947 em Nova Trento, administrador e empresário, casou em 10\05\1973 com Ondina Krieger nascida em Brusque dia 10\05\1948, professora, residem em Brusque e tiveram três filhas:
Bianca Voltolini*26\03\1975 em Brusque, solteira, psicóloga e pedagoga, Betina Voltolini*09\02\1978 ,  Betânia Voltolini*26\09\1982 em Brusque, solteira, administradora de empresa e advogada.
3.4.9.1.2 – Betina Voltolini*09\02\1978 em Brusque, administradora de empresas, casou com Andre Luiz Fernandes Popelier e tiveram dois filhos:
Maria Fernanda Voltolini Popelier, natimorta em 25\11\2006 e  João Pedro Voltolini Popelier*07\12\2009 em Balneario Camboriu.
3.4.9.2 – Ismar Martinho Cunha Voltolini*30\01\1950 em Nova Trento casou com Solange Melzer, reside em Palhoça\SC e adotaram uma menina:
Juliana Voltolini.
 
3.5 – Anna Voltolini *15\01\1879 Bezenello em Nova Trento, filha de Patrizio casou dia 04\02\1899 em Nova Trento com Antonio Tolomeotti*1874. Em 07\04\1897 Antonio havia comprado um terreno medindo 9.147 m² o qual foi pago em 12\03\1910. Terras que faziam parte do lote 20 Linha Bezenello, pertencente à Patricio Voltolini, lote este que foi dividido em oito partes. Em 16\01\1912 Antonio compra mais um lote urbano com 2.898 m² em Nova Trento. Segundo um de seus netos, Anna falava muito rápido e bebia de vez em quando um trago de cachaça. Antonio era pedreiro, um verdadeiro artista naquilo que fazia. Era requizitado pelos mais abastados da época para trabalhos diferenciados. Tiveram filhos:
Ines Maria Tolomeotti *27\12\1899, Ricardo Luiz Tolomeotti*08\10\1900 fal dia 11\01\1904 causa: Gripe, Hilda Tolomeotti *24\03\1903, Helena Tereza Tolomeotti *03\07\1908, Josefina Maria Tolomeotti *01\09\1910,
3.6 – Luiza Voltolini *22\06\1880 Bezenello em Nova Trento, filha de Patrizio casou dia 24\02\1900 com Luiz Valle *1880 e tiveram......Filhos:Luiza faleceu dia 22\11\1958 aos 78 anos de idade.
Miguel Valle *04\03\1899, Inacio Rafael Valle *23\09\1902, João Francisco Valle *07\10\1904, Maria Luiza Valle *23\05\1907, Albertina Valle *15\07\1909, Luiz Valle *26\05\1911.
3.7– João Maria Voltolini * 12\08\1881 em Nova Trento,filho de Patrizio, homem de baixa estatura, corpo entroncado, profissão: ferreiro, ainda jovem possuía uma ferraria localizada na entrada para a localidade de Salto no município de Nova Trento. Seu trabalho compreendia consertar rodas de carroças, carros de boi, utensílios agrícolas e também ferrar cascos de cavalos. Casou em 11\06\1904 com Adda Gullini*1884 tiveram apenas 2 filhos em virtude de sua morte precoce em 1909 aos 28 anos de idade.  João tinha uma parelha de mulas, às quais mantinha maior zelo, foi até o estábulo para dar as mulas o trato, se descuidou e foi atingido por um coice na região abdominal. Foi encontrado caído e morto no local.
Carlo Maria Voltolini * 20\07\1906 e  Egidio José Voltolini * 04\09\1908
3.7.1– Carlos Maria Voltolini nasceu em Nova Trento em 20\07\1906, neto de Patrizio,  Ferreiro, marceneiro, para agradar seus sobrinhos, fazia gaiolas para prender pássaros, casou com Hercilia Oliveira, resolveu mudar de cidade e partiram  para o Paraná (Londrina), costumava ingerir bebidas alcoólicas, exagerava com a bebida, teve muitos problemas com sua esposa em virtude da maldita cachaça à ponto dela abandoná-lo. Carlos então voltou para Nova Trento, passou a morar junto com a mãe, Adda Gulini, conseguiu emprego na marcenaria de Emilio Zanluca, hoje pertencente à família Demonte, mas não deixou o vício. Sempre era encontrado embriagado caído aqui, ali, até que um infarto o matou quando se dirigia para as proximidades da entrada para o Salto às 19:00 do dia 01\02\1952 aos 45 anos de idade . Seu caixão fora construído na marcenaria em que trabalhava. Está enterrado no cemitério municipal de Nova Trento, na mesma catatumba junto de seu pai, mãe, do tio Batista e de sua tia Marina poli. Tiveram os seguintes filhos:
Carlos Walfredo Voltolini *27\12\1927 faleceu dia 03\03\1928 aos 67 dias de vida, Doroteia Maria Voltolini *25\11\1928, Claudio Voltolini *12\02\1930, Diva Irene Voltolini *01\10\1932 e fal em  29\08\1933, Maria de Lourdes Voltolini *13\05\1934, Hugo Miguel Voltolini,*29\04\1936.
3.7.2    Egidio José Voltolini Nasceu em Nova Trento em 04\09\1908, neto de Patrizio, agricultor, ajudou na construção dos empreendimentos no morro da cruz, carregando tijolos e outros, sempre presente para ajudar nas coisas da igreja, sempre envolvido com os padres. Trabalhou 14 anos na cervejaria da família Tomasi, foi vereador, adorava a política, membro da UDN (partido político da época), delegado de policia, participou da construção e reforma da igreja matriz, casou com Etelvina Tomazoni, trabalhou na Prefeitura por mais de 40 anos. Tiveram quatorze Filhos:
Alfredo Voltolini – faleceu ao nascer,  Alcides Luiz Voltolini *12\07\1934, Alzira Voltolini *09\09\1935, Albertina Voltolini *01\02\1938, Cremilda Voltolini *25\12\1940, Terezinha Voltolini *10\06\1952 e faleceu dia 16\08\1953 com quatorze meses,  Diva Helena Voltolini*16\10\1939, Asteroide Egidio Voltolini *15\01\1937 faleceu 10\07\1942 com 5 anos (anemia), Maria de Lourdes Voltolini, Irineu Voltolini – Solteiro –trabalhou 36 anos na prefeitura – diabético,  Asteroide Voltolini*04\02\1946, Clara Voltolini, Aurora Voltolini –*26\09\1948, Ademir Voltolini - solteiro – problemas de saúde, Elias Voltolini *19\10\1949.
3.7.2.2 – Alcides Luiz Voltolini *12\07\1934 em Nova Trento, bisneto de Patrizio, com treze anos de idade conversou com o Sr.Paulo Renaux, dizendo ser filho mais velho de quinze irmãos e que precisaria trabalhar para ajudar em casa, Paulo sensibilizou-se e disse ao menino que iria fazer uma experiência, e falou que podia começar a trabalhar na fábrica. Alcides por lá permaneceu durante 25 anos até que a empresa fechou suas portas em Nova Trento. Durante este príodo, Alcides galgou na empresa diversos cargos, sendo convidado a continuar na matris em Brusque, mas decidiu sair. Casou com Araci Benta Sgrott em Nova Trento dia 15\10\1960. Trabalhar era preciso, começou então na profissão de Pintor. Trabalhou em diversas obras, dentre elas cito à pintura da Igreja de Vígolo em Nova Trento, que durante oito meses, ele e mais três pintores, levaram para concluir o trabalho. Em 2006 sofre acidente com uma motocicleta, quebrou o braço e então decidiu se aposentar. Tiveram quatro filhos:
Miranda Maria Voltolini*08\07\1961, Lurdete Maria Voltolini *03\06\1962, Reinaldo Luiz Voltolini *18\10\1965 – solteiro – massoterapeuta, faleceu em  12\05\2010, Adriana Voltolini *01\11\1974, falecida dia 27\03\1998 aos 24 anos câncer intestino.
3.7.2.5– Cremilda Voltolini *25\12\1940 em Nova Trento, bisneta de Patrizio casou dia 23\06\1962 em Nova Trento com Gregorio Cipriani *10\10\1930, carpinteiro de profissão, residiram por um tempo em São João Batista e atualmente residem em Florianópolis e tiveram filhos:
 Ivan Cipriani *26\03\1975 – Possui um Lavacar,  José Cipriani *28\04\1979 – Aposentado por invalidez (depressão).
3.7.2.7– Diva Helena Voltolini *16\10\1939 em Nova Trento, bisneta de Patrizio casou dia 25\01\1964 com Gelasio Antonio Dellagnollo (Prefeito de Major Gercino) e tiveram filhos:
Ester Terezinha Dalri *16\11\1964, Amilton Angelo Dalri *29\01\1966,
3.7.2.10 – Irineu Voltolini nasceu em Nova Trento,bisneto de Patrizio, solteiro, trabalhou por 35 anos na Prefeitura exercendo diversos trabalhos como: Colocação de tubos, construção de bueiros, coleta de lixo entre outros. Trava uma luta intensa contra uma doença chamada Diabetes.
3.7.2.11– Asteroide Voltolini Nasceu dia 04\02\1946 em Nova Trento, bisneto de Patrizio,  aos 15 anos de idade começou a trabalhar de carpinteiro em Florianópolis, aos 18 anos foi serviu o exército na cidade de Joinville, casou dia 22\07\1972 com Neusa Bottamedi*26\05\1951, trabalhou como representante comercial por um período de dois anos (vendia foguetes Franzoi), em seguida conseguiu emprego na prefeitura de Nova Trento, cargo: operador de máquinas (carregadeira ) onde permaneceu até se aposentar. Hoje trabalha com cartonagem em sua própria casa. Tiveram filhos:
Andreia Voltolini *29\03\1975 e  Andreza Voltolini *31\03\1977.
3.7.2.13– Aurora Voltolini *26\09\1948 em Nova Trento, bisneta de Patrizio costureira, casou dia 28\05\1977 com Gilberto Antonio Dalri, profissão taxista, tiveram filhos: Aurora faleceu dia 05\10\2002 aos 54 anos de idade vítima de infarto.
Liliam Dalri * 13\02\1979.
3.7.2.14 – Ademir Voltolini nasceu em Nova Trento, bisneto de Patrizio, solteiro, aposentado por invalidez. Tem dificuldade na fala. Sua língua tem forma arredondada.
3.7.2.15 – Elias Voltolini*19\10\1949 em Nova Trento,  bisneto de Patrizio, Pintor, casou dia 29\05\1976 com Bernadete Hank, anos mais tarde trocou a profissão de pintor pela profissão massoterapeuta. Tiveram filhos:
Tarita Voltolini*07\07\1979, Rodrigo Voltolini*02\01\1981, Gizeli Voltolini*04\12\1983, Marcelo Voltolini*29\04\1985.
3.8 – Baptista Voltolini* 06\01\1883 em Nova Trento,  filho de Patrizio casou  com Marina Fortunata Poli * 27\10\1884 em Nova Trento e falecida em .......... Marina estava grávida de seu primeiro filho, faleceu, ela e o bebe em virtude de complicações durante o parto. Depois da morte da esposa, Baptista casou novamente dia 20\04\1912 com a viúva de seu irmão João Maria,  Adda Gullini *1884 e tiveram  6  filhos:faleceu em 23\07\1931 com 48 anos de idade, causa morte: problemas no estômago. Segundo depoimento de sua filha Helena, hoje com 87 anos de idade, Baptista gritava de dor no estômago. Adda Gulini faleceu às 17:00 do dia 14\05\1965 aos 81 anos de idade.
João Voltolini*07\12\1912, Clotilde Voltolini*05\07\1914, Ricardo Voltolini*10\05\1916, Ida Voltolini, Aldina Voltolini, Helena Maria Voltolini * 09\05\1923.
3.8.1– Helena Maria Voltolini *09\05\1923 em Nova Trento, neta de Patrizio casou dia 07\09\1940 com Francisco Maikot *24\01\1916 em Nova Trento, anos mais tarde foram residir em Florianópolis, Helena sofreu um AVC e passa os dias em uma cadeira de rodas e Francisco faleceu dia 26\07\1982. Internou-se para tratar um problema na próstata e no hospital pegou infecção hospitalar.  Tiveram quatro filhos:
Ada Milena Maikot *12\10\1945 – Bibliotecária, Dalci Maikot *17\05\1947 Marceneiro – aposentado por Depressão, Rogerio Mauricio Maikot*29\08\1949 – Construtor civil, Rita de Cassia Maikot *24\06\1954 Suicídou-se dia 23\02\2007 pulou de seu apartamento no 10º andar em Florianópolis, (Depressão).
3.8.2 – João Voltolini *07\12\1912 em Nova Trento, neto de Patrizio, já adulto trabalhava com as freiras no hospital, fazia de tudo, inclusive mingau para os mais carentes. Quando foi instituído o posto de saúde no Município, sua função passou a de serviços gerais. Casou dia 09\07\1945 com Albertina Maria Delcastagne *10\12\1916 e fal dia 13\10\1999 e tiveram filhos: João fal dia 27\12\1997. Causa: eczema pulmonar. Tinha o hábito de fumar.
Maria Josefina Voltolini*16\03\1946, Judas Tadeu Voltolini *26\06\1948 e fal dia 25\10\1948 com quatro meses de vida, Tadeu voltolini*10\04\1950.
3.8.2.1 Maria Josefina Voltolini nasceu dia 16\03\1946 em Nova Trento,bisneta de Patrizio casou dia 29\05\1971 com Vicente Valerio Sgrott, residiram no Salto e tiveram dois filhos:
Adilson Vicente Sgrott*21\07\1973 Pedreiro e  Dirlene Sgrott*20\08\1977 Comerciante Posto Gasolina.
3.8.2.3 – Tadeu Voltolini nasceu dia 10\04\1950 em Nova Trento,  bisneto de Patrizio , comerciante no ramo de cama, mesa e banho casou com Tereza Garcia, residem em Brusque e tiveram dois filhos:
Daniela Aparecida Voltolini*25\06\1977 consultora de vendas e João Ricardo Voltolini *17\09\1885 Comerciante
3.8.6– Ricardo Voltolini nasceu dia 10\05\1916 em Nova Trento,neto de Patrizio profissão: Padeiro, certo dia apareceu com muito dinheiro, foi pressionado por amigos a contar de onde tinha conseguido aquela quantia, não quis revelar, seus conhecidos então apelaram para o padre, não conseguindo a confissão, partiram para a polícia, então Ricardo confessou que tinha encontrado no cemitério. Fazia câmbio de moedas em Florianópolis, ganhou muito dinheiro, casou, não teve filhos, achou que o dinheiro nunca acabaria, começou a beber e a jogar jogos de azar, perdeu a fortuna, mudou-se para Joinville, colocou uma padaria, mais tarde foi preso, três dias depois foi encontrado morto na cela prisional. Foi enterrado no cemitério de Joinville.
3.10 – Emilio Voltolini *10\04\1889 em Nova Trento, filho de Patrizio, Agricultor, casou dia 24\08\1912 em Nova Trento com Carolina Demonti *1889 +14\07\1963 e tiveram seis filhos:  Emilio faleceu dia 17\07\1941 às 23:00 aos 52 anos de idade. Causa morte: tumor maligno.
Antonio Voltolini *27\04\1916, Yolanda Voltolini *29\03\1919, Jaime Inacio Voltolini *20\06\1925, Selene Voltolini *30\03\1929, Pedro Paulo Voltolini *29\06\1919, Deolinda Antonia Voltolini *30\10\1914, Raquel Orlandina*07\03\1922.
3.10.1– Antonio Voltolini * 27\04\1916 em Nova Trento, neto de Patrizio, pedreiro, casou dia 25\07\1942 em Nova Trento com Braulia Tristão da Silva*29\04\1915, falecida em 25\06\1993 e tiveram seis filhos. Antonio faleceu dia 22\11\1993 com 78 anos de idade,  motivo: Infarto.
Adir Antonio Voltolini, José João Voltolini,  Paulo Voltolini, Lauro Pedro Voltolini, Luiz Mario Voltolini*08\02\1953, Maria Carolina Voltolini*29\03\1960.
3.10.1.1 - Adir Antonio Voltolini * profissão: Contabilista, casou com Lenir e tiveram 4 filhos:
Sandro Aurelio Voltolini, Sergio Voltolini, Scheila Carla Voltolini, Adir Antonio Voltolini Junior*26\08\1981
3.10.1.2 – José João Voltolini, Pedreiro, bisneto de Patrizio  casou com Maria Benta Dalprá dia 30\11\1968 em Nova Trento e tiveram três filhos:
Julio Cesar Voltolini*16\10\1971, Luciano Voltolini*02\09\1976, Diego Israel Voltolini*03\10\1988.
3.10.1.2.1 – Julio Cesar Voltolini*16\10\1971, tataraneto de Patrizio casou com Adriana Casali dia 16\02\2008 em Nova Trento, empresário no ramo de esquadrias de alumínio.
3.10.1.3. Paulo Voltolini *..........nasceu em Nova Trento, bisneto de Patrizio pedreiro, casou dia 18\12\1971 com Sueli Albino e não tiveram filhos. Faleceu por causa de um câncer de garganta.
3.10.1.4 – Lauro Pedro Voltolini profissão: escrivão de policia,bisneto de Patrizio casou com Noemi residem em Pomerode. Lauro faleceu dia 26\06\2009 Causa morte: infarto. Tiveram um filho:
Rafael Voltolini
3.10.1.5 - Luiz Mario Voltolini * 08\02\1951, profissão pedreiro, bisneto de Patrizio casou dia 05\03\1981 com Norma Margarida Motta* 08\02\1952, reside em Nova Trento e tiveram dois filhos: Luiz faleceu dia 19\03\2003 causa morte: cirrose hepática. Segundo seus familiares, Luiz bebia muito.
Mileide Morgana Voltolini *20\01\1979 e Geison Luiz Voltolini *23\03\1981.
3.10.1.5.1 - Mileide Morgana Voltolini* 20\01\1979, profissão: Do lar, tataraneta de Patrizio amasiou-se com Marcos Aurelio Sgrott, residem em Nova Trento  e tiveram 2 filhos:
Marcos Aurelio Sgrott Filho* 18\05\2004 e  Luiz Otavio Sgrott * 06\02\2007
3.10.1.6 – Maria Carolina Voltolini* 29\03\1960, bisneta de Patrizio exercia a função de serviços gerais, reside em Nova Trento, teve um relacionamento amoroso de solteira e teve uma filha:
Gabriela Voltolini * 24\03\1983.
3.10.1.6.1 – Gabriela Voltolini* 24\03\1983, tataraneta de Patrizio profissão: balconista de loja, reside em Nova Trento, casou com Lincon Alexandre Trainotti e teve uma filha:
Mariah Voltolini Trainotti *06\03\2007.
3.10.2 – Yolanda Voltolini*29\03\1919 em Nova Trento, neta de Patrizio profissão: serviços gerais, trabalhou por algum tempo no Morro da Cruz, trabalhou também na fabrica de tecidos,  teve um relacionamento amoroso de solteira e teve um filho , o qual registrou- o  em seu nome: faleceu em 30\05\1978 22\11\1993 - Infarto
Saulo Roberto Voltolini *06\11\1949.
3.10.2.1 – Saulo Roberto Voltolini *06\11\1949, bisneto de Patrizio funcionário público, trabalha prefeitura de Nova Trento, casou com Maria de Lourdes Vanderlinder * 29\07\1952 e tiveram três  filhos:
Farlei Voltolini *05\05\1978, – Comerciante (loja de automóveis usados ), Clever Voltolini *28\05\1981 – Comerciante (loja de automóveis usados),  Salmir Voltolini *20\06\1982 – Comerciante (loja de automóveis usados )
3.10.3 – Jaime Inacio Voltolini *20\06\1925 Bezenello em Nova Trento, neto de Patrizio  casou com  Margarida Angelina Tomasi*07\03\1930 e falecida dia 11\10\2002 e tiveram filhos: Jaime faleceu dia 29\09\1970 aos 45 anos de idade. Causa morte: Derrame cerebral.
Luiz Francisco Voltolini*1948, Josemir Voltolini *29\07\1952 e Airton Jaime Voltolini.
3.10.3.1 – Luiz Francisco Voltolini*1948 nascido em Nova Trento, aos nove anos de idade freqüentou o seminário, anos mais tarde casou dia 14\07\1973 com Leonilda Luchtemberg, e nos anos 1960\70... Fêz curso e tornou-se instrutor de fumo, ou seja, profissional que instruia os agricultores na plantação do fumo e outros cuidados até a colheita e dava outras providências. Nos anos 1980... Deixou a função de instrutor de fumo e passou a vendedor de forração e carpê para assoalhos e paredes. Tornou-se um exímio vendedor a ponto de ser contratado pela empresa “Pedroso” maior empresa do ramo, com sede em Curitiba tornando-se homem de confiança do empresário. Algum tempo depois, mais precisamente no ano de 1986, em sua casa na cidade de Brusque, sofre um aneurisma de Aorta abdominal, vindo a falecer aos 38 anos de idade. Não tiveram filhos.
3.10.3.2 – Josemir Voltolini*29\07\1952 em Nova Trento, empresário no ramo calçadista, casou dia 19\07\1980 com Lourdete Daros, reside em Nova Trento e tiveram uma filha:
Rubia Daros Voltolini*15\04\1982
3.10.3.3 – Airton Jaime Voltolini nasceu em Nova Trento, trabalhou na prefeitura Municipal de Blumenau no setor de transportes, hoje trabalha como autônomo prestando assistência domiciliar no conserto de encanamento e outros. Casou com Rose Mary Soares residem em Blumenau e tiveram uma filha:
Ana Clara Voltolini*02\08\1995
3.10.4 – Celene Voltolini *30\03\1929 Bezenello em Nova Trento, neta de Patrizio costureira, casou dia 30\04\1949 na Paróquia São Virgilio com Artur Elizeu Floriani e tiveram filhos: Celene faleceu de infarto.
Zuleika Agda Voltolini *13\07\1960
3.10.5– Pedro Paulo Voltolini *29\06\1919 Bezenello em Nova Trento, trabalhou algum tempo numa fábrica de móveis de seus tios, em seguida passou a Delegado de Policia em Nova Trento no período de 27\01\1940 a 30\04\1943. Mudou para Blumenau, foi trabalhar na construção da estrada de Alto Garcia e lá conheceu sua esposa Anna Teubner nascida na Alemanha dia 21\09\1919 moradora de Blumenau, namorou e se casaram em Blumenau dia 30\06\1947. Em 27\01\1949 nasce sua primeira filha, Ana Carolina. Seu sogro, Ludwig Taubner, laminador e construtor de serrarias convidou Pedro Paulo para vir morar com ele na localidade de Farinha Seca, interior do Município de Lages\SC, pois seu patrão  iria montar um comercio de “secos e molhados” para atender as necessidades da comunidade local e precisava de alguém para comandar o estabelecimento. Pedro Paulo sofria de asma e o médico havia recomendado que fosse ideal residir em local de clima mais frio, sendo assim aceitou o convite do sogro.  Quando a serraria de Farinha Seca foi desativada, seu sogro mudou-se para outra localidade, então Pedro Paulo ali permaneceu por pouco tempo. Ano seguinte mudou-se para o Distrito de Palmeiras no Município de Lages\SC, onde em sociedade com um Senhor conhecido por Zonta, iniciaram um Armazém e que algum tempo depois não deu certo. Nasce seu segundo filho, Pedro Paulo Junior. Resolveu então alugar uma casa e a transformar num Hotel. Palmeira era considerada um distrito violento, muitos bandidos e sempre havia tiroteio nas redondezas, Pedro Paulo vendeu o Hotel e montou um armazém e junto um açougue. Homem muito honesto, cincero, gostava de política, ele e sua esposa tinham em torno de cento e sessenta afilhados. Tornou-se intendente do distrito, Agente Postal e fazia cobrança de Impostos, mas nunca largou o comércio. Possuia um caminhão, o qual usava para transportar nó de pinho para uma fábrica de porcelanas na cidade de Pomerode, viagem que demorava de 4 a cinco dias e também transportar areia para a cidade de Lages. Depois da morte da esposa em 09\05\1963 por um câncer que a perseguiu por uns três anos, casou novamente em Dezembro de 1964 com Maria Dalziza Moraes, caixa das lojas Pernambucanas. Em 1965 nasceu o primeiro filho do segundo casamento, Paulo Emilio e dia 20\04\1969 morre aos 50 anos de idade, motivado por Infarto fulminate. Ziza Estava grávida de três meses e em Outubro de 1969 nasce Sandra. Um dia após sua morte nasce sua primeira neta Carla das Graças Murara.
Pedro Paulo Voltolini JR*1949, Ana Carolina Voltolini, Paulo Emilio Voltolini, Sandra Eluza Voltolini.
3.10.5.1– Pedro Paulo Voltolini JR*1949, bisneto de Patrizio, empresário em Florianópolis casou com Iria e teve quatro filhos:
Jeferson Voltolini, Janara Voltolini, Janaina Voltolini, Ana Paula Voltolini.
3.10.5.2– Ana Carolina Voltolini  bisneta de Patrizio casou com Lucas Murara e tiveram dois filhos:
Alexandre Murara – falecido – acidente automobilístico. Estava no exército, morava em Lages, e voltando de carro  de Otacilio costa para Lages, bateu de frente com um casal de noivos que vinham da festa de casamento, embriagados na cidade de Lages e Carla das Graças Murara – Professora – Palmeiras\SC.
3.10.5.3 – Paulo Emilio Voltolini – solteiro, bisneto de Patrizio reside em Florianópolis.
3.10.5.4– Sandra Eluza Voltolini  bisneta de Patrizio casou com Luiz Henrique Luz e tiveram dois filhos:
Renato Henrique Voltolini Luz e  Valeria Nathalia Voltolini Luz.
3.11 – Maria Voltolini *1892 Bezenello em Nova Trento, filha de Patrizio casou dia 29\04\1916 em Nova Trento com João Boiteux Piazza e tiveram.....filhos: Maria faleceu dia 23\04\1964 aos 72 anos de idade. Causa morte: Diabetes
Olindina Piazza *18\06\1922, Jose Piazza *11\05\1924, Valdir Antonio Piazza*12\06\1926, Yolanda Inez Piazza *10\09\1928, Geraldo Luiz Piazza*01\11\1930, Gemma Catarina Piazza *18\12\1932.

4 – Carlo Antonio Voltolini *30\07\1848 Borgo Valsugana\Italia, casou em 08\08\1874 com Maria Celeste Cadore nascida em 27\06\1850 em Borgo Valsugana\Italia e falecida em Nova Trento dia 30\09\1936 aos 86 anos de idade.  Emigraram para o Brasil em 26\12\1875, com seu filho Agostino de apenas 6 meses de idade, seus pais, irmãos e cunhados. Ocuparam o lote 10 – linha Baixo Salto em Nova Trento. Conforme medição efetuada em Abril\1880 pelo agrimensor Antonio Carlos Erdmann, o lote 10 media 264.000 m² e foi pago em 10\03\1890. Mais tarde adquiriu o lote 4 com área de 264.000 m² e pago dia 30\06\1896 com a mão de obra na construção da estrada que liga o Município de Biguaçú à Tijucas. Já em 31\10\1896, Carlos, adquire os lotes 2 medindo 264.000 m² e o lote 3 medindo 221.386 m² pagos também com os serviços na estrada de Biguaçú à Tijucas, estrada esta que foi inaugurada seu primeiro trecho entre o Bairro do Estreito em Florianópolis à Biguaçu pelo então Governador Hercilio Luz em Fev\1896 e o trecho entre Biguaçu à Tijucas foi inaugurado em 1906. Tiveram dez filhos: Carlos faleceu em 12\02\1908 aos 60 anos de idade e foi sepultado no cemitério de Baixo Salto em Nova Trento. Tiveram os seguintes filhos:
Agostino Sebastiani Ilario Voltolini *02\07\1875, Carlo Voltolini * 13\04\1877, Maria Margarida  Voltolini *30\05\1879 e falecida em 07\06\1881 aos 2 anos de idade, Pedro Voltolini *14\02\1886, José João Voltolini*11\09\1882, Antonio Francisco  Voltolini *02\06\1884, Thereza Voltolini*1890, Ana Margarida Voltolini *06\08\1895, Ignacio settimio Voltolini *01\02\1888  e falecido às 19:00 horas do dia  08\02\1888 com apenas 7 dias, Joaquim Próspero Voltolini (Quinca Meato)*12\11\1893. 
4.1Agostino Sebastiano Ilario Voltolini (Augusto)*02\07\1875 em Borgo Valsugana\Italia ,filho de Carlos,  emigrou para o Brasil junto de seus pais em 25\12\1875 com apenas 6 meses de vida. Instalaram-se na localidade de Baixo Salto em Nova Trento, casou dia 05\09\1896 em Nova Trento com Maria Minatti *1879 e falecida em 03\07\1946, Agricultor, faleceu em 10\01\1945 e seu corpo está enterrado no cemitéio Municipal de Nova Trento. Separou e voltou para a esposa, bebia. Tiveram tres filhos:
Augusto Minatti Voltolini *14\10\1897, Maximiliano  Voltolini *04\03\1901, Carlo Antonio Voltolini *20\03\1899.
4.1.1 Augusto Minatti Voltolini *14\10\1897 em Nova Trento, neto de Carlos, durante 35 anos, cuidou, zelou pelas instalações no morro da Cruz na cidade de Nova Trento, fazendo a pé em média 2 à 3 vêzes por semana a subida e descida do morro. Casou dia 16\10\1920 em Nova Trento com Paschoa Darós *07\05\1900 + 18\08\1980 (colapso cardíaco) e tiveram dez filhos: morreu em 17\07\1989 por causa natural com 92 anos de idade. Tiveram os seguintes filhos:
Mario Voltolini, Josefina Maria Voltolini*06\08\1921, Francisco Voltolini, Adelina Voltolini * 22\12\1925, Maria Voltolini* 16\08\1928, Maria Voltolini*05\03\1931, Cristina Voltolini*25\07\1933, Luiza Maria Voltolini*13\08\1936, João Batista Voltolini *28\03\1939, Luiz Voltolini,
4.1.1.1 – Mario Voltolini nasceu em Nova Trento, bisneto de Carlos, casou com Ines Piazza dia 29\07\1950 em Nova Trento, reside na localidade de Planicie Alta no Município de Guabiruba e tiveram filhos:
Afonso Voltolini *09\04\1961, Roseli Maria Voltolini *08\12\1965, Sonia Voltolini, Odete Voltolini (faleceu em 03\2013 morte causada por cancer nos ossos), Tarcisio Voltolini
4.1.1.1.1 - Afonso Voltolini*09\04\1961, motorista, casou com Jandira Correa nascida dia 11\06\1959, residem em Brusque e triveram tres filhos:
Gisele Voltolini* 15\11\1983 trabalha no setor de qualidade, Gislaine Voltolini*08\03\1990,  profissão: vendedora e Giovane Voltolini*03\03\1994, profissão: tintureiro.
4.1.1.1.5 - Tarcisio Voltolini  casou com Vera, residem em Joinville e tiveram dois flilhos:
Anderson Voltolini casado com Patricia e Lediane Voltolini casada com Marcos.
4.1.2 – Maximiliano Voltolini *04\03\1901 Rib. Velha em Nova Trento, neto de Carlos, agricultor de profissão casou dia 25\06\1927 em Nova Trento com Maria Cadorim. Maria faleceu aos 94 anos de idade morte natural. Maximiliano faleceu dia 14\03\1955 aos 54 anos. Tinha uma doença  em que seu sangue transformava-se em água, tipo anemia. Procurou recurso até em Blumenau naquela época, mas nada resolveu. Tiveram cinco filhos:
Paulino Voltolini *03\06\1928 fal em 21\09\1929 causa: febre , João Voltolini * 08\07\1930, Natal Voltolini*25\12\1932, Luiz José Voltolini*28\03\1937, Henrique Voltolini*08\10\1943.
4.1.2.2 – João Voltolini 08\07\1930 Nova Trento, bisneto de Carlos, pedreiro e na maior parte de sua vida trabalhava como motorista de caminhão. casou dia 10\05\1952 com Otilia Trainotti *17\04\1927 e falecida em 12\06\2008 e tiveram filhos: João Fal dia 05\05\2008 morte causada por infarto..
Eraldina Voltolini *23\07\1955, Carlos Alceu Voltolini, Alcides Jose Voltolini
4.1.2.2.1 – Eraldina Voltolini *23\07\1955 em Nova Trento, tataraneta de Carlos, casou com Ademir Schram dia 10\05\1975 NT.
4.1.2.2.2 – Carlos Alceu Voltolini nasceu em Nova Trento, tataraneto de Carlos, casou dia 30\01\1982 com Carmelina Melzi e tiveram filhos:
Marco Roberto Voltolini*14\04\1982, Izamara Voltolini*12\03\1984, Gleison Voltolini*06\04\1990.
4.1.2.3 – Natal Voltolini *25\12\1932 em Nova Trento, bisneto de Carlos, casou com Teresa Gulini dia 19\09\1955 NT, motorista de maquina esteira, caminhão, fal em 1986 aos 54 anos, câncer pulmão, Florianópolis, teve filhos.
4.1.2.4 - Luiz José Voltolini *28\03\1937 Rib. Velha em Nova Trento,bisneto de Carlos, profissão: Armador de ferro na construção civil casou dia 22\06\1963 com Maria Battisti e tiveram dois filhos. Maria faleceu de insuficiência Renal dia 22\07\2007.
 Ademar Luiz Voltolini*13\02\1967, Sonia Mara voltolini*1965.
4.1.2.4.1 – Ademar Luiz Voltolini*13\02\1967 Nova Trento, solteiro, tataraneto de Carlos, profissão: Pedreiro
4.1.2.4.2 – Sonia Mara Voltolini*1965 em Nova Trento, tataraneta de Carlos, casou com Antonio Sartori, Sonia sofre de depressão, tiveram um filho:
João Batista Sartori*1988 em Nova Trento, trabalha no Detram e estuda.
4.1.2.5- Henrique Voltolini *08\10\1943 em Nova Trento, bisneto de Carlos, casou com Claudia Paulina Raizer, profissão: armador de ferro na construção civil. Henrique era um homem festeiro, mulherengo, gastou tudo o que tinha com as mulheres. Henrique faleceu dia 25\06\2006 de infarto. Estava assistindo um jogo de futebol na TV e sofreu infarto fulminante. Tiveram uma filha:
Cleide Regina Voltolini*08\11\1977
4.1.3 – Carlo Antonio Voltolini 15\03\1899 em Nova Trento, neto de Carlos, agricultor, casou com Elzira Zucatelli, residiu na localidade de Bairro da Velha, próximo a Trinta Reis até meados dos anos 1947, em seguida mudou-se para o Município de São João Batista, veio a falecer dia 26\05\1979 de derrame cerebral aos 80 anos de idade. Tiveram 10 filhos:
 Angelo vergilio Voltolini *26\06\1924, Otavio Luiz Voltolini * 20\08\1925, alfaiate, casou com Maria – faleceu de cirrose dia 31\05\1990, Luiz Bonifacio Voltolini *20\01\1927 faleceu 23\05\1936 aos 9 anos de idade de  tifo, Egidio Augusto Voltolini* 26\12\1929, Ana Voltolini 31\05\1931 casou com Francisco Cardoso – Canelinha –lado mercado gasparim, Maria Voltolini casou com Juraci Colioni são João batista –supermercado colioni, Geraldo Voltolini casou com Maria de Lourdes Voltolini faleceu câncer de estômago, tem filho em Joinville – José Nilton e o Julinho ou Julio – Pedreiro, Rosalina Voltolini *24\06\1937 casou com Arlindo Comparssi ,FAL Câncer, agricultora, Laurentino Voltolini*28\02\1934,José  Voltolini *21\05\1928 – casou com Maria Comparssi – infarto, comerciante em Paraiso do Norte PR –Fazendeiro em São Manoel.
4.1.3.1 – Angelo Virgilio Voltolini *26\06\1924 em Trinta Reis no Município de Nova Trento, bisneto de Carlos, agricultor, pedreiro, casou com Amelia Orsi nascida em 02\01\1924 + 26\08\1988, em 1950 mudaram-se para S.João Batistas\SC. Angelo arrumou emprego em uma construtora, cujas obras eram em sua maioria construção de igrejas. Participou da construção da igreja católica de Rio do Sul\SC, Angelina\SC e São João Batista\SC. Tiveram sete filhos: Angelo Vergilio faleceu em 08\06\1997.
Arlindo Angelo Voltolini  casado com Zoraide Eloi   - Curitiba, Armelindo Angelo Voltolini  casado com Marilda de Fátima Menezes – Curitiba, Anezio Angelo Voltolini casado com Evania Sgrott –S.J.Batista, Arcendina Angela Voltolini  -Solteirona, Alcides Angelo Voltolini casado com Maria Celia Eloi – Curitiba, Arcilio Voltolini *10\06\1963 casado com Petrolina Fátima de Jesus 16\04\1971, Almir Voltolini  casado com Sirlei de Oliveira – Curitiba.
4.1.3.1.6 – Arcilio Voltolini *10\06\1963, São João Batista, tataraneto de Carlos, agricultor, camioneiro, trabalhou um tempo em Curitiba, retornou a Sâo João Batista, casou com Petrolina de Fátima de Jesus *16\04\1971, residem em São João Batista, mantém um terreno agrícola, hoje trabalha de pedreiro azuleijista e também como agricultor. Tiveram quatro filhos:
Thays Cristine Voltolini * 10\11\1990 sapateira, Theylor Henrique Voltolini *09\02\1995, estudante, Thyago Angelo Voltolini *17\06\2005, Thaynara Karoline Voltolini * 23\08\2006.
4.1.3.4 – Egidio Augusto Voltolini *26\12\1929 em Nova Trento, bisneto de Carlos,agricultor mudou-se para Rio do Sul onde casou com Maria Silveira, residiram em São João Batista, depois foi para o Centro de Moura em Canelinha e finalmente para Antonio Carlos\SC onde reside atualmente. Tiveram seis filhos:
Genesio Voltolini – Caminhão de Frete em Canelinha, Carlos Voltolini – Suicidou-se por enforcamento aos 35 anos, depressivo bipolar. Zenaide Voltolini casada com João, reside em Antonio Carlos. Tarcisio Voltolini*18\08\1956 e falecido dia 06\08\2005 – Acidente de Moto. Salezio Voltolini – Trab Prefeitura de Antonio Carlos – Serv. Gerais. Sergio Voltolini – faleceu em Fev\2009 –Infarto – estava no banho e foi encontrado já sem vida.
4.1.3.9 – Laurentino Voltolini 28\02\1934 em Nova Trento,bisneto de Carlos, agricultor, casou em 03\05\1958 em Brusque com Edite Fischer, exerceu a profissão de alfaiate até meados da década de 70, foi corretor de imóveis, hoje é aposentado, reside no Município de Almirante Tamandaré\PR  e tiveram quatro filhos:
Sergio Voltolini* 06\05\1959, Vitor Voltolini 12\01\1961,Joselito Voltolini 19\03\1963, Sandro Voltolini 01\01\1973.
4.1.3.9.1 – Sergio Voltolini 28\02\1959,tataraneto de Carlos, casou com Rosangela Mertel, profissão Contabilista, reside em Curitiba e tiveram dois filhos:
Carolina Andreia Voltolini 03\09\1984 e Filipe Augusto Voltolini 30\09\1986. 
4.1.3.9.2 – Vitor Voltolini 12\01\1961,tataraneto de Carlos, casou com Nelci Sabino, profissão Recursos Humanos, reside em Curitiba e tiveram dois filhos:
Vitor Voltolini Junior 25\03\1986 e Ana Paula Voltolini 09\11\1988
4.1.3.9.3 – Joselito Voltolini 19\03\1963,tataraneto de Carlos, casou com Lilia Fagundes, profissão Contabilista, reside em Almirante Tamandaré e tiveram dois filhos:
Carla Rafaela Voltolini 12\08\1986 e Daniele Rafaela Voltolini 10\01\1991
4.1.3.9.4 – Sandro Voltolini 01\01\1973, solteiro, tataraneto de Carlos, profissão: Prestação de serviços na área de piscinas faleceu aos 23 anos de idade em 1996. Causa morte: Acidente automobilístico.
4.2 – Carlo Voltolini * 13\04\1877 na localidade de Baixo Salto em Nova Trento, neto de Antonio Voltolini. Carlos faleceu aos 21 Anos de idade em 11\04\1898 na mesma localidade. O atestado de óbito consta motivo da morte: por falta de médico. Segundo Maria Voltolini, filha de seu irmão Joaquim, Carlo sentia muitas dores no abdomem, mais tarde houve suspeita de problemas no apêndice. O declarante de sua morte foi seu tio Patrizio Voltolini (Patricio).
4.4 – Pedro Voltolini *14\02\1886 nasceu no Baixo Salto em Nova Trento, filho de Carlos, agricultor , casou com Domingas Gessele, comprou em 1930 o edifício da extinta usina de açúcar São Sebastião, India, Canelina\SC e dele fez uma olaria, depois da morte da esposa, casou-se com Jordina Adriano *24\09\1909 +13\07\1999. Pedro faleceu em 03\12\1961 e tiveram doze filhos:
 Carlos Domingos Voltolini (Carleto) *02\08\1917, Hercilio Voltolini*03\05\1914 esposa Doroteia, Valmor Voltolini esposa Hilda Lais, Saul Voltolini esposa Carmem Umbelini , Dorval Voltolini esposa Jocelina Amorim, Lino Voltolini *06\11\1912 +08\12\1975 esposa Osvaldina Simas, Mario Voltolini *05\01\1924 fal aos 24 anos de câncer (depois de uma cirurgia de apêndice, Mario não mais se recuperou). Solteiro, Ana Maria Voltolini* 11\06\1915 esposo Antonio Valle, Marta Voltolini *25\02\1926, esposo João Batista da Silva – Faleceu ao fazer um cataterismo, Olendina Voltolini – Solteira -  câncer de útero, Vanda Voltolini esposo José da Silva – Blumenau, Maria Voltolini *17\01\1922 – solteira.
4.4.1 – Carlos Domingos Voltolini *02\08\1917 em Nova Trento, neto de Carlos, comerciante, casou com Ines Bastiani*21\03\1934, depois da morte de seu pai, passou a gerenciar a cerâmica que seu pai havia iniciado em 1930, mais tarde tornou-se agricultor, foi candidato a vereador em Canelinha\SC e dia 02\07\1975 aos 58 anos de idade, faleceu de acidente automobilístico. Carlos foi atravessar uma rodovia e um caminhão caçamba, ao fazer uma ultrapassagem, pegou Carlos na contramão. Tiveram nove filhos:
Vanir Magda Voltolini*31\01\1954 – aposentada, Sonia Maria Voltolini*06\01\1955 – Aux Escritório, Carlos Alberto Voltolini  - Prefeitura – Canelinha, Luiz Adalberto Voltolini – Comerciante – Canelinha, Adelaide Marta Voltolini*03\02\1961 – Escritório Contábil, Janete Soner Voltolini – Aux Escritório, Suzete de Lourdes Voltolini – Correio – Joinville, Roselandia Ines Voltolini – Aux. Dentista, Rita de Cassia Voltolini – Aux Dentista.
4.4.4 – Saul Voltolini, neto de Carlos, casou com Carmem Umbelini e tiveram cinco filhos: Reside em Curitiba.
João Voltolini, Jonas Voltolini, Jaime Voltolini, Ivone Voltolini, Jorge Voltolini, Jadir Voltolini.
4.4.6 – Lino Voltolini *06\11\1912, neto de Carlos, casou com Osvaldina Silva e tiveram quatorze filhos:Lino faleceu em 08\12\1975.

 Hercilio José Voltolini *02\09\1938 casado com Maria, Valmir Voltolini - Guaratuba, Sebastião Voltolini casado com Sueli – Curitiba, José Voltolini casado com Alina, Antonio Voltolini casadeo com Anelise-  Blumenau , Maria Voltolini  casada com José Cavichioli - Blumenau, Sauna Voltolini casada com Irineu, Alvanir Voltolini- Brusque, Selma Voltolini- Brusque, Pedro Voltolini-  Brusque, Silvio Voltolini casado com Maria das Nives -São João Batista, Linezio Voltolini casado com Darcy – Joinville, Rubia Voltolini (Especial) faleceu em 2008, Salvio Voltolini casado com Ivone.
4.4.8 – Ana Maria Voltolini *17\06\1915 em Nova Trento,neta de Carlos, casou com Antonio Valle e tiveram cinco filhos:
Erico Valle, Claudio Valle – Canelinha, Ivone Valle  – São João Batista, Dilma Valle – Tijucas, Amaureci Valle – Florianópolis.
4.5 – José João Voltolini*11\09\1882 Baixo Salto, Município de Nova Trento, filho de Carlos, agricultor, casou com Maria Carolina Fantini *27\01\1888, mudaram-se para a localidade de Cotia  e tiveram 11 filhos:
José Voltolini esposa Maria Egidia Gorges : Aguti  filho Valmir João de Deus Voltolini nasc 08\03\47 e fal 24\07\50 febre. – filho Vilmar  - Joinville -  padaria, Pedro Francisco Voltolini* 02\11\1927 esposa Helena filho Luiz e Elondina -  Joinville, Carlos Voltolini *11\09\1909, João Voltolini *26\08\1921  esposa Verônica Wishneski, Virgilio Voltolini *10\10\1923 esposa Maria koneski – filho Paulo e Vitorio – Joinville, Ana Voltolini esposo Joaquim Sboz, Francisca Voltolini*02\06\1913 esposo João Sborz. Ela fal de febre dia 05\02\1946 e teve cinco filhas: Valdemira Terezinha, Maria Luiza, Ida Benta, Vitorina, Audete Nair- Aguti. Noemia Voltolini *23\08\1919 esposo Paulo Mistura casaram em 29\08\1942 Nova Trento, Maria Inez Voltolini * 27\06\1911 esposo Marcos Sboz ou Nascimento, Valdemira Voltolini *10\02\1926, Dorvalina Voltolini *09\04\1916.
4.5.3 – Carlos Voltolini 11\09\1909 em Nova Trento,neto de Carlos Voltolini, agricultor, casou em 1934 com Henriqueta Mistura nascida em *20\04\1915 e falecida em 16\10\1991 por problemas asmáticos. Em 1945 mudou-se para a cidade de Vidal Ramos\SC, em 1964 mudou-se para a cidade de Eneas Marques\PR e em 1982 mudaram-se novamente e foram residir em Nova Prata do Iguaçu\PR. Carlos faleceu em 1987 depois de contrair um câncer de intestino.Tiveram nove filhos:
Francisco Voltolini esposa Marilda - Juruema MT – agricultor, Valentim Voltolini esposa Alaide Popenga - Juruema MT - agricultor José Carlos Voltolini, Argemiro Voltolini esposa Selamina dos Santos – Palmas\TO – carpinteiro, Daniel Voltolini esposa Vitoria – Nova Prata do Iguaçu – agricultor, (Filha: Rosane Voltolini profissão : Enfermeira em Curitiba) Antonio Voltolini esposa Ondina Goederdt – Flor da Serra PR – agricultor, Santa Voltolini esposo Valdemar Vertarbe – Nova Prata PR – agricultora, Caroline Voltolini esposo Floriano Fermino – Nova Prata PR – agricultora, Argenezio Voltolini esposa Arcida Schimuller – Guarita\MT – agricultor.
4.5.3.3 – José Carlos Voltolini *02\04\1946 em Vidal Ramos\SC, agricultor e pecuarista, casou com Luiza Terezinha na cidade de Eneas Marques\PR e hà 25 anos reside em Juruema\MT atuando como agricultor e pecuarista e sua esposa entrou na política, sendo vereadora por duas legislaturas e atualmente é vice-prefeita de Juruema\MT. Tiveram três filhos:
Maria Gorete Voltolini *27\06\1968, Almir Voltolini *07\02\1970 – Agricultor em Juruema MT, Luiz Voltolini *26\09\1975 – Agricultor em Juruema MT.
4.5.3.3.1 - Maria Gorete Voltolini*27\06\1968, empresária, casou com Mateus Kniss, residem em Joinville e tiveram três filhos:
Denise Cristina Kniss *01\06\1989, Debora Luiza Kniss *01\01\1994, Daniela Lucinda Kniss *24\12\1996.
4.5.3.3.2 – Almir Voltolini*07\02\1970 casou com Adriana Kniss, residem em Juruema\MT e tiveram um filho:
Vinicios Voltolini *01\09\2001
4.5.4 – João Voltolini*26\08\1921 em Nova Trento,neto de Carlos Agricultor, casou dia 02\09\1942 em Nova Trento com Verônica Wishneski, final dos anos 40 mudou-se para a localidade de Campeche no Município de Vidal Ramos\SC, e mais tarde foram para Pres. Nereu\SC iniciando no ramo comercial (supermercado). João cuidava das lavouras e outros afazeres, muitas vezes levando produtos agrícolas para Itajaí\SC, abastecendo os pequenos comerciantes daquela região, atuando também como Juiz de Paz.  Verônica e os filhos se dedicavam ao supermercado. João faleceu depois de uma cirurgia no coração. Tiveram doze filhos:  
Valerio Voltolini casado com Marlene Ramos,– Balneario Camboriu–Motorista ônibus, Valmor Voltolini casado com Valdete Maria  Kalbuch – Motorista ônibus, Maria Voltolini 12\11\1949 junta com Jaime Valdemar Dela-Beneta – Comerciante, Lurdes Voltolini casada João Bekauser – Brusque, Elza Voltolini casado com Luiz de Souza, Blumenau, Valdir João Voltolini casado com Maria Gorete Floriani, Valdemir Voltolini* 25\07\1956 casado com Maria Antonita Pobenga – Comerciante, Valdemiro Voltolini casado com Neli Terezinha Coelho, Valdo Voltolini casado com Sandra Pires – Advogado, Vitor Voltolini casado com Ana de Carvalho – Corretor de Seguros, Vilson Voltolini casado com Marineia de Souza – Corretor de Seguros, Vanderlei Voltolini *23\08\1966 casado com Idemara Ventura - Comerciante
4.5.4.2 – Valmor Voltolini *26\09\1947 Campeche no Município de Vidal Ramos\SC, agricultor, mudou com seus pais para o Município de Presidente Nereu\SC e em 1964 junto com seu irmão Valério, comprou um ponto comercial na cidade de Itajaí, permanecendo com o comercio por apenas um ano e meio. Valmor volta para Presidente Nereu onde começa a trabalhar numa serraria na função de serrador, circuleiro e outros. Em 04\09\1971 casou com Elisete Maria Kalbuch, mudou-se para Blumenau, conseguiu emprego na Empresa de Ônibus Catarinense no cargo de motorista por onde permaneceu por vinte e três anos, vindo se aposentar em 1994. Valmor volta para Presidente Nereu, compra um sitio onde cria peixe, plantações de eucalipto e outros. Tiveram quatro filhas:
Luciana Raquel Voltolini *16\05\1972 e falecida em 29\06\1972 – Desidratação, Lilian Patricia Voltolini *20\05\1973,, Mônica Helena Voltolini *25\04\1979 esposo Dirceu Cesar Pereira *19\08\1977 Contadora, Ana Carolina Voltolini *03\05\1984 Engenheira Florestal – Solteira
4.5.4.2.2 – Lilian Patricia Voltolini *16\05\1973,tataraneta de Carlos, advogada, casou com Edson Peres Gonçalves *14\01\1961 e tiveram três filhos:
Edson Peres Gonçalves Junior*25\07\1995, Mariah Peres Gonçalves*23\07\1997, Maria Eduarda Peres Gonçalves*01\04\1999
4.6 – Antonio Francisco Voltolini *02\06\1884 Baixo Salto, Município de Nova Trento,filho de Carlos,agricultor, casou com Julia Cagnetti, que fora criada pela sua mãe Maria Cadore. Antonio mantinha no seu terreno, uma carvoaria, gostava de ingerir bebidas alcoólicas, muitas vezes exagerava, com o passar do tempo perdeu a visão, tiveram filhos:
Maria Voltolini *14\10\1931, Ana Olga Voltolini *26\07\1933 fal dia 01\09\1933 sarampo, Vitor Carlos Voltolini *29\07\1934, Olga Eleonora Voltolini *09\09\1937.
4.7 – Thereza Voltolini * 1890, Baixo Salto, município de Nova Trento,filha de Carlos, agricultora, casou com Antonio Cristofolini *02\12\1884 e tiveram filhos:
Santa Cristofolini*26\10\1924, Palmira Domingas Cristofolini *28\03\1926, Luiz João Cristofolini *25\09\1927, Dorvalina Clara Cristofolini *24\04\1929, Olindina Antonia Cristofolini *28\05\1931, Arnaldo Inacio Cristofolini *01\08\1933
4.8 – Ana Margarida Voltolini * 06\08\1895 na localidade de Baixo Salto em Nova Trento,filha de Carlos e neta de Antonio, agricultora, casou dia 01\03\1919 em Nova Trento com Diamantino Barauna e tiveram filhos:
Narciso Silvestre Barauna * 31\12\23, Egidio Barauna * 27\06\1925, Hilario Maria Barauna *15\01\1927, Luiz João Barauna *06\01\1929 – Padre ordenado em 03\07\1954, Zulmira Barauna *21\07\1931, Domingas Barauna *24\10\1933, Egidio Barauna *08\10\1936,Terezinha Barauna *17\02\1939
4.10 – Joaquim Próspero Voltolini (quinca Meato)*12\11\1893 Baixo Salto em Nova Trento, filho mais novo de Carlos ,agricultor, casou com Josefina Cadore nascida em 1904 em Nova Trento e falecida dia 01\11\1940, tinha em sua propriedade, serraria que herdou de seu pai Carlos, fabricava balsas( meio de locomoção na água ). Naquele tempo, o meio de transporte mais comum além das balsas, eram o carro de boi e a carroça. As balsas fabricadas eram comercializadas na cidade de Tijucas. Anos mais tarde, já aos 76 anos de idade, mudou-se para a cidade de Francisco Alves\PR, onde a principal cultura era a soja. Algum tempo depois, mudou-se para Joinville, e em seguida foi morar com sua filha Maria na cidade de Jaragua do Sul, onde veio a falecer por morte natural dia 22\07\1982 aos 89 anos de idade. Tiveram oito filhos: Depois da morte da esposa, Joaquim casou-se com Bernardina Creppas dia 21\10\1944 em Nova Trento e tiveram dois filhos:
Maria Antonia Voltolini *22\08\1927, Arnaldo Voltolini *25\07\1925, Hilda Ines Voltolini*28\12\1923 esposo Joaquim Minatti casaram em 08\06\1946 NT, Gloria Voltolini – Freira, Antonio João Voltolini* 24\06\1929, Valentim Voltolini *23\06\1933, Ana Teresa Voltolini*03\11\1935  faleceu dia 17\05\1936 com 6 meses de vida.Terezinha Voltolini , Elio Carlos Voltolini 26\12\1945 e fal dia 04\01\1946 causa: convulsão (filho de Bernardina Creppas),Luiz João Voltolini 16\04\1947 e fal dia 17\11\1947 (filho de Bernardina Creppas).
4.10.1 – Maria Antonia Voltolini *22\08\1927 Baixo Salto em Nova Trento, neta de Carlos, agricultora, casou dia 05\01\1952 com Luiz Motter, lá pelos meados dos anos 1970, mudaram-se para Jaraguá do Sul. Maria trabalhou de diarista para ajudar no orçamento doméstico. Aos 70 anos, Maria pegou o gosto por fazer poesia e declamá-las, além de contar histórias. Recebeu prêmio, categoria literária 9º edição do concurso Banco Real talentos da maturidade e na categoria contador de histórias, Dezembro\2007. Tiveram quatro filhos:
Leutrudes Motter – Costureira – tumor cérebro,Tarcisio Motter – 1955 – Comerciante, Alojo Motter – Músico, José Motter *07\04\1963 NT- Metalúrgico.
4.10.2 – Arnaldo Luiz Voltolini * 20\08\1925 em Nova Trento, neto de Carlos, agricultor, casou dia 25\10\1952 com Virginia Valdemira Motter, alguns anos depois de casado, mudou-se para Francisco Alves\PR, sempre trabalhando como agricultor, em 1980 mudou-se para Blumenau\SC, passou a trabalhar na Souza Cruz\SA no cargo de serviços gerais, veio a falecer no dia 18\07\2009 com a idade de 84 anos, causa morte: câncer. Tiveram nove filhos:
Eloi Valentin Voltolini * 12\08\1955 – comerciante (padaria) esposa, Gloria Mônica Voltolini esposo Luiz Paulini – Francisco Alves\PR – agricultora, Rosa Francisca Voltolini esposo Francisco Paulini-Francisco Alves\PR-agricultora, Lurdes Voltolini – Solteirona – costureira- Blumenau, Elza Voltolini esposo João martinhage  -Brusque, Ari Caetano Voltolini * 01\02\1962  Darci Voltolini*22\03\1966 profissão:Tecelão. Moacir Voltolini esposa Pedra Vitoria – metalúrgico, Blumenau, Ivone Voltolini esposo Jacson Andrei Nascimento – Academia musculação.

4.10.2.6 – Ari Caetano Voltolini * 01\02\1962 em Francisco Alves\PR, bisneto de Carlos, mudou para Blumenau em 1980, profissão: estampador, casou em 30\05\1987 com Neli Menegaz Sumariva, tem dois filhos:
Tiago Sumariva Voltolini * 08\01\1989 – Operdor de máquina e Patrik Sumariva Voltolini * 21\09\1993 - Estudante
4.10.2.7 – Darci Voltolini * 22\03\1966, Francisco Alves\PR, bisneto de Carlos, profissão, tecelão, casado com Vilma Barato* 07\10\1968, residem em Blumenau e tem dois filhos:
Poliana Voltolini * 27\04\1998 – Estudante e Mateus Voltolini * 14\04\2005
4.10.5 -  Antonio João Voltolini*24\06\1929 Baixo Salto em Nova Trento neto de Carlos, agricultor casou com Ana Vanini em 25\10\1958 e tiveram filhos:
Maristela Voltolini*09\11\1962, Rosalina Terezinha Voltolini*13\02\1965, Josefina Voltolini*10\11\1966, Luiz Voltolini*22\06\1969.
4.10.6 – Valentin Voltolini *23\06\1933 Baixo salto, Nova Trento, neto de Carlos, agricultor  casou em 20\05\1961 em Nova Trento com Nadir Eccher * 24\08\1942, e tiveram 4 filhos: Valentin faleceu dia 06\03\1971 aos 38 anos de idade, causa morte: câncer de estômago.
Ademir José Voltolini *22\10\1962, Agenor Luiz Voltolini *29\07\1964, Vilma Maria Voltolini * 30\08\1965, Alcides Martinho Voltolini * 12\11\1966.
4.10.6.1 – Ademir José Voltolini * 22\10\1962 casou com Angela Booz * .......e tiveram 1 filha:
Mayara Voltolini * 10\03\1990
4.10.6.2 – Agenor Luiz Voltolini *29\07\1964, bisneto de Carlos, casou em 22\10\1999 com Tatiana Almeida Rosa * 15\08\1980 e tiveram dois filhos:
Ana Carolina Voltolini *12\12\2001 e Gian Carlo Voltolini * 10\07\2007
4.10.6.3 – Vilma Maria Voltolini *30\08\1965, bisneta de Carlos, casou com Gilberto Dinse *12\07\1960 e tiveram 1 filho:
Gabriel Dinse * 04\02\1997
4.10.6.4 – Alcides Martinho Voltolini * 12\11\1966, bisneto de Carlos, casou com Dalila Comandolli * 25\01\1969 e tiveram 2 filhos:
Bruna Karolini Voltolini * 16\11\1990 e Samuel Carlos Voltolini * 13\07\1995

5 - luigi  Antonio Voltolini *02\10\1850 em Borgo Valsugana\Italia, filho de Antonio Voltolini, agricultor, casou em 29\02\1876 em Novaledo\Italia com  Margherita Moratelli *16\12\1854, filha de Leonardo Moratelli e de Rosa Dallapiccola. Emigraram para o Brasil em 1879 com seus dois filhos; Agostino com três anos e Luigi com apenas um ano. Instalaram-se no lote 25 na localidade de Morro da Onça em Nova Trento, cujo terreno media 62,94 b² ou 281.997 m² conforme medição realizada em Abril\1880 pelo então agrimensor, Antonio Carlos Herdmann. Comentário feito pelo agrimensor às autoridades da Colônia “O lote tem casa, plantações, mas suas terras são de pouca fertilidade”. O lote custou 407.944 Reis, ou 407 contos e 944 Reis, os quais foram pagos com a mão de obra nos serviços de construção da estrada de Tijucas à Biguaçu, região de Florianópolis, inaugurada em 1906. Os pagamentos foram assim distribuidos: foram pagos 15.318 Reis dia 28\12\1897, 202.645 Reis dia 08\02\1905 e o restante, 189.981 Reis dia 18\12\1906. Estes valores foram descontados de Luigi por conta de trabalhos de mão de obra na construção da estrada. O lote 25 extremava com o lote 26 de seu cunhado Michele Petris, com o lote 27 de Giorgio Bart, fundos com terras devolutas e numa lateral com o lote 23 de seu irmão João Voltolini. Luigi faleceu em 18\12\1910 às 02:00 horas em sua própria casa, Morro da Onça\Nova Trento com 60 anos de idade. Causa da morte: Febre. O declarante de sua morte foi: José Voltolini. O sepultamento foi no cemitério de Morro da Onça\Nova Trento. Tiveram nove filhos:
Agostino Antonio Leonardo Voltolini *07\09\1876, Luigia Voltolini * 11\06\1878 em Novaledo\Italia e faleceu ainda bebe, Pedro Miguel Voltolini *22\02\1883,Virgilio Maria Voltolini *13\01\1887,Maria Domingas Voltolini *15\04\1889,Tereza Joana  Voltolini * 28\11\1889 – Freira,  Rosa Antonia Voltolini *01\12\1880  – Freira,Francisco Maria Voltolini *27\02\1892, Clemente Voltolini *04\06\1894.
5.1 – Agostino Antonio Leonardo Voltolini (Augusto)*07\09\1876 em  Novaledo\Italia, emigrou para o Brasil com seus pais no ano de 1879 com apenas tres anos de idade, se fixaram no lote 25- Linha Morro da Onça, casou dia 02\06\1900 em Nova Trento com Luiza Franzoi. Agricultor comprou um terreno de 30 hectares nos fundos dos lotes 17 e 19 na linha Morro da Onça em Nova Trento ao qual pagou a quantia de 540 contos de reis, como prova documentos juntos da medição efetuada do referido terreno pelo agrimensor Augusto Thiene em 15\03\1900. Terreno este que lhe foi concedido por despacho do governo de 27\10\1899 ao preço de 1,8 reis o metro quadrado. Agostinho recebeu o título de posse definitiva do terreno em 04\02\1904. Construiu no terreno, engenho de açúcar, engenho de farinha, parreiral de uva, fabricava vinho, gostava de ingerir bebida alcoólica e quando ia para o povoado, chegava bêbado, quebrava tudo em casa, corria com a família para o mato, e quando melhorava do porre, voltava para o povoado para comprar tudo o que havia quebrado em casa. Quando estava são, era um homem bom, costumava tocar gaita de boca, fazia a frente no terço aos domingos na igrejinha do Morro da Onça. Hoje suas terras pertencem a Arno Battisti. faleceu dia 27\09\1944 aos 68 anos de idade.  Tiveram dez filhos:
 Maria Voltolini *20\08\1899, Luiz Maria Voltolini *08\09\1901, Constantino Voltolini *25\06\1904, Carlo Maria Voltolini*07\07\1906 e falecido em 13\02\1908, Paulo Augusto Voltolini *01\04\1908, Clara Anunciata Voltolini * 08\05\1911, Ana Maria Voltolini *26\08\1913, Tereza Voltolini *15\07\1915, Eufrazia Voltolini*1920, falecida em 01\02\2012 em Rio do Sul,  Erminio Voltolini*1922.
5.1.1 – Maria Voltolini * 20\08\1899 Canudo, Morro da Onça em Nova Trento, neta de Antonio, agricultora, casou com Luiz Giacomini, ultimamente estavam residindo no Município de São Bento do Sul. Tiveram 10 filhos:
Agostinho Giacomini *05\02\1926, Paulo Giacomini, Lino Giacomini, Guilherme Giacomini, Alzira Giacomini, Ana Giacomini *26\06\1924 –gêmea, Adelino Giacomini *26\06\1924 –gêmea, Ada Giacomini, Maria Giacomini, Rosa Giacomini.
5.1.2 – Luiz Maria Voltolini * 08\09\1901 No Canudo, Morro da Onça, Nova Trento\SC, bisneto de Antonio Voltolini, casou em 24\02\1925 com Eufrazia Petris, nascida em Nova Trento dia 07\05\1904, filha de Luiz Petris e Judite Pezzi. Eufrazia quando casou já estava grávida do primeiro filho que nascera em 28\07\1925 e após um ano de casada, mudaram para a localidade de Cerro Negro no Município de Ituporanga, permanecendo ali por alguns meses e em seguida rumaram para  Rib. Vassoura no Município de Pouso Redondo. Agricultor comprou 49 Hectares de terra da Sra. Ella Stalmer, construindo nas terras, um engenho de farinha que funcionava dia e noite fabrincando 1000 sacas de farinha de mandioca anuais. A mandioca era plantada em sua totalidade em suas terras e a farinha era vendida, parte para comerciantes da região e parte para tropeiros que em troca traziam queijo, salame, charque e pinhão. Mais tarde construiu um engenho de açúcar. Homem honesto, trabalhador, certo dia ao derrubar mata virgem, o machado bateu de mau jeito num pau e decepou um dedo do pé. Luiz cortou uma tira de pano de sua camisa, amarrou no pé para não sujar no corte e continuou o trabalho até a noite. Em 1939 foi à Nova Trento, trouxe consigo, Paulo, seu irmão, Valentim e Gregorio Sartori, seus cunhados, pois a área de terras de seu pai em Nova Trento era pequena para todos. Em 1952 vendeu duas de suas propriedades e foi aventurar-se na cidade de Lages, local onde seu filho Abilino residia. Final dos anos 50 vendeu tudo em Lages e voltou para Ribeirão Vassoura no Município de Pouso Redondo. Deu Inicio então ao pomar de frutas, no qual o carro chefe era o pomar de laranjas, 5.000 pés plantados numa distancia de 4 x 4  metros  ou seja 16 metros quadrados. Os frutos eram destinados ao mercado municipal de Lages, transportado por um Ford F-6 de sua propriedade. A propriedade se localizava à 8 KM da estrada geral macadamizada e que hoje é a BR 470. Quando chovia e o caminhão já estava carregado com as frutas, era necessário então rebocar o caminhão com juntas de bois até a estrada geral, pois, naquele tempo trator era raridade.  Eufrazia faleceu no final de 1975 por um infarto. Luiz faleceu por morte natural dia 09\08\1993 aos 92 anos de idade em Pouso Redondo\SC, tiveram 11 filhos:
Ervin Maria Voltolini * 28\07\1925, Venturino Voltolini * 09\10\1926, Carmelina  Voltolini casado com Gervazio Biduschi – Joinville, Carlos Voltolini, Abilino Voltolini * 30\09\1933, Paulina Voltolini casada com Santo Correia – Joinville, Izolina Voltolini casada com Artur Pacheco – Caçador, Andrino Voltolini – Solteiro – Pouso Redondo, Augustinho Mario Voltolini*12\05\1948. Antonio Voltolini *17\04\1941 e falecido em 05\06\1941,Rosalina Voltolini – faleceu rescem nascida.
5.1.2.1 – Ervin Maria Voltolini *28\07\1925 nasceu no Canudo, Morro da Onça em Nova Trento, mudou-se com seus pais em 1926, para Ribeirão Vassoura, Pouso Redondo, homem de baixa estatura, casou com Cecilia Loureço, agricultor, a principal cultura era a mandioca, comercializada com as empresas feculeiras da região. Era comprador de borboletas, revendi-as para uma empresa de Taió\SC as quais eram classificadas, expostas em quadros e exportadas. Faleceu dia 26\04\1998 por infarto. Tiveram sete  filhos:
Erminio Voltolini, Valdir Voltolini, Adilson Voltolini, Evanilde Voltolini esposo Orlando Fernandes dias  - Joinville, Zilma Voltolini, Irma Voltolini, Vilmar Voltolini *10\08\1961
5.1.2.1.1 – Erminio Voltolini nasceu dia 25\04\1953 em Ribeirão Vassoura, Pouso Redondo, agricultor, sua luta maior é com a plantação de fumo e com as vacas leiteiras que mantém na propriedade. Violeiro de mão cheia, casou com Carmem Tomio e não tiveram filhos.
5.1.2.1.2 – Valdir Voltolini nasceu em Ribeirão Vassoura, Pouso Redondo, agricultor, casou com Salete Medeiros, mudaram-se para Joinville onde trabalharam como operadores de máquinas, ele na Embraco e ela na Consul. Anos mais tarde, retornaram a Ribeirão Vassoura, voltaram para a lavoura, pois seu sogro Zacarias Medeiros, já com a idade avançada, necessitava de alguém por perto e Salete, filha mais nova resolveu voltar e cuidar dos pais. Valdir hoje reside nas terras que eram de seu sogro e nos finais de semana adora caçar. Tiveram três filhos:
Silvana Voltolini, Juliana Voltolini, Jakson Voltolini
5.1.2.1.3 – Adilson Voltolini Nasceu em Ribeirão Vassoura, Pouso Redondo, agricultor, casou com Vera Martins, conseguiu emprego na Prefeitura como operador de máquinas (carregadeira, patrola), fiscal de obras, permanecendo até sua aposentadoria. Tiveram filhos:
5.1.2.1.4 – Evanilde Voltolini nasceu em Ribeirão Vassoura, Pouso Redondo, agricultora, casou com Orlando Fernandes Dias, mudaram-se para Joinville e tiveram duas filhas:
Tatiane Dias e Daiane Dias
5.1.2.1.7 – Vilmar Voltolini *10\08\1961 em Ribeirão Vassoura, Pouso Redondo, agricultor, casou com Neuza das Neves *23\09\1963, mudaram-se para Blumenau em 1988, Vilmar começou a trabalhar numa malharaia (Coteminas), hoje possui o cargo de Coordenador de Grupo e tiveram um filho:
Juan Voltolini *06\05\1991 
5.1.2.2 – Venturino Voltolini * 09\10\1926 em Ribeirão Vassoura, Pouso Redondo\SC agricultor, casou com Marta Iatzak * 28\07\1927 e foi residir em Mirin Doce, distrito de Taió\SC e que hoje se tornou município, mais tarde começou a trabalhar na prefeitura local no cargo de serviços gerais. Marta faleceu dia 12\12\1989 e Venturino faleceu em 26\09\1990 aos 64 anos de idade em Jaragua do Sul\SC. Os dois estão sepultados no cemitério de Mirin Doce\SC , causa morte de Venturino: Eczema pulmonar, tiveram 2 filhas:
Iria Voltolini * 26\07\1951 e Iliria Voltolini * 24\03\1957 
5.1.2.2.1 – Iria Voltolini * 26\07\1951 Mirim Doce, Taió\SC, Do lar,  casou com Ehrich Milke * 11\03\1954, metalúrgico, anos mais tarde mudaram para Jaragua do Sul\SC e tiveram 2 filhos:
Elvys Milke * 23\02\1981 e Lenon Milke * 13\05\1985
5.1.2.2.2 – Iliria Voltolini * 24\03\1957 Mirin Doce\Taió\SC , comerciante (pousada) casou com Antonio de Quadra ,agricultor,  mais tarde divorciou-se e mudou para Jaraguá do Sul\SC e teve uma filha:
Silvia Regina de Quadra * 01\09\1979
5.1.2.5 – Abilino Voltolini (Abel) * 30\09\1933 em Pouso Redondo\SC, serviu o exército em Lages\SC, foi enfermeiro do batalhão durante 8 anos, fez curso de pilotagem de avião,  casou em 1957 com Anair Margarida Nava da Silva, nascida na localidade de Vacas Gordas, Lages\SC em 15\09\1938. Anair foi professora em Ribeirão Vassoura, Serra dos Ilheus e na sede do Município de Pouso Redondo, cuja escola leva o seu nome.  Anair quando chegou em Rib. Vassoura, tinha apenas cursado o primário e com o passar dos anos sentiu a necessidade de se atualizar, partiu para o ginasial, ensino médio e finalmente concluiu o curso superior de Pedagogia. Anair faleceu em 17\01\1995 com apenas 56 anos de idade, por problemas relacionados com a diminuição de glóbulos brancos. Abilino foi comerciante em Lages, em 1965 vendeu o comercio, mudou para Rib. Vassoura, Pouso Redondo, tornou-se agricultor, foi sócio de seu pai Luiz no pomar de frutas, vereador no período 01\01\1973 à 31\01\1977, e em 1974 tornou-se sindicalista. Foi o primeiro presidente do Sindicato dos Trab Rurais de P. Redondo, tornou-se vice prefeito no período 01\02\1977 à 31\01\1983, batalhou para trazer a primeira escola de ensino médio, a qual foi instituída com ajuda do Deputado Estadual Gervazio Maciel. Ajudou na construção do hospital local, era um homem batalhador pelas causas públicas. Aposentou-se como funcionário da Assembléia Legislativa\SC e faleceu em 06\03\2003 com 69 anos de idade, acometido por um infarto fulminante.  Em Pouso Redondo tem uma rua em sua homenagem. Rua Abilino Voltolini. Tiveram cinco filhos:
Agostinho Cesar Voltolini *28\08\1958, Paulo Cesar Voltolini *06\08\1959, Julio Cesar Voltolini * 17\05\1962. Mirian Voltolini *06\10\1972, Raquel Voltolini * 16\02\1975. Abilino teve duas filhas fora do casamento: Caroline Voltolini*27\09\1988 reside em Balneario Camboriu. e Gisele Voltolini*2003 residente em Indaial.
5.1.2.5.1 – Agostinho Cesar Voltolini * 28\08\1958 Lages\SC, mudou-se com seus pais no ano de 1965 para Ribeirão Vasoura, Município de Pouso Redondo, foi agricultor, seminarista, bancário, (Banco Itaú SA. E Caixa Econômica Federal ) comerciante, (Relojoaria e Ótica ) na cidade de Jaragua do Sul. Casou em 30\06\1984 na Igreja Matriz de Pouso Redondo com Esli Terezinha Odorizzi *22\11\1961, morou em Taió\SC e em 1987 mudou-se para Jaragua do Sul\SC. Em 1997 divorciou-se e em 01\08\2001 iniciou o curso superior de Optometria, curso com duração de 4 anos, fornecido pela Universidade do Contestado ( UNC ), vindo a se formar em 29\04\2006 ( bacharel em optometria ).  Mantém consultório em Jaraguá do Sul, Camboriu, Pouso Redondo, Brusque e Nova Trento. Tiveram três filhos:
Cesar Augusto Voltolini * 04\12\1986– Advogado – casado com Andreia Cavichioli, Guilherme Voltolini * 10\01\1992 – gêmeo – estudante de medicina em Curitiba, Gustavo Voltolini * 10\01\1992 – gêmeo – estudante de direito em Jaraguá do Sul.
5.1.2.5.2 - Paulo Cesar Voltolini * 06\08\1959 em Lages\SC, mudou-se com seus pais para Rib. Vassoura no Município de Pouso Redondo em 1965. Agricultor, seminarista, policial civil, trabalhou como escrivão de delegacia em Videira\SC, trabalhou no DETRAN de Blumenau,  foi  delegado de policia em Atalanta\SC e Trombudo Central\SC, casou com Denise Rocha,tiveram dois filhos, formou-se em Direito pela FURB\Blumenau, abandonou a carreira policial, estabeleceu-se em Rio do Sul\SC onde mantém escritório advocatício. Advogado Criminalista, têm feito muitos júris em todo Estado de Santa Catarina. Divorciou-se em 1996 de Denise Rocha, uniu-se a Marcia Rosana Witzke, advogada, sua esposa atual, e teve uma filha:
Filhos de Paulo Cesar Voltolini com Denise Rocha:
Rui Cesar Voltolini  -  Advogado – casado com Gisele, Marcos Cesar Voltolini – Engenheiro Eletrecista – solteiro.
Filha de Paulo Cesar Voltolini  com Marcia Rosane Witzke:
Maria Luiza Witzke Voltolini – Estudante - solteira.

5.1.2.5.3 – Julio Cesar Voltolini Nasceu dia 17\05\1962 em Lages\SC ainda criança mudou com seus pais para o Município de Pouso Redondo, trabalhou no Sindicato dos Trabalhadores Ruais daquele Município, casou dia 26\02\1983 em Pouso Redondo com Marcia Figueredo, Julio hoje reside em Realeza\PR e trabalha numa empresa cerealista no cargo de gerente. Tiveram três filhos:
Fernando Voltolini*02\05\1983 – Adm de Empresa, Foz do Iguaçú, Fernanda Voltolini*12\03\1985 – Enfermagem, filho Bryan Lucca Voltolini de Carli*12\04\2005 e Raquel Cristine Voltolini*04\08\1992 – Publicidade\Propaganda.
5.1.2.5.4 - Mirian Voltolini*06\10\1972, solteira, faleceu em 1992 causa morte: acidente automobilístico
5.1.2.5.5 - Raquel Voltolini*16\02\1975, faleceu com dois anos de idade, causa morte: por envenenamento.
5.1.2.5.6 – Caroline Voltolini*27\09\1988 nascida em Curitibanos, artista circense, solteira reside em Balneário Camboriu.
 
5.1.2.7 – Izolina Voltolini nasceu em Ribeirão Vassoura no Município de Pouso Redondo, agricultora, casou com Artur Pacheco e no final dos anos 1960 partiram para a cidade de Caçador onde Artur conseguiu emprego numa empresa calçadista, permanecendo na empresa até sua aposentadoria. Artur faleceu dia 10\11\2012 acometido por um câncer no Esôfago. Tiveram cinco filhas:
Carmelita Pacheco, Carmelina Pacheco, Cacilda Pacheco, Carmem Pacheco e Carla Pacheco.(Carla estava noiva e suicidou-se ao ingerir uma over dose de medicamentos).

5.1.2.9 – Augustinho Mario Voltolini (Bêto) * 12\05\1948 em Ribeirão Vassoura no Município de Pouso Redondo, Mais conhecido como Bêto, agricultor, trabalhou um período na empresa Tupi SA em Joinville \SC, retornou a Pouso Redondo, casou com Neusa Kalbuch * 29\12\1957, por ser o filho mais novo, depois da morte da mãe, cuidou de seu pai Luiz até sua morte. Tinha como hobby brigas de galo, jogar bocha, gostava de política, sempre agricultor até sua precoce morte por trombose intestinal dia 03\06\2009 aos 61 anos de idade, tiveram duas filhas:
Joseane Voltolini * 15\02\1976 e Patricia Voltolini * 11\09\1983
5.1.2.9.1 – Joseane Voltolini *15\02\1976 em Rib. Vassoura, Pouso Redondo, agricultora, casou com Valdomiro Marchi, Agricultor, residem na localidade de Rio de Traz no mesmo município e tem um filho:
Thiago Antonio Marchi * 10\06\2006
5.1.2.9.2 – Patricia Voltolini * 11\09\1983 em Rib. Vassoura, município de Pouso Redondo, comerciante, casou com Sidnei Scoz, residem na cidade de Pouso Redondo onde possuem uma Churrascaria e ainda não tem filhos. Sidnei faleceu em 2011. Era diabético.
5.1.3 – Constantino Voltolini * 25\06\1904 no Canudo, Morro da Onça em Nova Trento\SC, agricultor, casou com Domênica Fronza, anos mais tarde mudaram para Jaraguá do Sul\SC. Constantino faleceu em Jaragua do Sul\SC dia 18\02\1995 com 91 anos de idade por morte natural. Foi sepultado no cemitério Municipal. Tiveram nove filhos:
Faustino Voltolini esposa Lidia Nagel, Miguel Voltolini esposa Miria Pereira, José Voltolini esposa Ingrid Siegfried, Eufrazia Voltolini esposo Felix Cançon,  Maria Voltolini esposo Tarcilio Conçalves,Tereza Voltolini esposo Renato Bortolini, Elza Voltolini esposo João Lorencetti, Marlene Voltolini esposo Nereu Zanoni, Otilia Voltolini esposo José Ricardo Hackbarth.
5.1.4 – Paulo Augusto Voltolini *01\04\1908 no Canudo, Morro da Onça em Nova Trento, agricultor, casou com Cecília Dalrí*18\05\1913. Luiz, irmão de Paulo, em visita aos seus pais, observou que Paulo não estava bem, saúde prejudicada, depressão, convidou-o, ofereceu-se para ajudar a comprar um terreno na localidade onde morava, Ribeirão Vassoura no Município de Pouso Redondo. Paulo e a esposa Cecília, resolveram partir, e em 1939 seguiram de mudança para Pouso Redondo. Luiz, seu irmão, ajudou Paulo a negociar um terreno e iniciaram o plantio. Naquele ano a produção foi pouca, uma peste se abateu sobre os animais, o plantel foi dizimado e a família perdeu até sua última vaca de leite. Paulo então, com depressão, já havia tentado suicídio por outras vezes, suicidou-se em 28\08\1941 com uma navalha. (degolou-se) aos 33 anos de idade. Paulo foi enterrado no cemitério da localidade de Alto Pombinhas no Município de Pouso Redondo. Cecília grávida e com outros filhos pequenos, retornou à Nova Trento onde criou seus filhos com muito amor até sua morte em 06\11\1983 causada por tétano. Tiveram quatro filhos:
Estanislau Luiz Voltolini *21\07\1937, Alcides Paulo Voltolini *05\05\1939, Miguel Voltolini*19\09\1940, Paulo Adolfo Voltolini.
5.1.4.1 – Estanislau Luiz Voltolini *21\07\1937 Canudo, Morro da Onça em Nova Trento, casou dia 29\07\1961 com Maria Cattani e tiveram filhos: Estanislau faleceu dia 10\09\1977 “Ferimento no crânio com arma de fogo” durante uma cassada.
Eluisio Antonio Voltolini*22\05\1962, Eliane Terezinha Voltolini *02\10\1963, Leila Cristina Voltolini *18\03\1976.
5.1.4.1.1 – Eluisio Antonio Voltolini *22\05\1962 em Nova Trento casou dia 18\11\1987 com Mônica Ines Bottamedi, funcionário público. Trabalha na Prefeitura de Nova Trento. Tiveram  um filho:
Estanislau Voltolini *31\03\1988
5.1.4.2 – Alcides Paulo Voltolini *05\05\1939 Canudo, Morro da Onça em Nova Trento, casou dia 15\06\1963 com Maria Olga Debortoli e tiveram filhos: Faleceu dia 26\01\2010 às 04:30 horas e foi sepultado no cemiterio de Nova Trento.
Leda Mara Voltolini *14\07\1964 e Laercio Alcides Voltolini *10\02\1967
 5.1.5 – Clara anunciata Voltolini *08\05\1911 nasceu no Canudo, Morro da Onça em Nova Trento, agricultora, foi Professora na escola de Morro da Onça, de 1930 à 1937, casou com Erminio Bertol e tiveram filhos:
Odilo José Bertol *01\04\1936
5.1.6 – Ana Maria Voltolini *26\08\1913 Canudo, Morro da Onça em Nova Trento, agricultora, casou com Manoel Masera e anos mais tarde mudaram-se para o Município de Lontras\SC. Ana faleceu aos 94 anos de idade. Nos últimos dois anos de vida, Ana sofreu de Alzaimer. Tiveram filhos:
Norma Maria Masera *04\05\1938
5.1.7 – Tereza Voltolini*15\07\1915 no Canudo em nova Trento, agricultora, casou dia 30\04\1938 com Gregorio Sartori, em 1939 mudou-se para Ribeirão Vassoura no |Município de Pouso Redondo com a finalidade de lecionar e também como capelão. Tereza sempre acompanhando Gregório, seja na cozinha, fazendo comida para os padres seja nas lidas da lavoura com os filhos. Gregorio junto de seu cunhado Luiz Voltolini e outras pessoas da localidade construíram a igreja da localidade de Alto Pombinhas. Gregorio era professor desde solteiro. Mudou-se em 1961 para a localidade de Volta Grande no Município de Taió e em seguida para Ribeirão do Ouro no Município de Salete. Em Rib. Do Ouro foi o fundador da Igreja local. Faleceu dia 09\02\1883 por um câncer de fígado. Tereza faleceu dia 12\09\1992 por infarto. Tiveram dez filhos:
Edite Maria Sartori*02\04\1939 – Costureira, Sergio Agostinho Sartori *17\04\1940 – Professor de História – Doutorado,  Mirtes Luiza Sartori *04\08\1942 – Professora, Arli Jose Sartori*21\04\1944 – Pedreiro, Idalio Sartori *11\11\1946 – Professor, Nilo Sartori*18\08\1948 – Agricultor, Celia Sartori*17\08\1952 – funcionaria pública,Paulino Sartori*21\09\1954 – Encarregado setor tinturaria, Ines Sartori*11\11\1956 e falecida em 11\01\1957 faleceu de tétano, Lilia Sartori*06\02\1958  e falecida em 17\08\2005  câncer no seio –Diarista.   
5.1.9 – Erminio Voltolini *Nasceu em 1920 no Canudo, Nova Trento casou  dia 18\11\1944 em Nova Trento com Clarinda Motta *22\02\1924, agricultor, açougueiro, fabricante de cadeiras de palha no Morro da Onça em Nova Trento, mudou-se em 1957 para Barra do Trombudo no Município de Rio do Sul, permanecendo ali por alguns anos, ele e a família fabricando cadeiras de palha. Em 1965 um de seus filhos foi trabalhar de relojoeiro em Blumenau e outro casou, Erminio então ficou sem seus homens de linha de frente na fábrica, partiu com a família para Gaspar, permanecendo lá por uns 6 anos, e finalmente mudou-se para a localidade de Encano Baixo no Município de Indaial, onde mais tarde sofreu acidente automobilístico. Segundo sua esposa, Erminio foi ao centro de Indaial resolver algo, costumava andar de bicicleta, e ao retornar para casa, foi atropelado por um automóvel Fusca dirigido por uma pessoa alcoolizada. Erminio faleceu em 1972 aos 52 anos de idade. A família então retornou para Rio do Sul, onde permanece até os dias de hoje. Erminio gostava de ingerir (bebidas alcoólicas) muitas vezes exagerava. Tiveram nove filhos:
Nelso  Agostinho Voltolini * 26\09\1945, Aldo Antonio Voltolini *23\10\1946, Odilo João Voltolini * 02\12\1956, lizene  Voltolini mora em Rio do Sul, Adelita Voltolini mora em Joinville, Salete Voltolini mora em Indaial, Iolina Voltolini, Izaura Voltolini, Saul Voltolini mora em Nova Trento.
5.1.9.1 – Nelso  Agostinho Voltolini * 26\09\1945 Canudo, Morro da Onça em Nova Trento, residente em Rio do Sul\SC,  profissão: comerciante, casou  com Iracema Angela Montovani. Tiveram três filhos:
 Rui Carlos Voltolini, Maicon Alexandre Voltolini e  Clevia Aparecida Voltolini
5.1.9.2 – Aldo Antonio Voltolini *23\10\1946, Canudo, Morro da Onça em Nova Trento, aos 10 anos de idade já ajudava o pai na fabricação de cadeiras de palha, teve dois dedos amputados na serra-fita. Em 1957 mudou-se com toda a família para Braço do Trombudo no Município de Rio do Sul. Aos 18 anos de idade mudou-se para Blumenau onde iniciou a profissão de relojoeiro. Foi assaltado, ficou arruinado financeiramente, partiu então para Joinville, conseguiu emprego na Tupi SA, casou com Dilma Maria da Silva* 21\04\1955, permaneceu no emprego por 35 anos. Tornou-se comerciante ( posto de gasolina ), mais tarde vendeu o posto de gasolina e hoje está aposentado e residindo no bairro Boa Vista na cidade de Joinville.  Tiveram quatro filhos:
Aldo Antonio Voltolini Junior – falecido ainda bebe, Jonas Marcelo Voltolini – Tem uma scuna (Joinville) transporte de pessoas água, Gisele Tamar Voltolini , Cintia Elisa Voltolini
5.1.9.3 – Odilio João Voltolini * 02\12\1956, Canudo, Morro da Onça em Nova Trento\SC, em 1957 mudou-se com a família para Braço do Trombudo no Município de Rio do Sul, em 1965 foi com a família para Gaspar\SC onde aos 11 anos começou a trabalhar com seu tio no hospital. Algum tempo depois, mudou-se para a cidade de Ituporanga\SC para trabalhar no hospital local, permaneceu por lá uns cinco anos, conheceu Marlene Maria Sebold* 17\08\1956, casaram em 21\12\1974, mudaram-se para Nova Trento, foi trabalhar no hospital local na área de Raios - X, ficando lá uns 4 anos, transferiu-se para a cidade de Taió\SC trabalhou no hospital Dona Lizete por 10 anos e em seguida mudaram-se para Blumenau. Trabalhou no hospital Santa Isabel, hospital Santa Catarina, sempre na área de raios - x, e atualmente trabalha na Ecomax (produtos hospitalares). Tiveram dois filhos:
Monia Cler Voltolini * 17\09\1974 – Empresaria e  Demis Cleiton Voltolini * 20\03\1977 – Ciências Contábeis – Hering
5.1.9.9 – Saul Voltolini *Nasceu em 1947 no Canudo, Morro da Onça em Nova Trento, casou dia 06\06\1970 com Benta Luiza Giacomini, reside em Nova Trento, trabalha com conserto de eletrodomésticos e tiveram três filhos:
Sidnei Marcio Voltolini *17\02\1971, Wagner Saul Voltolini *04\04\1972 e Fabiano Voltolini *26\05\1974
5.2 – Luigia Voltolini * 11\06\1878 em Novaledo\Italia e faleceu ainda bebe.
5.3 – Pedro Miguel Voltolini * 22\02\1883 Morro da Onça em Nova Trento\SC, agricultor, aos 17 anos passou a participar na congregação dos Irmãos do Santíssimo Coração de Jesus fundada em 08\12\1900 por seu amigo Roberto Facchini, cujos fins eram a catequese dos meninos e todos os demais exercícios de caridade. Apesar de todos os esforços, a Congregação viveu só até 1904 não alcançando as necessárias licenças da hierarquia católica. Casou em 28\03\1908 com Doralice Bellegante mudaram-se para a localidade de Valsugana no Município de Nova Trento, depois foram para Alto Pitanga, também em Nova Trento, sempre trabalhando na lavoura. Tinham engenho farinha mandioca. Tiveram 10 filhos: Pedro faleceu dia 25\04\1945 aos 62 anos. Causa morte “Câncer”
Luiz Voltolini *25\09\1906, Margarida Voltolini*1908, Santo Angelo Voltolini *1912, João Voltolini*06\01\1915, Dorvalino Voltolini (Valico)*06\02\1917, Ida Maria Voltolini*28\04\1919, Lino José Voltolini*05\03\1921, José Voltolini * 03\12\1924 – gêmeo, Valentin Voltolini * 03\12\1924,– gêmeo, Maria Angelina Voltolini.
3.1 – Luiz Voltolini * 25\09\1906 Nova Trento, agricultor, na localidade de Pitanga, Nova Trento. Casou com Sabina marchi que veio a falecer por complicações no parto do primeiro filho que também não resistiu. Casou pela segunda vez, agora com Ida Franzoi * 30\06\1903 e falecida dia 11\02\1979 causa morte dores no corpo. Logo depois do casamento, Luiz foi servir o exército e quando retornou do serviço militar voltou para a roça. Tinha engenho de farinha, açúcar, fubá. Anos mais tarde mudou-se para a sede do Município instalando ali uma casa comercial, segundo testemunhas, a casa era grande com muitas portas. Depopis da morte de Ida casou pela terceira vez dia 06\10\1979 aos 73 anos de idade com Carmelina Vicentini e vindo a falecer dia 21\11\1991 com 85 anos de idade por problemas cardíacos. Luiz e Ida tiveram onze filhos:
Catarina  Voltolini *01\08\1928, Terezinha Voltolini *08\02\1935, Doralice Voltolini* 18\03\1931, Maria Carmelina Voltolini *29\03\1938, Lurdes Voltolini ,  Santino Ludovino Voltolini, Firmino Voltolini, Jose Voltolini*03\03\1933, Carmelina Voltolini, Izabel Voltolini*18\11\1936, Pedro Voltolini *1946 e faleceu dia 06\04\1948 com 2 anos de idade. Doença de magreza.

5.3.1.2 – Terezinha Voltolini * 08\02\1935, Nova Trento, profissão comerciante (mini mercado), casou dia 10\02\1953 em Nova Trento com Luiz Cirilo Tomasi *04\09\1929, tiveram 11 filhos:
Aldo José Tomasi *28\02\1954, Marinho Luiz Tomasi * 14\05\1955, Maria Bernadete Tomasi * 25\08\1957, Valdemar Tomasi * 15\05\1959, Maria de Lourdes Tomasi * 23\12\1961, Cezio Tomasi * 22\11\1962, Izete  Tomasi *22\03\1965, Ivone Tomasi * 04\08\1967, Sergio Valdecir Tomasi * 14\07\1969, Edesio Tomasi * 29\06\1971, Edson Tomasi * 12\06\1974.
5.3.1.3 – Doralice Voltolini nasceu na localidade de Pitanga em Nova Trento dia 18\03\1931 casou com José Bittencourt nascido a 15\08\1930, agricultores, mais tarde compraram propriedade na sede do Município, José comprou caminhão e em seguida instalaram um mercado. Hoje Supermercado Bittencourt. Tiveram cinco filhos:
Maria idezia Bittencourt*02\04\1958, Maria de Fátima Bittencourt* 13\05\1960, Valmir Cesar Bittencourt*18\05\1962, Vilmar Luiz Bittencourt*12\04\1964, Mirian Bittencourt*07\04\1971.
5.3.1.4 – Maria Carmelina Voltolini *29\03\1938 na localidade Pitanga em Nova Trento, profissão: Do lar, casou em 15\09\1956 com Pedro Boso * 28\06\1932, profissão: camioneiro, residentes em Nova Trento, tiveram  nove filhos: Pedro faleceu  em um acidente automobilístico.
 Asmir Luiz Boso * 08\10\1957, – Médico Anestesista– Ivo Antonio Boso *03\05\1959 – Motorista,  Neusa Maria Boso * 10\06\1960 – assistente da EPAGRE\SC,  Dilva Maria Boso * 04\06\1962 – Empresária ( ramo calçadista ), Valter Moacir Boso * 02\02\1964 – Empresario ( ramo de malha ), Cesar Vilmar Boso * 26\08\1965 – Camioneiro,  Sonia Sueli Boso * 29\04\1966 – Secretária,  Ivete Marli Boso * 08\02\1968 – Educadora (mora em Novaledo\Italia),  Edson Adriano Boso * 10\07\1976 – Advogado.
5.3.1.5 – Lurdes Voltolini Nasceu na localidade de Pitanga em Nova Trento, Professora casou dia 30\04\1966 com Onorio Battisti Archer e tiveram cinco filhos:
Juncilene Battisti Archer*17\05\1967 – bancária, Julcinei Battisti Archer*23\09\1970 - repress comercial,  julcimar Battisti  Archer*14\07\1973 – representante,  Kleber Battisti Archer*01\07\1979 – arquiteto,  Diego Battisti Archer*20\09\1982 – metalúrgico.
5.3.1.6 – Santino Ludovino Voltolini nasceu na localidade de Pitanga em Nova Trento, casou dia 02\01\1971 em Nova Trento com Eracilda Franzoi*1948, atuante na política, exerceu entre outros cargos, dois mandatos como Prefeito de Nova Trento nos anos 70, formado em Direito, atua no ramo imobiliário e atualmente reside em Porto Belo\SC. Eracilda faleceu dia 12\03\2010 às 14:00 horas de câncer. Santino teve dois filhos com Eracilda Franzoi e outros dois com Marli Saramento::
Filhos de Santino com Eracilda:
 Giovanni Paolo Voltolini *25\04\1979 e Gian Francesco Voltolini*29\05\1982
Filhos de  Santino com Marli:
Raphael Sargilo Saramento Voltolini*05\03\1981 e Ralf Luiz Saramento Voltolini*31\07\1983.
5.3.1.6.1 - Giovanni Paolo Voltolini*25\04\1979 em Nova Trento, reside em Porto Belo
5.3.1.6.2 - Gian Francesco Voltolini*29\05\1982 em Nova Trento, Advogado, solteiro, residente em Nova Trento e administrará o Município de Nova Trento no cargo de Prefeito para o período (2013- 2017).
5.3.1.6.3 - Raphael Sargilo Saramento Voltolini*05\03\1981 em Itapema, Advogado,  casado com Debora de Souza, residem em Itapema e tem um filho em processo de adoção com o nome de Gabriel.
5.3.1.6.4 - Ralf Luiz Saramento Voltolini*31\07\1983 em Itapema, Empresário, casado com Daniela Rosa Voltolini, residem em Itapema e ainda não possuem filhos.
5.3.1.7 – Fermino Voltolini *  nasceu na localidade de Pitanga em Nova Trento, comeriante, atua no ramo de combustíveis, casou com Dalma Maria Battisti Terloni, reside em Nova Trento e tiveram quatro filhos:
Maira Voltolini *11\10\1970, Hemerson Voltolini *23\06\1973, Marilani Voltolini *29\08\1979  Maraisa Voltolini *07\04\1984 – solteira – Tecnologa Gestão Empresarial.
5.3.1.7.1 – Maira Voltolini *11\10\1970 em Nova Trento, comerciante no ramo de combustíveis, casou com Clodoaldo Sartori *24\07\1968 e tiveram dois filhos:
Amanda Maira Sartori *19\04\1998, e  Vitor Luis Sartori *29\11\2002
5.3.1.7.2 – Hemerson Voltolini *23\06\1973 em Nova Trento, comerciante no ramo de combustíveis, casou dia 23\05\1998  em Nova Trento com Andreia Busnardo e tiveram tri-gêmeas:
Giovana Voltolini *31\01\2004, Betina Voltolini *31\01\2004 e Naiara Voltolini *31\01\2004 - + 01\02\2004  Trigêmea
5.3.1.8 – José Voltolini*03\03\1933 Pitanga em Nova Trento, agricultor, casou dia 16\04\1955 em Nova Trento com Matilde Libardo*06\01\1934 e fal dia 05\05\1992. Tiveram oito filhos: causa morte: pneumonia – bebia umas canas faleceu em 2007.
5.3.1.9 - Juvenal Valdir Voltolini- pedreiro casou dia 31\07\1981 com Lourdes Dolsan -  Trabalhou na Renaux\Brusque –faleceu complicações Rim. Izolete Adelaide Voltolini*04\03\1962, Maria Neuza Voltolini*09\06\1967 –fanha , casada com Jose Lofy . têve um filho que  morreu afogado, Reside em Nova Trento.  Ivonete Neusa Voltolini*01\01\1969 casou dia 13\06\1998 com Osni lofy – filha Agnes 15\02\2006, Cezio Voltolini*06\01\1973 – Pedreiro S.Jão Batista, Anirio Voltolini –pedreiro – centro de N.Trento –sofre de  esquizofrenica – não tem filhos. Erna Maria Voltolini*06\07\1956 casou dia 28\07\1979 com Inacio Zandonai NT. Dolores Maria Voltolini*28\08\1963
5.3.1.10 – Izabel Voltolini nasceu na localidade de  Pitanga em Nova Trento dia 18\11\1936, casou com Euclides Gon e tiveram cinco filhos:
Adilson José Gon*12\12\1966, Amarildo Gon – construtor, Evanilda gon – Professora, Gominha  Construtor, Eunice gon*03\12\1969 – do lar, Eliane Gon – contabilista.

5.3.2 – Santo Ângelo Voltolini *1912 Alto Pitanga em Nova Trento, agricultor, serrador de madeira, casou com Maria Olga Delagnolo e  falecida em 1988 por complicações pulmonares. Tiveram 11 filhos: Santo faleceu dia 02\04\1986 “Infarto”.
Elizeu Voltolini *08\09\1936, Nair Voltolini* 23\06\1938, Irineu Voltolini, Jose Santo Voltolini*25\05\1947, Maria de Lourdes Voltolini,  Laurentino Voltolini , Valdemar Voltolini, Terezinha Voltolini*12\05\1960, Pedro Voltolini, Olga Clementina Voltolini,  Lourdes Terezinha Voltolini.
5.3.2.1 – Elizeu Voltolini *08\09\1936 Alto Pitanga no Município de Nova Trento, agricultor, casou dia 19\07\1958 em Nova Trento com Maria Gásperi, mais tarde mudaram-se para a localidade de Pitanga, trabalhou por aproximadamente dois anos em uma mina de Tungstênio existente próximo de sua propriedade (Tungstênio é um metal duro de aspecto branco a cinza e muito utilizado em filamentos de lâmpadas incandescentes, válvulas eletrônicas e outros). Priorizaram a educação aos filhos, incentivando-os a continuarem os estudos. A lida na roça foi árdua para conseguir os recursos, afim de que ninguém precisasse parar de estudar.  Seus esforços valeram à pena, pois, possui entre seus filhos, dois Doutores (defesa de tese de doutorado). Mantém no sítio, área de lazer, com pequenas cabanas, lagoa para pesca, e outros atrativos oferecidos aos visitantes e que lhe proporciona renda extra. Tiveram seis filhos: 
Valmir Voltolini *28\04\1959 – DEINFRA – Joinville, Valdeci Voltolini *01\04\1960 casou com Luiz Dallagnolo dia 29\12\1979 - Nova Trento, José Afonso Voltolini *21\09\1962, Helio Voltolini *18\11\1965, Eloi Voltolini *17\12\1966, Vanderleia Voltolini *18\08\1973 – comerciante – Florianópolis
5.3.2.1.3 – José Afonso Voltolini *21\09\1962 Pitanga no Município de Nova Trento finalizou completou o ensino médio em Nova Trento, graduação em Agronomia pela Universidade de Santa Catarina (1990), mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas\RS (1996) e doutorado em Biologia Vegetal e Produtividade da Planta Cultivada pela Universidade de Milão\ Itália (2005). Atualmente é Pesquisador\Professor Substituto da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Biologia e Fisiologia de Plantas Cultivadas, Fruticultura, Viticultura, Seleção Clonal e Sanitária, Produção de Mudas Certificadas.
5.3.2.1.4 – Helio Voltolini *18\11\1965 na localidade de Pitanga em Nova Trento completou ensino médio em Nova Trento, possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (1990), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995) e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007). Atualmente é Professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná do curso de Automação Industrial. Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em Automação Eletrônica de Processos Elétricos e Industriais, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistemas eólicos, gerador de indução duplamente alimentado com e sem escovas, controle vetorial de máquinas elétricas. 
5.3.2.1.5 – Eloi Voltolini * 17\12\1966 Pitanga, Nova Trento, agricultor, Professor, casou com Salete Fantini, residem na localidade onde nasceu. Além de professor, trabalha junto de seu pai, administrando o sitio. Tem um filho:
Enzo Voltolini *10\09\2008
5.3.2.6 – Maria de Lourdes Voltolini casou dia 24\09\1966 em Nova Trento com Alirio Costa e tiveram filhos:
Maria Aparecida Costa *24\03\1968, Janete Costa *15\05\1970, Doraci Costa *09\11\1971.
5.3.3 – Lino José Voltolini*05\03\1921 Alto Pitanga em Nova Trento, agricultor, casou dia 14\02\1942 com Albertina Reiser mudou-se para a localidade de Alto Santa Luiza no município de Vidal Ramos\SC, sempre agricultor, faleceu dia 15\02\1964 por Trombose Intestinal. Lino sentiu-se mal, dor pela barriga foi internado no hospital de Ituporanga, mas não resistiu vindo há falecer quatro dias após. Albertina faleceu dia 14\09\1999 por câncer de Intestino. Tiveram onze filhos:
Laides Voltolini* 08\1947- faleceu dia 24\11\1947 aos 3 meses de vida, Anair Voltolini, Pedro Voltolini – esposa Vanda Costa - Vidal Ramos,  Amandio Voltolini – esposa Anair Rocha - faleceu aos 40 anos de infarto,  Maria Voltolini, José Voltolini – esposa Osmarina Alves - Vidal Ramos, Laurentino Voltolini  - esposa Selma Alves - Vidal Ramos,  Santilia Voltolini – Rio do Sul, Lucia Voltolini – esposo José Gilli - Aurora – Gêmea, Santilio Voltolini – esposa Lucia Heischeidt - Ibirama – Gêmeo,  Antonio Voltolini esposa Jandira Popenga – Campeche –Vidal Ramos –Agricultor.
5.3.3.5 – Maria Voltolini *09\07\1951 Alto Santa Luiza em Vidal Ramos\SC, agricultora, casou com Francisco Manoel da Silva*02\02\1949 anos mais tarde mudou-se para o Município de Presidente Nereu onde mantém um pequeno comercio no ramo alimentício. Tiveram cinco filhos:
João da Silva*03\07\1968 – Empresário (madeireiro), Joaquim da Silva*15\08\1969 Motorista, Roselei da Silva*18\01\1971– Agricultora, Jair da Silva*13\05\1974 – Agricultor, Rosemeri da Silva*08\01\1985 – Costureira. 
5.3.4 – José Voltolini 02\12\1924, Vidal Ramos, agricultor casou dia 18\01\1947 com Osmaria Alves e tiveram doze filhos: José faleceu dia 04\05\1978 aos 53 anos de idade.
Pedro José Voltolini casou dia 04\04\1981 com Valentina Libardo, Heleita Maria Voltolini*01\11\1951 casou dia 17\05\1980 Valdemiro Kreschinski, Paulo, Voltolini*28\07\1957, Juventina Voltolini*22\04\1962 casou dia 05\05\1979 Santin Teodoro Tomasi, Celso Voltolini*02\08\1964, Odete Voltolini 12\08\1966, Elisete Voltolini*29\07\1969, Marta Voltolini*26\09\1959 casou dia 17\02\1979 com Paulino Montibeller: filhos: Cleide*13\07\1979, João José Voltolini casou dia 22\06\1974 com Carmelina Daltroso, Nilo Pedro Voltolini casou dia 23\05\1970 Hilda Orlandi, Nildo João Voltolini casou dia 08\05\1971 Odete Terezinha Montibeller NT, Dorli de Fatima Voltolini*21\03\1970 e faleceu dia 23\03\1970 com 36 horas de vida, Mario Voltolini*18\03\1973.
5.3.4.3 – Paulo Voltolini 28\07\1957 em Nova Trento casou com Iria Poli dia 08\09\1979 e tiveram quatro filhos:
Janete Voltolini*13\07\1980, Demir Voltolini*09\01\1983, Denilson Voltolini*15\04\1986, Dair Jose Voltolini*29\05\1991.
5.3.4.10 – Nilo Pedro Voltolini casou com Hilda Orlandi dia 23\05\1970 e tiveram três filhos:
Ivanete Voltolini*06\03\1971, Iria Voltolini*26\09\1973, Saionara Voltolini*15\07\1976.
5.3.4.11 – Nildo João Voltolini casou dia 08\05\1971 com Odete Terezinha Montibeller e tiveram filhos:
Dionir Voltolini*18\08\1975
5.3.5 – Valentin Voltolini *03\12\1924 em Nova Trento, casou dia 18\01\1947 com Luiza Tomasi e tiveram nove filhos: faleceu dia 03\05\1978 “Infarto” aos 53 anos de idade.
Pedro Valentim Voltolini*03\01\1956, Valdir Luiz Voltolini*18\01\1948, Alcides Voltolini *15\10\1949, Anirio Voltolini *11\04\1967, José Oscar Voltolini*08\09\1964, Benta Voltolin,  – Maria Celina Voltolini*, Euclides Voltolini *31\12\1958, Laurentino Voltolini *22\11\1953 e falecido em 10\03\1957.
5.3.5.1 – Pedro Valentim Voltolini*03\01\1956 em Nova Trento, construtor cicil casou dia 14\05\1977 em Nova Trento com Natalia Tomio e tiveram três filhos:
Fabricio Voltolini *11\10\1977, Felipe Voltolini *17\01\1994, Fernanda Voltolini *26\06\1982  solteira.
5.3.5.1.1 – Fabricio Voltolini * 11\10\1977 em Nova Trento casou dia 03\04\2004 em Nova Trento com Eliana Nilmitz e tiveram filhos:
 Maria Luiza Voltolini
5.3.5.2 – Valdir Luis Voltolini *18\01\1948 Espraiado, Nova Trento, casou dia 27\07\1974 em Nova Trento com Deolinda Tereza Menon e tiveram filhos: faleceu dia 24\09\1993 aos 45 anos de idade.Infarto
 Maura Voltolini, Jair Voltolini *01\01\1976, Rita Voltolini *17\03\1982
5.3.5.2.2- Jair Voltolini *01\01\1976 Nova Trento casou dia 05\06\2004 em Nova Trento com Vandineia Aparecida Pancherolli e tiveram filho:
Daiane Luzia Voltolini *14\04\2006
5.3.5.3 – Alcides Voltolini*15\10\1949 casou dia 22\04\1972 em Nova Trento com Terezinha Orlandi*04\08\1951 e tiveram três filhos:
Jaison Voltolini*08\07\1975, Jacir Voltolini *05\11\1976 e falecido em 11\10\1993 com 17 anos, Resilde Voltolini *02\05\1973.
5.3.5.3.1 – Jaison Voltolini *08\07\1975 em Nova Trento casou dia 17\07\2004 em Nova Trento com Maristela Teixeira e tiveram filhos:
Vitoria Voltolini
5.3.5.3.3 – Resilde Voltolini * 02\05\1973 em Nova Trento casou dia 14\07\1990 em Nova Trento com Orivan Vicentini e tiveram filhos:
João Lenon Vicentini *06\04\1990, Rafaela Vicentini
5.3.5.4 - Anirio Voltolini  11\04\1967 em Nova Trento casou dia 19\09\1987 com Elis Aparecida Ferrari e tiveram filho:
Amanda Voltolini *22\09\1995
5.3.5.5 – José Oscar Voltolini 08\09\1964 em Nova Trento casou dia 28\11\1987 com Mirta Dalprá e tiveram filho:
Anderson Voltolini* 27\02\1988  NT
5.3.5.6 – Benta Voltolini casou com Jose Pacheco e tiveram filhos:
Andre Pacheco, Bruna Pacheco
5.3.5.7 – Maria Celina Voltolini casou dia 28\02\1987 com Ewald Nilmitz e tiveram filhos:
Rogerio Nilmitz,  Adriano Nilmitz, Ewald Nilmitz filho, Eliane Nilmitz
5.3.5.8 – Euclides Voltolini 31\12\1958 em Nova Trento casou dia 06\12\1980 com Guiomar Terezinha Franzoi*24\12\1960 e tiveram filhos:
Eloiza Voltolini *29\04\1983 – NT, Ana Paula Voltolini *22\03\1986 NT  
5.3.6 – João Pedro Voltolini *06\01\1915 em Alto Pitanga, Nova Trento, agricultor, casou com Ana Cristóvão Reiser e tiveram filhos:João faleceu dia 12\12\1970 aos 55 anos de idade. Infarto
 Odete Maria Voltolini *11\05\1937, José Voltolini *28\12\1938 gêmeo, Maria Voltolini *28\12\1938 gêmea,  Carmelina Voltolini, Pedro Daniel Voltolini, Salvelina Voltolini, Marta Voltolini*27\08\1951, Ana Terezinha Voltolini*02\03\1954, Arnaldo Gabriel Voltolini.
5.3.6.1 – Odete Maria Voltolini *11\05\1937 Alto Pitanga em Nova Trento, agricultora, casou dia 25\08\1956 em Nova Trento com João Angelo Tomasi e tiveram filhos:
Tereza Tomasi *16\11\1957, Carmelina Maria Tomasi *13\08\1959, Olga Tomasi *09\04\1961, Oresval Tomasi *09\12\1962, Anirio João Tomasi *17\08\1966, Avenito João Tomasi *12\06\1968, Ercó Terezinha Pinha Tomasi *16\05\1971, Aldirio João Tomasi *22\09\1973.
5.3.6.2 – José Voltolini 28\12\1938 em Nova Trento casou com Irene Rosa Murara dia 26\09\1959 e tiveram filhos:
Zelia Voltolini*10\03\1961, Gercino Voltolini*07\09\1962, Aide Maria Voltolini*20\12\1965, Marinho Voltolini*06\04\1967, Inacio Voltolini*29\09\1969, Edina Voltolini*21\03\1972, Alida Voltolini*10\10\1974, Marina Voltolini*11\10\1976.
5.3.6.5 – Pedro Daniel Voltolini casou dia 25\04\1970 com Maria Ana Pezzi e tiveram filhos:
José Anirio Voltolini*08\08\1971, Jair Voltolini*11\08\1972, Odair Voltolini*20\11\1973, Ademir Inacio Voltolini*14\04\1976, Altevir José Voltolini*01\05\1978, José Bentinho Voltolini*06\06\1981.
5.3.8 – Margarida Voltolini *nasceu no Alto Pitanga, agricultora, casou dia 15\02\1958 com Francisco Tomasi e tiveram filhos:
Doralice Tomasi *20\01\1932, José Tomasi *23\03\1934, Pedro Tomasi *29\02\1936, Verônica Tomasi *26\08\1939.
5.3.9 – Maria Angelina Voltolini nasceu Alto Pitanga, agricultora, casou com João Batista Reiser e tiveram filhos:
Jacó Luiz Reiser *04\07\1932, Pedro Marcelino Reiser *06\04\1935, Agnes Maria Reiser *03\04\1937, Maria Reiser *22\05\1939.
5.3.10 – Dorvalino Voltolini (Valico)* 06\02\1917 Alto Pitanga em Nova Trento,  agricultor, casou com Paulina Reiser e tiveram filhos:
Maria Dorvalina Voltolini* 27\04\1936, José Voltolini *07\09\1937, Valmor Voltolini *04\08\1939.
5.4 – Virgilio Maria Voltolini *13\01\1887 Morro da Onça em Nova Trento,neto de Antonio Voltolini, agricultor, casou com Margherita Maria Sborz* 31\12\1887 e falecida dia 03\07\1976 aos 89 anos, sua prima, filha de Giovanna (Joana) Voltolini e faleceu dia 23\04\1940 aos 53 anos de idade. Morou na Valsugana. Causa morte: câncer no esôfago. Tiveram nove filhos:
Egidio Maria Voltolini * 02\02\1912, Ana Maria Voltolini * 13\01\1914, Maria Luiza Voltolini *27\11\1915 , Francisco Antonio Voltolini*03\12\1917, Verônica Voltolini *03\02\1920, Estanislau Antonio Voltolini *04\10\1925 fal dia 10\05\1933 8 anos causa: febre ,  Albertina Voltolini,  Carlos Virgilio Voltolini *15\06\1928, Miguel José Voltolini *13\03\1932.
5.4.1 – Egidio Maria Voltolini nasceu na Valsugana, Nova Trento dia 02\02\1912, agricultor, casou com Maria Zandonai residiram em diversas localidades e ultimamente morava em Blumenau. Tiveram filhos: Fal em 1994 com 82 anos de hemorragia.
Juvenal Voltolini*09\12\1937, Hilária Voltolini*10\06\1935, José Voltolini,  Claudino Voltolini, Osvaldo Voltolini,  Carmelita Voltolini.
5.4.2 – Ana Maria Voltolini nasceu na Valsugana, Nova Trento a 13\01\1914, casou com João Budtkewitz e tiveram filhos: fal na Valsugana aos 80 anos de idade.
Daniel Budtkewitz, Olga Budtkewitz,  Modestino Budtkewitz,  José Budtkewitz,  Inácio Budtkewitz,  Odilia Budtkewitz.
5.4.3 – Maria Luiza Voltolini nasceu na Valsugana, Nova Trento dia 27\11\1915, agricultora, casou dia 06\09\1941 com Luiz José Correa, tiveram apenas uma filha: fal dia 02\08\1956.
 Lurdes Correa
5.4.4 – Francisco Antonio Voltolini nasceu dia 03\12\1917 na Valsugana, Nova Trento, agricultor casou com Maria Budtkewitz, na década de 80 vieram morar no bairro Aguas Claras em Brusque. Tiveram quatorze filhos: Faleceu dia 14\11\2000 aos 83 anos de idade.
Senador Voltolini , Vergilio Voltolini, Luiz Voltolini, Moises Voltolini *04\09\1950, José Voltolini *24\10\1959, Antonio Voltolini *27\07\1962, Elza Voltolini, Tereza Voltolini, Maria Voltolini, Bernadete Voltolini, Margarida Voltolini,  Jacinta Voltolini, Carmelita Voltolini, Erna Voltolini.
5.4.4.1 – Senador Voltolini nasceu na Valsugana, agricultor, dia 16\07\1966 casou com Maria Marta Tamanini nascida em 19\01\1944, Senador em 1959 internou-se no seminário dos padres em Rio do Oeste para estudar permanecendo ali por cinco anos. Tornou-se professor na localidade de Beija-flor no Município de Major Gercino permanecendo na atividade por seis anos. Voltou e Instalou na localidade de Valsugana um pequeno comercio de secos e molhados. Mais tarde comprou um caminhão mantendo a profissão de camioneiro por 17 anos. Em 21\04\1979 mudou-se para Brusque, onde se aposentou e reside. Maria Marta Tamanini faleceu dia 29\06\2010 por problemas causados por um câncer de pulmão. Tiveram três filhos:
Tania Maria Voltolini*11\08\1967, Tarcisio Voltolini*28\05\1970, Cesar Voltolini*10\02\1974
5.4.4.4 – Moises Voltolini*04\09\1950 casou dia 22\07\1978 com Osmarina Civinski e tiveram filhos:
Rafael Voltolini*25\06\1981, Fernando Voltolini*08\11\1982
5.4.5 – Verônica Voltolini nasceu na Valsugana, Nova Trento dia 03\02\1920, agricultora, casou dia 23\07\1938 com João Yatzack e tiveram filhos:
Valdir Yatzack, Nadir Yatzack, Valcir Yatzack, Antonio Yatzack, Miguel Yatzack.
5.4.7 – Albertina Voltolini nasceu na Valsugana, nova Trento, agricultora, casou dia 09\11\1945 com José Ricardo e tiveram filhos:
Genesio Ricardo, Osvaldo Ricardo,  Roque Ricardo*04\05\1967, Sirineu Ricardo, Maria Ricardo, Cida Ricardo.
5.4.8 – Carlos Virgilio Voltolini nasceu dia 15\06\1928 na Valsugana, Nova Trento, agricultor, aos 12 anos de idade contraiu malária, não conseguia a cura definitiva, vez por outra era atacado pela doença, até que um médico sugeriu então que Carlos muda-se de região. Aos 18 anos de idade, mudou-se para a localidade de Itoupava em Rio do Sul, veio morar com um tio, irmão de sua mãe. A doença desapareceu definitivamente. Casou com Pedra Mazzini e continua morando na mesma localidade. Tiveram três filhos:
Nilce Voltolini *21\09\1957, Nelson Voltolini *20\04\1959, Nelci Voltolini *17\05\1961
5.4.8.1 – Nilce Voltolini nasceu dia 21\09\1957 na Itoupava, Rio do Sul, agricultora, casou com Assis Marcelino Babosa e tiveram filhos:
Maria Aparecida Barbosa *07\12\1981, Marcelo Barbosa *18\06\1984, Marcos Barbosa *12\05\1995.
5.5 – Maria Domingas Voltolini *15\04\1889 na localidade de Morro da Onça em Nova Trento, agricultora, casou com Jose Gasperi e tiveram seis filhos:
João Francisco Gasperi* 21\01\1924, Mario Gasperi * 03\01\1926, Ursolina Maria Gasperi * 19\02\1927, Josefina Gasperi *19\03\1928 – Gêmea, Hilda Luiza Gasperi * 19\03\1928 – Gêmea,  Josefina Gloria Gasperi *30\03\1929.
5.8 – Francisco Maria Voltolini *27\02\1892 Morro da Onça no Município de Nova Trento, neto de Antonio Voltolini, agricultor, marceneiro, construtor de engenhos movidos a água. Sempre que alguém resolvera construir na propriedade algum tipo de engenho, seja para fabricar farinha de mandioca, milho, cana de açúcar ou mesmo serraria, Francisco era a pessoa contratada. Possuia uma caixa de ferramentas, e sempre brincava: “quando a caixa de ferramentas embarca, é sinal de dinheiro entrando em casa”. Homem financeiramente folgado. Casou dia 08\08\1914 em Nova Trento com Tereza Franzoi *19\08\1893 Morro da Onça em Nova Trento e falecida dia 20\01\1966 em Nova Trento por um câncer de intestino. Tiveram nove filhos: Francisco faleceu de infarto em 11\01\1948 aos 56 anos de idade e está enterrado no cemitério de Morro da Onça.
Severino Voltolini – irmão Marista,  Santina Voltolini *26\02\1917, Adelina Voltolini , Julia Voltolini*19\10\1921, Maria Paolina Voltolini * 25\01\1924, Hercilio Voltolini *25\05\1926, Elvira Voltolini *17\05\1928, Paulina Voltolini *02\03\1931, Natalia Voltolini *10\02\1934 falecida dia 04\07\1934 5 meses de vida.
5.8.1 – Severino Voltolini nasceu no Morro da Onça em Nova Trento, foi estudar com os Irmãos Maristas em Curitiba\PR, tornou-se Irmão Marista, teve passagens por diversas cidades, sempre como professor e evangelizador. Foi enviado ao Estado do Amazonas, permaneceu por lá muitos anos, até que sofreu um AVC (derrame cerebral), ficando sem falar por um período de dois anos e vindo a falecer aos 82 anos de idade.
5.8.2 – Santina Voltolini *26\02\1917 Morro da Onça em Nova Trento, agricultora, casou com Emilio Battisti, fabricante de cadeiras, mudaram-se para Valada das Cobras no Município de Rio do Sul, tiveram três filhos. Santina faleceu em virtude de problemas ocasionados pelo parto de seu terceiro filho em 1944. Depois da morte da esposa, Emilio voltou para Nova Trento.
Idenis Battisti – Taxista, Aristides Battisti – Vendedor,  Antonio Battisti – comerciante – cometeu suicídio. Tiro na cabeça. Aos 42 anos
5.8.5 – Maria Paulina Voltolini *25\01\1924 Morro da Onça em Nova Trento, agricultora, cinco meses depois da morte de sua irmã Santina, casou com seu cunhado (viúvo) Emilio Battisti, fabricante de cadeiras, reside em Nova Trento. Tiveram sete filhos:
Valmor Battisti – comerciante –  faleceu de eczema pulmonar aos 55 anos, Alice Battisti – faleceu aos 2,5 anos – Asma,  Alice Battisti – faleceu aos 51 anos – câncer na medula,  Arno Battisti – Banco do Brasil,  Almir Battisti *13\06\1955 – agricultor, Dacir Mario Battisti – comerciante,  Arlete Battisti – Comerciante.
5.8.6 – Hercilio Voltolini *25\05\1926 Morro da Onça em Nova Trento, agricultor, casou dia 05\06\1948 com Celia Mazera, reside em Nova Trento e tiveram filhos:
Lurdes Maria Voltolini *27\10\1961, Antonio José Voltolini *09\03\1965, Maria Izabel Voltolini *02\05\1967, Nirce Carmelina Voltolini,  Natalia G. Voltolini*23\04\1952, Terezinha Gorete Voltolini ,  Moacir Severino Voltolini *02\09\1953, Salete Maria Voltolini *03\09\1957, Marlene Maria Voltolini *12\07\1960, Aquilina Voltolini *21\11\1958, Maria Aparecida Voltolini *25\08\1963, Altair Luiz Voltolini *18\08\1968, Luiz Paulo Voltolini *10\07\1970 falecido dia 27\03\1988 aos 18 anos –morto por um companheiro durante uma caçada.
5.8.6.7 – Moacir Severino Voltolini*02\09\1953 Morro da Onça, Nova Trento casou dia 16\08\1975 com Juraci Girola e tiveram filhos:
5.8.6.8 - Salete Maria Voltolini*03\09\1957 em Nova Trento, casou com Nilto Melsi em 13\01\1979 e tiveram apenas uma filha:
Rosangela Melsi casada com Juarez luiz Pezzini.
Adriana Voltolini*10\10\1977, Crisley Voltolini*25\05\1991
5.8.7 – Elvira Voltolini *17\05\1928 Morro da Onça em Nova Trento, agricultora, casou dia 24\04\1954 com Ricieri José Battisti e tiveram filhos:
Ivone Maria Battisti* 18\06\1962, Alcione João Battisti* 30\01\1968.
 
6 – Prospero Voltolini *10\12\1852 em Borgo Valsugana\Italia, filho de Antonio Voltolini casou em 23\12\1875 com Thereza Cadore, emigraram para o Brasil em 26\12\1875, ocuparam os lotes 15 e 17 na colônia Itajahy, que hoje é a rua principal de Nova Trento, tiveram duas filhas. Em 23\10\1880 morre Thereza em virtude de complicações depois do parto da segunda filha. Próspero então com uma filha pequena e outra recém nascida, casou em 12\02\1881 com Luiza Pierottoni, ela com apenas 17 anos, filha de Marcos Pierottoni e de Úrsula Gatti, ele já com 29 anos e duas filhas: Próspero em meados de 1886 resolve mudar para o Uruguai onde veio a faleceu na localidade de Coleones dia 01\12\1888 com 36 anos de idade por causa desconhecida.
6.1 – Maria Voltolini * 16\01\1877 e Thereza Josepha Voltolini *10\10\1880
6.1 – Maria Voltolini nasceu em Nova Trento dia 16\01\1877, casou com José Tamanini em 15\06\1897 e não tiveram em virtude de sua morte no parto do primeiro filho, falecendo ela e o bebe.
6.2 – Thereza Josepha Voltolini * 10\10\1880 Bezenello em Nova Trento, agricultora,  casou dia 19\06\1902 com Jose Sperandio, ocuparam um terreno de 100.000 m² nos fundos do lote 23 o qual custou a José em torno de 180.000 Reis e que foram pagos em 14\01\1908. Tiveram filhos:
Jacó Pedro Sperandio *02\05\1905, Maria Inacia Sperandio *28\05\1906, Joaquim Bernardo Sperandio * 06\04\1908 + 29\04\1908 – faleceu com 15 dias – Clementina Sperandio *06\06\1909, Marta Ana Sperandio *23\10\1913, Angelina Sperandio *31\03\1917.
7 – Giudita Voltolini *16\07\1853 Borgo Valsugana\Italia, filha de Antonio Voltolini emigrou para o Brasil em 26\12\1875, casou dia 25\09\1876 em Nova Trento com Adamo Conci, foram o segundo ocupante do lote numero 26, linha Ribeirão Nova Trento, terreno adquirido em 09\10\1896 medindo 63.000 m². Giudita faleceu em 01\06\1937 às 17:00 aos 81 anos de idade em Nova Trento. Tiveram filhos:
José Anjo Conci*30\12\1878, Maria Ana Conci*13\10\1990 fal bebe, Maria Ana Conci*01\04\1882, Carlos Conci *29\11\1884.

8 – Antonio Giovani Voltolini (João Voltolini)*10\05\1857 em Borgo Valsugana\Italia, filho de Antonio Voltolini, emigrou para o Brasil em 26\12\1875, junto de seus pais e irmãos, Instalou-se no lote 23 – Linha Morro da Onça com seus pais, pois João (como era conhecido) era solteiro. O lote 23 fora colocado em seu nome, media 250.000 m² conforme medição realizada em Abril\1880 pelo então agrimensor Antonio Carlos Rodrigues de Lima que ao relatar às autoridades da Colônia, as condições do lote, fez o seguinte comentário “Este lote tem casa, plantações, porém suas terras são em geral péssimas”. João conheceu Thereza Fontanelli, no navio quando da vinda para o Brasil, continuaram namorando até que em 05\02\1879 casaram em Nova Trento. Thereza nasceu em 1861 na cidade de Borgo Valsugana\Italia. João pagou pelo lote a quantia de 291.309 Reis, terminando de pagar em Fev\1905 com seus serviços de mão de obra na construção da estrada que liga Biguaçu a Tijucas. A estrada foi inaugurada em 1906. João tinha a profissão de pedreiro e entre muitas obras que fêz sito algumas: sua própria casa no Morro da Onça em Nova Trento, casa ponpuda para a época, pois continha três andares, toda de tijolos e que quando autoridades vinham da capital, se hospedavam não na cidade e sim lá em sua casa no Morro da onça, mais tarde foi reduzida para dois andares e vendida para a família Motta e logo em seguida foi adquirida por Hercilio Voltolini que é o atual proprietário.  Outra obra é a igrejinha, na mesma rua onde morava e que eram rezadas missas quando da vinda de algum padre mais ou menos uma vez ao mês e nos outros domingos eram rezados terços e que por sinal era Agostino Antonio Leonardo Voltolini (Augusto) meu bisavô quem fazia a frente do terço. Outra obra importante foi no morro da cruz ajudou na construção das obras lá existentes, onde está à imagem de Nossa Senhora do bom Socorro, vinda da França. Anos mais tarde João e a família mudou-se para Centro de Moura em Canelinha\SC. Tiveram cinco filhos: Thereza e João moravam no Centro de Moura no Município de Canelinha, junto com seu filho Luiz, pois já estavam com a idade avançada, ele com 77 anos e ela com 75. Na propriedade existia um engenho de farinha a 600 metros da casa, lá no engenho Luiz fez um descascador de arroz. No dia 15\07\1935 pela manhã, Thereza leva arroz para descascar para ser usado no almoço, colocou a metade e mais tarde voltaria para descascar o restante. Às 11h30min voltou ao descascador para buscar o arroz. Próximo do engenho, João estava construindo uma casa, pois um neto iria se casar dentro de quinze dias. Thereza passou e disse; João vá para casa, já é quase meio dia e foi para o engenho. Enquanto isso Francisca (neta) começou a arrumar a mesa, colocando os pratos e talheres, e como de costume, cada membro da família normalmente tem um lugar cativo junto à mesa. Francisca ao colocar o prato no local onde Thereza costumava sentar, teve um pressentimento (escutou um grito forte) e sua mãe que estava no local, nada escutou.  Francisca lembrou que a avó foi ao engenho e estava demorando, foi correndo ao encontro da avó e a encontrou acidentada e já sem vida. Naquele tempo as mulheres usavam vestidos longos até ao chão e bem rodados e o tecido era muito forte. Thereza ao colocar o arroz no local, o engenho em funcionamento, os dentes da engrenagem pegaram seu vestido puxando-a com as pernas para cima passando pelo meio das engrenagens e ficando de pé no outro lado, momento em que o engenho parou de funcionar. Thereza foi encontrada já sem vida de pé entre as engrenagens do engenho. O velório foi muito comovente, Thereza e João eram muito queridos pela comunidade, no enterro calcularam umas 400 pessoas. Thereza Fontanelli foi uma das primeiras professoras no Morro da Onça em Nova Trento, pois já era alfabetizada na Itália, além de ter sido parteira.  Tiveram seis filhos:
Jose Antonio Voltolini *20\02\1880, Próspero Maria Voltolini *14\04\1882, Joaquim Maria Voltolini * 21\11\1889, Luiz Maria Voltolini *21\06\1886, Anunciata Ignacia Voltolini *18\03\1892, Maria voltolini falecida dia 04\11\1896 recém nascida.
8.1 – Jose Antonio Voltolini *20\02\1880 no Morro da Onça em Nova Trento, neto de Antonio Voltolini, agricultor, casou dia 19\07\1901 com Maria Josefa Sperandio*29\12\1883, requereu, junto ao Governo, um terreno, alegando não ter terras para trabalhar e existir uma área de terras devolutas nos fundos dos lotes 23 e 25, Morro da Onça. O terreno dista cerca de 7 km da Vila de Nova Trento e 1,5 Km da estrada de rodagem. Propõe-se a comprar destas terras, a quantia de 30 Hectares mediante pagamento a vista e com as despesas de medição por sua conta. Seu pedido foi atendido pelo Governo em 07\11\1901. Pagou pelo terreno 1,2 Reis o metro quadrado conforme resolução número 37 de 1899. Tiveram cinco filhos: José casou-se novamente dia 22\09\1917 em Nova Trento com Tereza Dalsosso. José faleceu dia 30\01\1957 aos 76 anos de idade.
Vicente Maria Voltolini * 03\07\1903, Inacio Martin Voltolini * 17\07\1906, Margarida Carlota Voltolini*1908, Cecilia Antonia Voltolini* 03\11\1910 - Freira, Luis Voltolini*01\09\1916.
8.1.1- Vicente Voltolini *03\07\1903 natural de Nova Trento, bisneto de Antonio Voltolini, agricultor, casou com Maria Trainotti e tiveram 10 filhos:
Geraldo Vicente Voltolini -  Padre, Lurdes Voltolini, Elizeu Vicente Voltolini, Carmelino Voltolini,  Valdir Vicente Voltolini, José Voltolini,  Antonio Voltolini, Terezinha Maria Voltolini* 22\05\1929, Rosa Voltolin, Getulio Voltolini.
8.1.1.3 – Elizeu Vicente Voltolini *Nova Trento, profissão: Tecelão, casou com Maria Eleonora Cardoso, mudaram-se para Blumenau\SC, e tiveram 8 filhos:
Elizabete Maria Voltolini * 23\06\1960 – Auditora  -GM São Paulo, Edson Voltolini * 03\07\1961 – Mecânico de motos, Sonia Regina Voltolini * 26\11\1963 – Bordadeira – solteira, Sandra Regina Voltolini * 23\02\1965 – Encarregada malharia – Solteira, Paulo Cesar Voltolini * 23\08\1966 – Programador Textil, Gianete Voltolini  - faleceu bebe,  Beatriz Voltolini * 16\06\1970 – Caixa de supermercado .
8.1.1.3.2 – Edson Voltolini * 03\07\1961, profissão: Mecânico de motos casou com Daniela Lopes, residem em Blumenau e tiveram um filho:
 Cristian Henrique Voltolini * 22\03\1990 – Trabalha na Hering
8.1.1.3.6 – Paulo Cesar Voltolini * 23\08\1966, profissão: programador têxtil casou com Celma Cardoso Dutra e tiveram dois filhos:
Bruno Vicente Voltolini * 07\06\1988 – Estudante e Larissa Voltolini * 28\07\1996 – Estudante
8.1.1.3.8 – Beatriz Voltolini * 16\06\1970, profissão: Caixa casou com Francisco Terlecki e tiveram uma filha:
Karina Paola Voltolini Terlecki * 17\05\1997 - Estudante
8.1.1.6 – José Voltolini *1930, Nova Trento, profissão:  Agricultor, residiu em S.João Batista\SC, casou com Maria Cipriani, mudou-se para Blumenau em 1968 com toda a família, aprendeu a profissão de tintureiro, tiveram 10 filhos:
Celio Voltolini – caixa, frentista em posto de gasolina, Vanda Voltolini  - costureira, Helio Voltolini – policial militar, Edio Voltolini  - Estofador, Dalva Voltolini – Costureira, Armando Luiz Voltolini * 21\08\1961  -Vidreiro (cristal), Dario Voltolini  -Moto Boy, Jaime Voltolini – Pedreiro, Claudio Voltolini – Mecânico de motos,  Adolar Voltolini  - Policial Militar.
8.1.1.6.6 – Armando Luiz Voltolini *21\08\1961, São João Batista, mudou com a família para Blumenau em 1968, profissão: Tecelão casou-se com Ledir dos Santos, e tiveram três filhos:
Diego Voltolini * 21\08\1985 – Tecelão, Dalvan Voltolini * 24\12\1988 – Peças equip. Eletrônicos, Daise Voltolini * 12\09\1989 - Caixa.
8.1.2 – Inacio Martin Voltolini * 17\07\1906 em Nova Trento, bisneto de Antonio Voltolini, casou com Maria Cim e tiveram onze filhos:
João Voltolini * 27\04\1948, agrônomo, reside em Joinville casou com Zelandia da Silva Ramos * 22\11\1947, Hercilio Voltolini  esposa Maria Vargas , Maria de Lourdes Voltolini esposo Geraldo Voltolini, Juvenal Voltolini esposa Maria Borges, Dorvalina Voltolini esposo Ilario Witkoski, Hilario Voltolini esposa Anita Simas, José Voltolini – faleceu aos 13 anos, Rosa Voltolini esposo Pedro Maximiano Zonta, Armando Voltolini esposa Maria do Carmo Azevedo, Zilma Voltolini esposo Pedro Pereira, Hilda Voltolini –solteira.
8.1.2.11 – Hilda Voltolini * 08\09\1958 em São J. Batista, profissão: Preparadeira ( Sapateira ), reside em São João Batista\SC e é Solteira.
8.1.3 – Luiz Voltolini * 01\09\1916 em Nova Trento, bisneto de Antonio Voltolini, agricultor, saiu de Nova Trento e fixou residência em Massaranduba\SC casou com Etelvina Luchini * 03\08\1928 e falecida em 24\08\1973 e tiveram 5 filhos: Luiz Faleceu dia 24\03\1996.
Mario Voltolini *16\08\1946, Valerio Voltolini – taxista em Blumenau, Gertrudes Voltolini – Guaramirin, Maria Voltolini, Ivo Voltolini – Gravatá\SC.
8.1.3.1 –Mario Voltolini *16\08\1946 casou com Zenaide Safanelli *27\09\1950 residem em Massaranduba\SC profissão :comerciante (lanchonete) e tiveram 4 filhos:
Sandro Voltolini * 15\02\1970, Jair Voltolini * 17\02\1971, Simone Voltolini * 04\07\1976, Fabiano Voltolini * 18\09\1977.
8.1.3.1.1 – Sandro Voltolini * 15\02\1970 casou com Daniele Gonçalves e tiveram dois filhos:
Lucas Voltolini e Julia Fernanda Voltolini
8.1.3.1.2 – Jair Voltolini * 17\02\1971 casou com Marli Sadzinski e não tiveram filhos.
8.1.3.1.3 – Simone Voltolini * 04\07\1976 casou com Vilmar Olczyk e tiveram dois filhos:
Eduardo Olczyk e  Ana Luiza Olczyk  * 20\05\2007
8.1.3.1.4 – Fabiano Voltolini * 18\09\1977 casou com Simone Koslopp, residem em Massaranduba\SC profissão: comerciante (lanchonete) e tem um filho:
Bruno Vinicios Voltolini * 02\01\2007
8.1.3.4 – Maria Voltolini * 28\05\1957  casou com Jaime Luiz Gerhardt * 06\06\1952 residem no Estado de Mato Grosso e tiveram três filhos:
Luiz Fernando Gerhardt *07\05\1978, Jean Carlo Gerhardt * 02\05\1982, Tainara Gerhardt * 09\09\1999
8.1.5 – Margarida Carlota Voltolini *04\11\1908*Morro da Onça em Nova Trento, agricultora, faleceu aos 38 anos de idade de tuberculose, era casada com Paulo Piva e tiveram 7 filhos:
Paulina Piva *14\09\1932, Celio Piva, Izaltina Piva* 10\01\1936, Maria de Lurdes Piva*21\01\1939, Vergilio Piva,  Luiz Piva – faleceu bebe, Mario Piva – faleceu bebe, Nazario Piva *17\12\1933.
8.2 – Próspero Maria Voltolini *14\04\1882 Morro da Onça em Nova Trento, neto de Antonio Voltolini, agricultor, casou com Fortunata Andreolli e logo em seguida mudou-se com a família para a localidade de Santo Antonio no Município de Taió. Gostava de música, era o maestro do coro da igreja da localidade. Próspero faleceu em 18\01\1956 aos 74 anos de idade, vítima de infarto. Segundo um de seus netos, Próspero fazia uma polenta, derrepente caiu subtamente para traz, foi socorrido, mas já era tarde. Próspero está enterrado no cemitério Municipal de Taió. Tiveram doze filhos:
Clara Voltolini*09\10\1909, Barbara Voltolini*07\06\1911, solteira, era aleijada. Germano Voltolini *18\08\1913, Maria Antonia Voltolini*15\03\1915, Antonio Voltolini*11\11\1917 – Padre, Paschoa Tereza Voltolini * 31\03\1919 - Freira, Carmelina Joaquina Voltolini * 05\08\1921, Inacio Marcos Voltolini +17\08\1923, Marcos Voltolini *19\12\1924, Braz Antonio Voltolini* 27\09\1927, Mario Voltolini *16\08\1929, Ignacia Dionizia Voltolini*14\03\1936.
8.2.1 – Germano Voltolini *18\08\1913  em Nova Trento, bisneto de Antonio Voltolini, sempre trabalhou na agricultura,  casou em 10\05\1941 com Ines Bertotti *01\01\1916  e falecida em  14\06\2004. Nos primeiros anos de casado, morou em frente ao sogro, João Bertotti. Em 1943 já com o primeiro filho nascido e com a esposa grávida do segundo, fugiu para o mato, permanecendo escondido por uma semana, até que a força militar passasse, pois o exército estava recrutando jovens para ficar a disposição, pois o Brasil havia entrado na II guerra mundial. Foi um período muito difícil. Em 1946 deixou Nova Trento e foi se aventurar na região de Taió, local para onde seu pai Próspero havia mudado anos antes. Alugou umas terras na localidade de furnas, vila São Luiz, hoje pertencente ao Município de Salete,  terras estas pertencente a Bernardo Razini que havia viuvado e retornara a Rodeio para perto dos filhos. A casa era na verdade um rancho pouco mais ajeitado, a roça começava logo ao sair da porta da frente. Plantava milho, arroz do seco, feijão e fumo. Ao redor da casa, papagaios faziam seus ninhos nos coqueiros ali existentes. Dois anos mais tarde, Germano comprou um terreno de 15 hectares e construiu um rancho grande. Metade casa e metade paiol e a estrebaria. Com este terreno, criou todos os filhos, dando estudo até o ginasial. Os filhos já todos criados, começaram a seguirem seus rumos e o casal ficou só. Foi então que o filho Antonio, conversou com os demais e resolveram trazer o pai para Blumenau. Convenceu Germano a vender a terra, e logo após a venda, (1987) adquiriu um terreno na Velha Central, onde construiu uma casa de madeira (madeira vinda do terreno vendido). Viveu ali, sempre acompanhado da filha Terezinha, até seus últimos dias. Faleceu com 89 anos de idade. Causa morte: Infarto. Relata um de seus filhos que o casal e a filha estavam indo para a missa, a pé, e Germano foi ficando para traz, elas foram se distanciando até que Germano caiu, socorreram, mas já havia falecido. Tiveram treze filhos:
Arlindo Roberto Voltolini * 11\01\1942, Clara  Voltolini *07\06\1943, Jose Luiz Voltolini * 14\03\1945, Antonio Mario Voltolini *27\12\1947, João Alberto Voltolini * 23\07\1950, Terezinha Inacia Voltolini *28\11\1951, Benjamin Voltolini * 20\11\1953, Alcides Voltolini * 28\01\1956, Tarcisio Leopoldo Voltolini * 02\01\1958, Elenir Salete Voltolini * 29\05\1962.
8.2.1.1 – Arlindo Roberto Voltolini *11\01\1942 em Nova Trento, aos quatro anos de idade mudou com seus pais para a localidade de São Luiz, pertencente na época  ao Município de Taió e hoje pertencente ao Município de Salete, estudou na escola de São Luiz e em 1953 passou 5 anos no seminário Nossa Senhora Salete, em Ribeirão Grande naquele Município. Em 1958 foi transferido para o seminário de Azambuja no Município de Brusque onde iniciou o ensino médio e em 1959 foi continuar os estudos em Rio do Sul. (Curso Técnico em Contabilidade). Em 1961 foi servir ao exército em Lages, aproveitou também para concluir os estudos no Colégio Diocesano. Ao sair do exército, voltou para Taió e foi trabalhar no Escritório de Contabilidade de seu tio Inacio Voltolini. Em 1964, abriu na cidade uma agência bancária do BESC e o convidaram para ser funcionário.  Deixou o escritório do tio e começou no banco. Sua ascenção foi muito rápida, pois em 3 anos já era gerente de agência. Casou em 24\07\1965 com Maria de Lourdes Lenzi *03\06\1947. De Taió foi transferido para Benedito Novo e em 1970 solicitaram sua transferência para Capinzal, a qual se negou e aproveitou para pedir demissão, pois já havia passado no vestibular para Direito na FURB e se formou em 1974. OAB nº 1816.  De 1970 a 1974 trabalhou numa empresa de seguros, e em Março de 1974 foi para o SEBRAE, e em Fev\1976 mudou-se com a família para Criciuma, onde permanece até os dias de hoje. Em Criciuma trabalhou durante 25 anos na Industrial Convento SA, no inicio como assessor do Presidente e depois como Diretor de Markting. Em 1999 saiu da empresa e começou a trabalhar na Manfredini & Schianchi (empresa italiana). Tiveram quatro filhos:
Darley Fulvio Voltolini* 09\06\1966, Juliano Andre Voltolini * 03\06\1968, Jean Carlo Voltolini, Arlindo Roberto Voltolini Filho.
8.2.1.1.1 – Darley Fulvio Voltolini *09\06\1966, Arquiteto pela Universidade Federal de Santa Catarina e Mestre em Arquitetura pela Universitat  Politécnica de Catalunya\ Espanha,  casou com Janaina Prevedello *14\08\1976, trabalha em sua  Empresa:  Voltolini Arquitetura na cidade de Florianópolis\SC. Tiveram uma filha:
Mel  Prevedello Voltolini * 25\06\2006
8.2.1.1.2 – Juliano Andre Voltolini *03\06\1968, Representante Comercial, casou com Giovana Cruz Milioli * 13\06\1969 e tiveram dois filhos:
Juliana Milioli Voltolini *28\07\1995 e  Arthur Milioli Voltolini * 23\02\2005
8.2.1.1.3 – Jean Carlo Voltolini  casou com Ellen Wetzel Recchia * 29\09\1970 e tiveram uma filha:
Julia Recchia Voltolini *21\08\2005
8.2.1.1.4 – Arlindo Roberto Voltolini Filho, Profissão: Advogado reside em Criciuma\SC, casou com Cristiane da Rosa Cardoso * 12\08\1975 e tiveram dois filhos:
Beatriz Cardoso Voltolini * 20\10\2003 e  Rafaela Cardoso Voltolini * 12\12\2006
8.2.1.2 – Clara Voltolini * 07\06\1943 em Salete\SC, agricultora, casou em 09\05\1964 com Delmo Tamanini * 08\05\1941, mudam-se para Rodeio\SC, permanecendo por lá 33 anos, sempre trabalhando com agricultura, cultivo de arroz irrigado, mudaram-se para Blumenau em 2004 e tiveram seis filhos:
Rita Tamanini * 11\02\1965 – Ciências Contábeis, Ozir Tamanini * 29\06\1966 – Adm de Empresas, Zilda Tamanini * 26\10\1970 * Ciências, Lurdes Tamanini * 06\12\1971 – faleceu bebe, Lino Tamanini * 21\07\1973 – faleceu bebe,  Zelia Tamanini * 27\10\1975 – Ciências Contábeis.
8.2.1.4 – Antonio Mario Voltolini * 21\12\1947 em Taió\SC, formado em Economia, reside em Blumenau\SC, atua no ramo farmacêutico, casou com Adelina Terezinha Broleze* 09\09\1955 e tiveram três filhos:
Camila Broleze Voltolini * 22\05\1976  - Engenheira Química, Vinicius Broleze Voltolini * 24\06\1977 –Administrador de Empresas, reside na Carolina do Norte\USA  (Estados Unidos), Elisa Broleze Voltolini * 03\12\1982 – Relações  Internacionais, reside em Denver\USA (Estados Unidos).
8.2.1.7 – Alcides Voltolini * 28\01\1956, em Taió\SC, reside em Blumenau\SC, Técnico em Segurança do Trabalho, atualmente atua  como instrutor de Auto Escola, casou com Nalzira Gonçalves *11\04\1956 e tiveram três filhos:
Alexandre Voltolini * 20\06\1981 – Comerciario, Fernando Voltolini * 17\03\1984 – Jogador de futebol – XV de Piracicaba\SP, Patricia Voltolini * 05\05\1985 - Escriturária
8.2.1.8 – Tarcisio Leopoldo Voltolini *02\01\1958 Salete\SC, em 1986 morou no Mato Grosso, em 1987 voltou para Blumenau, foi escriturário, atualmente é pedreiro, casou com Osmarina Polastri * 16\12\1960 e tiveram dois filhos:
Bruno Roguer Voltolini  *24\04\1990 – Tec Informática e  Angelo Giovani Voltolini * 11\11\1994  -Estudante.
8.2.1.9 – Elenir Voltolini * 29\05\1962, solteira, professora, reside em Londres\Inglaterra.
8.2.2 – Braz Antonio Voltolini *27\09\1927 em Nova Trento, bisneto de Antonio Voltolini, casado com Lucina Zancanella, tiveram oito filhos:
Mario Inacio Voltolini esposa Maria Fiamoncini, Maria Clotilde Voltolini esposo Roberto Hedler, Tarcisio Voltolini esposa Taisa, Eli Solamita Voltolini esposo Marcio Berti, Antonio João Voltolini esposa Adriana Santimoni, José Mateus Voltolini esposa Fernanda Nonato, Oracides Leopoldo Voltolini – solteiro, Carmen Marisa Voltolini esposo Mauricio Herzog.
8.2.3 – Inacio Marcos Voltolini *17\08\1923 Morro da Onça em Nova Trento, bisneto de Antonio Voltolini, residiu em Taió\SC, contabilista, casado com Eleonora Schubert nascida em 19\10\1935, tocava diversos instrumentos musicais, formou em companhia de outros amigos, o conjunto “Os Coringas”na cidade de Taió\SC, depois comprou uma churrascaria naquela cidade, teve diversos problemas por causa da bebida, desanimou, entrou em depressão e veio a falecer em 10\08\1999 aos 76 anos de idade.Tiveram três filhos:
Julio Cesar Voltolini * 08\02\1967, Luiz Carlos Voltolini * 14\03\1969 - Assistente Adminbistrativo em Escola Municipal e  Denise Rosana Voltolini * 27\03\1971 – escrituraria.
8.2.3.1 – Julio Cesar Voltolini * 08\02\1967 em Rio do Sul\SC, Doutor em Biologia Vegetal pela UNESP de Rio Claro\SP, Mestre em Zoologia pela USP, Biólogo pela UFSC, professor concursado pela Universidade de Taubaté onde leciona: Ecologia, Bioestatística, Evolução e Educação para a Ciência. Membro eleito do Conselho Científico da Sociedade de Ecologia do Brasil, membro da International Association for Statistical Education. Presta serviços de assessoria em planejamento de amostragem e análise estatística para projetos de graduação, mestrado e doutorado. Participou de trinta congressos no Brasil e nove congressos no exterior. Estado civil: Solteiro.
8.2.4 – Mario Voltolini * 16\08\1929 Morro da Onça em Nova Trento, bisneto de Antonio Voltolini, residiu em Taió\SC, trabalhou como Contador, e em 1968 foi trabalhar na cidade de Catanduvas\SC, e em 25\12\1969 ( dia de Natal ) buscou toda a família (a mudança foi encima de um caminhão de areia ) para morar em  Joaçaba\SC, onde permanece até nos dias de hoje. Durante muitos anos trabalhou como Juiz de Paz, casou com Rosalina Sotopietra * 18\11\1938 e tiveram quatro filhos:
Maria Lucia Voltolini , Celia Regina Voltolini, Celio João Voltolini * 22\04\1963 – Contador. Odemar Jose Voltolini .
8.2.4.1 – Maria Lucia Voltolini  casou com Leonildo Dagostini e tiveram três filhos:
Fabia Regina Dagostini, Alan Dagostini e Naiara Dagostini
8.2.4.2 – Celia Regina Voltolini casou com Valdecir Delavechio e tiveram uma filha:
Barbara Delavechio.
8.2.4.3 – Celio João Voltolini * 22\04\1963 em Taió\SC, em 25\12\1969 dia de Natal )seu pai mudou com toda a familia para Joaçaba\SC, ( a mudança foi encima de um caminhão de areia ) aos 10 anos de idade já trabalhava de empilhador de vassouras numa serraria, foi Office Boy, gerente de rede de lojas fotográficas, casou em 30\01\1986 com Jurema Ruth, foram morar em Irani\SC, formado em Ciências Contábeis, lá manteve um escritório Cantábil, logo em seguida voltou para Concórdia, abriu uma empresa de informática, fechou a empresa, abriu um escritório contábil , o qual permanece em atividade e tiveram duas filhas:
Karine Ruth  Voltolini * 19\06\1989 – Estudante e  Scheila Ruth Voltolini * 31\10\1991 – Estudante.
8.2.4.4 – Odemar Jose Voltolini casou com Marizete Aparecida Espolti e tiveram dois filhos:
Raira Voltolini e  Ramon Voltolini
8.2.7 – Carmelina Joaquina Voltolini * 05\08\1921, residente na cidade de Taió\SC , bisneta de Antonio Voltolini, agricultora, casou com Eduardo Sotopietra * 01\01\1925 e falecido em 01\05\1995. Carmelina faleceu dia 11\01\2008. Tiveram onze filhos:
Marta Maria Sotopietra * 02\02\1948 – Agricultora, Terezinha Antonio Sotopietra * 16\07\1949 – Agricultora, Maria Rosalia Sotopietra * 29\10\1950 –Agricultora, Leopoldina Sotopietra *22\09\1953 – Agricultora, Irineu José Sotopietra * 27\03\1956, Aparecida Dolores Sotopietra * 12\09\, Benilde Polina Sotopietra * 01\12\1957, Antonio Eduardo Sotopietra * 06\04\1959, Vilmar Sotopietra * 27\05\1961, Raulino Francisco Sotopietra * 04\10\1962, Gentil Sotopietra * 27\05\1964.
8.2.8 – Ignacia Dionizia Voltolini *14\03\1936 residente em Taió\SC, bisneta de Antonio Voltolini, profissão: Do lar, colabora a mais de 25 anos na igreja católica de Taió\SC, casou com Modesto Fabris * 05\08\1937 e falecido dia 24\08\1977 morte causada por um infarto logo após ter participado de uma partida de futebol. Tiveram dois filhos:
Eliani Mari Fabris * 26\03\1967 e  Doalcei Luiz Fabris * 14\02\1969  e falecido em  04\01\2006
8.2.9 – Clara Voltolini *09\10\1909 Morro da Onça em Nova Trento, bisneta de Antonio Voltolini casou com Angelo Cipriani e tiveram filhos:
Dilma Antonieta Cipriani *23\08\1936, Waldemiro Cipriani *08\05\1938. 
8.2.10 – Maria Voltolini *15\03\1915 em Nova Trento  casou em 24\09\1938 com João Benjamin Bertotti e tiveram 11 filhos: Maria faleceu dia 24\04\1995 causa morte: complicações cardíacas.
Maria de Lourdes Antonia Bertotti  *12\09\1939 – Professora, Helena Bertotti * 31\12\1940 – Do lar, Benilde Josefina Bertotti * 21\12\1941 – Pós graduada em Pedagogia, Gertrudes Benta Bertotti *01\07\1943 e falecida em  13\01\1985 – Professora,  Eide Ana Bertotti * 11\11\    - Corretora de imóveis,  Benta Olga Bertotti * 11\01\    - Empresária, João Antonio Bertotti *17\07\1948 – Fazenda marinha (criação de ostras), Bernadete Josefina Bertotti * 28\03\1950 – Administração de Empresas, Maria Salete Bertotti * 09\09\   - Escritório Contábil, Mario Jose Bertotti * 20\05\1955 – Administração de Empresas,  Sueli Maria Bertotti * 23\04\1957 – Enfermeira (curso superior de enfermagem).
8.3 – Joaquim Maria Voltolini *21\11\1889 em Morro da Onça, Município de Nova Trento, neto de Antonio Voltolini, agricultor, casou com Maria Franzoi mudou-se com a família  para a localidade de valada das cobras em Rio do Sul e mais tarde foram para uma localidade chamada Baguaçu em \lontras \SC e tiveram 15 filhos: Causa morte: Cirrose hepática.
Ana Dorvalina Voltolini *26\09\1925, Valentim Voltolini *07\01\1915 Fernando Agostinho Voltolini , Guilherme José Voltolini*28\04\1923,cometeu suicídio, Paulo Voltolini *09\08\1924, Angelo Maria Voltolini * 23\09\1926, Nilo Cosmo Voltolini *10\11\1927, Elizeu Venancio Voltolini*01\02\1933, Angelina Maria Voltolini* 20\02\1916, Albertina Voltolini –solteira, Mercede Anunciata Voltolini*06\02\1920, Marta Palmira Voltolini * 07\04\1922, Rosa Fátima Voltolini* 29\06\1930, Flavia Voltolini *23\11\1931, Nicolau Thiago Voltolini* 30\01\1929 –faleceu ainda bebe com seis meses de idade.
8.3.1 – Ana Dorvalina Voltolini *26\09\1925, Morro da Onça no Município de Nova Trento, bisneta de Antonio Voltolini, quando a família mudou-se para Valada das Cobras em Rio do Sul, permaneceu no Morro da Onça na casa de seu tio José. Anos mais tarde, Joaquim, seu pai, veio buscar a filha para se juntar aos demais irmãos, José, não quis devolver a sobrinha, pois havia criado como filha. Conversa vai conversa vem, Joaquim conseguiu convencer o irmão a devolver a filha. Ana casou com Marcilio Moreira* 12\01\1922, residem no Município de Apiuna\SC. Tiveram dez filhos:
Aristides Moreira,  Leopoldo Moreira *09\03\1952 – Solteirão – cuida dos pais, Nelson Moreira,  Paulo Moreira, Osmar Moreira, Nilton Moreira, Dilza  Moreira, Marlene Moreira, Maria de Lourdes Moreira, Marli Moreira. 
8.3.3 – Fernando Agostinho Voltolini*Nasceu em Nova Trento, bisneto de Antonio Voltolini, agricultor casou com Sofia Sperandio e tiveram sete filhos: faleceu de acidente: ao descer do ônibus em Apiuna\SC foi atropelado.
Marlene Voltolini, Marli Voltolini, Norma Voltolini, Nelson João Voltolini, Nilton Agostinho Voltolini, Amarildo Jose Voltolini, Claudio Antonio Voltolini.
8.3.6 – Angelo Voltolini  *23\09\1926 em Nova Trento, bisneto de Antonio Voltolini, agricultor na localidade de Subida no município de Ápiuna\SC, casou em 20\01\1951 com Celina Rosa Voltolini (prima), mudaram para Cascavel\PR, exerceu a profissão de carpinteiro em Cafelândia\PR e em 1979 retornou para Santa Catarina e foi morar em Blumenau, exercendo a profissão de carpinteiro e pedreiro na Construtora Stein SA. Há 16 anos trabalha com horticultura. Tiveram onze filhos:
Anair Voltolini * 18\09\1952 – Freira na cidade de Roma\Italia, Anadir Maria Voltolini *08\08\   - Do lar, Araci Conceição Voltolini  falecida em  03\03\2002, Alaide Bernardina Voltolini * 06\03\1957 – Operadora de Máquina (prod hospitalar), Arlete Maria Voltolini * 07\08\1959   - Operadora de máquina (toalhas), Anestor Joaquim Voltolini * 21\05\1960    - Urdidor (preparo de fio para tecelagem), Arli Luzia Voltolini * 21\05\1962 - Vendedora autônoma, Alice Inês Voltolini *01\07\1964   - Sindicalista, Ademar Tarcisio Voltolini * 16\11\ - Vendedor autônomo, Aneli Terezinha Voltolini * 18\01\1969 - Do lar, Anacleide Voltolini * 23\06\1973 – Sindrome de Dawn .
8.3.6.5 – Arlete Maria Voltolini *07\08\1959 reside em Blumenau\SC , profissão: operadora de máquina (toalhas), casou com Neocir Favaro e tiveram dois filhos:
Alyson Favaro  * 23\02\1983 – Comerciante ( restaurante em Joinville )e Diego Favaro * 04\04\1985 – Vendedor  (lojas de peças p\moto ).
Arlete Maria Voltolini, divorciou de Neocir Favaro e teve um relacionamento amoroso com outra pessoa, teve um outro filho o qual registrou  somente em seu nome:
Andre Angelo Voltolini * 05\05\1994 - Estudante
8.3.6.6 – Anestor Joaquim Voltolini * 10\11\1960 profissão: urdidor (preparo do fio para tecelagem) casou com  Inês* 19\12\1961 residem em Blumenau\SC e tiveram duas filhas:
Daniela Voltolini *02\11\1986 – Secretária e Daiane Voltolini * 22\03\1989 - Vendedora
8.3.6.7 – Arli Luzia Voltolini * 21\05\1962 Blumenau\SC casou com Rubens Rossi *28\11\1964 mudou-se para Cascavel\PR em 1992 , profissão: vendedora autônoma e tiveram dois filhos:
Heloyse Rossi  * 21\09\1991 – Professora de Ingles e Andre Ricardo Rossi * 21\07\1995 – Estudante
8.3.6.8 – Alice Ines Voltolini * 01\07\1964 casou com Luiz Sborz * 09\01\1952, residem em Blumenau\SC, empresaria no ramo de prestação de serviços, atende ao Sindicato Patronal de Blumenau, tem dois filhos:
Aline Sborz * 16\12\1985 – Instrutora  em Cal Center e Luiz Henrique Sborz * 04\12\1998 - Estudante
8.3.6.10 – Aneli Terezinha Voltolini * 18\01\1969 micro empresária (ofic mecânica ) reside em Blumenau\SC casou com Oscar Hammes * 01\01\1958 e tiveram dois filhos:
Oscar Hammes Junior * 12\12\1989 – Bancário e Thiago Hammes * 12\05\1993  - Estudante
8.3.7 – Nilo Cosmo Voltolini *10\11\1927 bisneto de Antonio Voltolini, ainda solteiro tornou-se comerciante  na cidade de Ibirama\SC casou com Terezia Stupp *15\10\1931 vendeu o comercio ,mudou-se para Presidente Getulio\SC,  comprou um caminhão e foi negociar alimentos, mais tarde comprou uma marmoraria, depois vendeu por que o trabalho tornou-se muito pesado e hoje faz mudas de plantas para reflorestamento, tiveram dois filhos:
Orivaldo Voltolini *21\05\1955 – Padre em Americana\SP e Osni Voltolini *21\04\1961 – Gerente de cooperativa de alimentos
8.3.7.2 – Osni Voltolini *21\04\1961 gerencia uma cooperativa em Presidente Getulio\SC casou-se com Maria de Lourdes da Silva *28\01\1964 e tiveram três filhos:
Maico Voltolini *17\05\1984,Jonata Voltolini *20\08\1990 e Lareza Voltolini *28\01\1999
8.3.7.2.1 – Maico Voltolini *17\05\1984 casou com Beatriz Dietrich *07\06\1986 e tiveram um filho:
Djoselin Dietrich Voltolini *.........
8.3.12 – Marta Voltolini * 07\04\1922 Nova Trento\SC, agricultora, residiu no Rib. Das Cobras em Rio do Sul\SC, casou em 27\10\1945 em Ibirama\SC com Patrocinio Moreira * 13\07\1920, mudaram para a localidade de Subida, município de Apiuna\SC e tiveram onze filhos:
Valmor Moreira * 28\08\1946 – Camioneiro, Valdir Moreira * 25\12\1947 – Camioneiro, Maria Conceição Moreira * 06\02\1949 – Do lar, Claudino José Moreira * 04\03\1950 – faleceu aos 6 meses de idade, Irineu Moreira * 21\08\1951 – Operador de máquinas, Irene Moreira * 21\08\1951 – Costureira, Iracema Moreira * 09\11\1955 – Costureira, Claudete Moreira * 20\07\1958 – Costureira, Fátima Moreira * 13\05\1960 – Costureira, Claudino Francisco Moreira * faleceu com 1 ano e oito meses de idade,  Anair Moreira * 13\11\1963 – Empresária (fábrica de velas). 
8.4 – Luiz Maria Voltolini *21\06\1886 no Morro da Onça em Nova Trento, neto de Antonio Voltolini, agricultor, casou com Tereza Stolf *24\08\1886 e falecida em 09\05\1964, logo nos primeiros anos de casado, mudou-se para o Centro de Moura no Município de Canelinha\SC, sempre trabalhando na lavoura, tinha em sua propriedade um engenho de açúcar, que na época era tocado com juntas de bois. Segundo seu filho Hilário, hoje com 88 anos de idade, em 01\08\1942 deu uma geada muito grande e afetou a plantação de cana do pai e de visinhos, cana esta que então deveria ser colhida e extraída o melado, açúcar e outros derivados, antes que se estragasse na roça. Acordavam cedo e iam dormir tarde da noite para darem conta dos serviços. Foi aí que seu pai pegou um grande resfriado, causando-lhe uma dupla pneumonia e que em 13 dias o levou a morte.  Luiz faleceu dia 13\08\1942.
Bernardino Voltolini * 08\03\1910, Venancio Henrique Voltolini* 18\05\1912, Rosalia Voltolini,  Francisca Maria Voltolini* 08\10\1916, João Voltolini – faleceu aos 14 anos de idade, Serafina Voltolini, Caetano Voltolini * 14\10\1923, Hilario Voltolini *12\01\1924, Maria Voltolini, Rosalina Voltolini, José Voltolini *01\08\1930 – faleceu bebe.
8.4.1 – Bernardino Voltolini* 08\03\1910 em Nova Trento,  bisneta de Antonio Voltolini casou com Bernardina Orsi e tiveram onze filhos:
Celina Rosa Voltolini, Ondina Voltolini, Maria de Lourdes Voltolini, Divo Inácio Voltolin,  Aldo Bernardino Voltolini, Rosa Luiza Voltolini, Dalvo Jose Voltolini, Tereza Voltolini, Valter Voltolini, Altino Voltolini, Bernardino Voltolini, esposa Sandra –instrutor de auto - escola – não teve filhos, morreu de acidente automobilístico.
8.4.3 – Rosalia Voltolini casou com Inacio Orsi e tiveram filhos:
Realino Orsi *03\06\1934
8.4.8 – Hilario Voltolini * 12\01\1924 Canelinha\SC, bisneto de Antonio Voltolini, agricultor, vereador em Canelinha no período 1968\1972, participava no coral da igreja, comprou um caminhão para fazer frete nas redondezas, em 1973 mudou-se para Blumenau\SC, exerceu a profissão de carpinteiro e pedreiro, casou com Amelia Orsi * 06\03\1927 e tiveram 12 filhos e um adotivo:
Luiz Alberto Voltolini * 28\03\1947 – Trabalha com extintores de incêndio, José Bades Voltolini * 21\07\1948 – Camioneiro, Maria Sueli Voltolini *06\11\1949 – Costureira, Maria Claudete Voltolini * 12\01\1951 – Comerciante (bar), João Nilton Voltolini * 02\08\1953 – Camioneiro, Mario Vander Voltolini * 31\05\1956 – Metalúrgico, Maria Bernadete Voltolini * 30\10\1957 – Trabalha com Cortinas, Jonas Inacio Voltolini * 23\06\1959 – Camioneiro, Saulo Levi Voltolini * 22\02\1960 – Vendedor, Maria Alcirene Voltolini * 30\10\1962 – Vendedora Autônoma, Carlos Cesar Voltolini * 04\11\1964 -  Colocador de forro em construção civil, Lucia Maria Voltolini * 03\06\1967 - Vendedora Autônoma, Rosemar Pereira * 23\07\1976 – Filha Adotiva, reside em São Paulo.
8.4.8.11 – Carlos Cesar Voltolini * 04\11\1964 em Canelinha\SC, profissão: comerciante no ramo de forros e persianas casou em 06\02\1989 com Rosa Lucia Luciani *12\12\1965, residem em Blumenau e tem dois filhos:
Bruna Voltolini * 05\11\1989 – Vendedora e  Daniel Voltolini * 16\07\1997
8.5 – Anunciata Ignacia Voltolini* 18\03\1892 no Morro da Onça\ Nova Trento, neta de Antonio Voltolini casou com Theodoro Sperandio, mudaram para Rib. Das Cobras\Rio do Sul\SC, agricultora, faleceu de infarto em 21\01\1951. Tiveram seis filhos:
João Sperandio *17\10\1912, Germano Sperandio *30\10\1914 – faleceu aos oito anos de idade,  Albelino Sperandio, Senator Sperandio *28\12\1925, Amadeu Sperandio, Bentinha Alexandra Sperandio *11\03\1929, Antonia Terezinha Sperandio.
9 – Giovanna Voltolini *13\01\1862 em Schiavon (Veneto) filha de Antonio Voltolini emigrou com seus pais em 25\12\1875 para o Brasil, casou dia 07\04\1883 em Nova Trento com José Sborz. Ocupou ilegalmente o lote 16 com 211.000 m² de terras na linha Morro da Onça em Nova Trento, terreno legalizado e pago com a mão de obra na construção da estrada Tijucas à Biguaçu, região de Florianópolis em 27\02\1905. O terreno custou a José Sborz, 422.000 Reis, ou seja, 2 Reis o m².  Giovanna faleceu em 25\05\1892 em Nova Trento \SC aos 30 anos de idade. Tiveram cinco filhos:
João Maria Sborz *01\09\1884, Luiza Maria Sborz *29\11\1885 – professora morro da onça, catequista, Margherita Maria Sborz* 31\12\1887 fal dia 03\07\1976 aos 89 anos, Anna Sborz*25\03\1892, Domingas Ana Sborz *07\03\1890.

Conclusão:

As situações políticas, sociais e econômicas, do Século XIX, levaram nossos ancestrais a rumarem para o Brasil em busca de melhores condições de vida. Embora, a situação financeira de muitos brasileiros descendentes destes imigrantes não sejam as melhores, eles deixaram o exemplo de coragem e otimismo nesta importante jornada. A pesquisa em si proporcionou-me enorme prazer no descobrimento das nossas origens além do conhecimento de como vivem hoje os descendentes e, importantíssimos a descoberta das causas de muitas mortes. O infarto é a maior causa de morte da nossa família.
As informações colhidas durante a pesquisa levou-me a concluir que todas as pessoas com o sobrenome Voltolini residentes em Nova Trento, São João Batista, Canelinha, Tijucas, Vidal Ramos, Pres. Nereu, Pouso Redondo são todas descendetes de Antonio Voltolini. Nas outras cidades do estado também vivem muitos descendentes de Antonio, mas já misturados com os Voltolini oriundos das outras famílias, por exemplo, Jaraguá do Sul que possui descendentes das três famílias Voltolini.
Sendo assim o mistério foi desfeito e todos os Voltolini residentes em Nova Trento são descendetes da mesma família, ou seja, todos com parentesco entre si.
                                             

Fontes e Referências Bibliográficas

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La Voce Cattólica – 1875-1899